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Como ficariam os carros atuais com pinturas clássicas das corridas de turismo?

Quando se fala em carros de corrida, talvez o visual seja tão marcante quanto seu desempenho na pista — ou até mais. Não faltam exemplos de carros que nunca venceram nenhum título mas, mesmo assim, ficaram marcados no imaginário dos fãs de automobilismo.

Foi pensando nisso que os caras do site inglês Carwow decidiu ver como ficariam algumas pinturas clássicas das corridas de turismo em carros modernos, usando modelos que, em certos aspectos, são equivalentes aos que fizeram fama no passado, seja ele distante ou não.

Os caras tiveram o cuidado de reproduzir fielmente os detalhes das pinturas e aplicá-las de acordo com a linhagem de cada carro. O resultado é de fazer a imaginação acelerar: não seria incrível se as fabricantes decidissem homenagear seu próprio passado e transformar estas ilustrações em realidade?

Volvo V90

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A perua Volvo V90 é uma das mais desejáveis do momento — e uma das mais bonitas já feitas. Vai discordar? Não? Ótimo. Ela também é um belo exemplo de downsizing com seu quatro-cilindros de dois litros dual charged que, na versão topo de linha, entrega nada menos que 407 cv com a ajuda de um motor elétrico.

A Volvo garante que a V90 está totalmente de acordo com a linhagem de station wagons da marca — e isto inclui a Volvo 850 Touring Car. Além de vestir esta bela pintura azul, a 850 Touring Car foi uma perua de corrida que fez todo mundo se voltar para o que os suecos estavam fazendo no BTCC no fim de 1994. A Volvo havia decidido usar uma perua na competição meses antes da estreia, porém o plano foi mantido em segredo até o último instante — o que fez com que boa parte do público e da imprensa achassem que se tratava de uma piada.

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No fim das contas, as peruas não venceram, mas a Volvo conseguiu o que queria: gerar buzz. No ano seguinte, quem competiu foram os sedãs e, com eles, a fabricante finalmente conseguiu bons resultados — os pilotos Rickard Rydell e Tim Harvey se classificaram, juntos, 12 vezes para a pole position e venceram seis corridas. Leia a história toda aqui!

 

Alfa Romeo Giulia

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Um dos lançamentos mais bombásticos dos últimos anos foi o Alfa Romeo Giulia. Além de trazer de volta um nome consagrado — nos anos 1960, o cupê Giulia foi um dos mais populares carros de competição da Europa —, o sedã feito para brigar com o BMW Série 3 e o Mercedes-Benz Classe C estreou uma plataforma de tração traseira completamente nova, além de um V6 de 2,9 litros que, desenvolvido com a ajuda da Ferrari, entrega nada menos que 510 cv.

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A pintura veio diretamente do Alfa Romeo 155 V6 Ti, que competiu no BTCC e na DTM, principais campeonatos de turismo do Reino Unido e da Alemanha.

E, mesmo vindo de fora, o 155 não brincou em serviço e, entre suas conquistas, ficou com o título da DTM em 1993 nas mãos de Nicola Larini, que venceu 11 das 22 corridas da temporada. Seu motor era um V6 de 2,5 litros capaz de entregar até 495 cv a estratosféricos 11.800 rpm. E

 

Mercedes-Benz Classe C

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O Mercedes-Benz Classe C de primeira geração foi o sucessor do clássico 190E W201, o que justifica plenamente a escolha da atual geração, a W205, para vestir as cores de um dos carros de corrida mais famosos já feitos pelos alemães.

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Em 1992, o piloto Klaus Ludwig conquistou o primeiro e único título do Mercedes-Benz 190E Cosworth, que tinha um motor de 2,5 litros com comando duplo no cabeçote e entregava até 380 cv a 9.500 rpm.

Sua versão de homologação para as ruas é um dos modelos mais lendários da AMG, preparadora oficial da Mercedes-Benz, e a pintura preta patrocinada pela Sonax, fabricante de produtos de detailing automotivo, é uma das mais emblemáticas já usadas por um carro de corrida da estrela de três pontas.

 

Audi A4

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Ao pensar nos Audi de competição, a primeira coisa que vem à mente é o amarelo e branco do Audi Quattro no WRC, ou talvez no vermelho, preto, cinza e branco dos carros que competiram na IMSA. No entanto, em 1996 a marca das quatro argolas brilhou na DTM com o prata do Audi A4, que ficou com o título naquele ano depois de ser conduzido com maestria por Frank Biela, que também levou para casa o título dos pilotos.

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Como o Audi A4 continua sendo fabricado até hoje — e acaba de chegar à sua quinta geração —, nada mais justo que vesti-lo novamente com as cores que lhe deram fama. Gostamos de imaginar que, apesar do fim dos motores naturalmente aspirados, há um motor V8 naturalmente aspirado de 4,2 litros e uns 400 cv debaixo daquele capô.

 

Vauxhall Insignia

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O Vauxhall Insignia talvez seja um dos menos conhecidos desta lista, ao menos para os brasileiros: ele foi o carro que, em 2008, substituiu o Vectra na posição de sedã grande da fabricante britânica (e também da alemã Opel). No entanto, sua pintura você definitivamente já viu.

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Diversos carros da Vauxhall/Opel já vestiram o amarelo e branco em competições de turismo na década de 1990: o Astra, o Calibra e até o próprio Vectra. E você provavelmente lembra deles em Gran Turismo, é ou não é?

 

Peugeot 508

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É uma pena que uma das pinturas mais bonitas do Campeonato Britânico de Turismo seja uma das mais desconhecidas. Na década de 1990, o Peugeot 406 competiu no BTCC com um quatro-cilindros de dois litros naturalmente aspirado capaz de render mais de 300 cv, e usando uma bela combinação de verde e dourado.

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Ele pode não ter vencido muita coisa (o que levou a Peugeot a focar-se no WRC, onde era muito melhor sucedida), mas suas cores marcaram época para os fãs da marca francesa. E vestiram muito bem o sedã 508, você não concorda?

 

Honda Civic

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Na verdade, esta montagem foi feita com base no conceito da nova geração do Honda Civic, a décima primeira, apresentado no início de 2015. Considerando que os conceitos da Honda costumam ser bem próximos do modelo de produção, dá para ter uma boa ideia de como ficaria um Civic cupê de corrida.

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A pintura laranja é inspirada naquela usada em 2006 pela equipe Halfords, que neste ano está voltando ao BTCC com o Honda Civic Type R, depois de uma ausência de sete anos.

 

BMW Série 3

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A inspiração para a pintura de corrida aplicada ao BMW Série 3 é recente — são as cores do último Art Car da BMW: o BMW M3 E92 GT2, bólido de competição que correu em várias provas de longa duração em 2010, incluindo as 24 Horas de Le Mans em 2010. A arte ficou a cargo do artista americano Jeff Koons, que se inspirou na velocidade, nas cores e nas explosões do automobilismo para criar uma arte gráfica de linhas retas coloridas sobre um fundo preto — como os rastros de luz em uma corrida noturna.

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A gente adoraria ver outro Art Car feito pela BMW (foram dezessete ao todo, e você pode ver todos eles neste post e neste aqui também), mas dificilmente a marca repetiria o tema. De qualquer forma, a atual geração do Série 3 ficou muito bem com este festival de cores.