Olá, amigos. Depois de Stuttgart fiquei em Munique por três noites. A cidade estava lotada por conta da Oktoberfest. Tão lotada que uma cama no albergue mais barato que eu encontrei custava o mesmo que um quarto no Ibis Budget. Apesar de curtir o clima de albergue, e achar que trocar um pouco de privacidade pelo convívio e oportunidade de conhecer pessoas do mundo inteiro valer a pena, desta vez acabei optando pelo conforto e privacidade.
No primeiro dia lá, fui a Scwangau, e essa história você já leu na parte anterior. Então, no segundo dia, era a vez de carros e cerveja, necessariamente nessa ordem!
Programei a manhã para visitar o museu BMW. Cheguei lá por volta de 10 da manhã, e fiquei animado quando vi o museu logo à minha frente. Minha animação num instante se transformou em frustração. Descobri que, para entrar no museu que estava à minha frente, precisaria atravessar a rua, entrar no showroom da BMW (BMW Welt) para atravessar a rua de volta por uma passarela e aí sim entrar no museu. Uma caminhada desnecessária. Pelo menos eu aproveitaria para ver as motocicletas e carros do grupo (BMW, Mini, Rolls Royce). Por mais que os carros da marca sejam legais, não era o que eu queria ver. Além disso, com uma Oktoberfest bombando, carros deixaram de ser minha prioridade prioritária, se é que me entendem.
Cheguei ao museu. Também muito bonito, mas achei confuso. Parece um labirinto, cheio de salas e câmaras ao longo dos corredores. Ele segue um pouco do conceito do museu Mercedes-Benz, contando a história da marca e a história recente da Alemanha pela ótica da marca.
Então, ali é possível ver as motocicletas, automóveis e motores aeronáuticos que fizeram a história e a fama do fabricante bávaro. Muito legal a parte onde ficam alinhados alguns dos motores mais célebres da marca, como o M88 (BMW M1, M5, 635CSi), S14 (BMW M3 E30) e o infame M12/13, 1.5 4 cilindros e um turbo enorme para gerar mais de 1.000 hp e 5,5 bar de pressão (!) em condições de treino.
Andando (e me perdendo) pelo museu, também, eventualmente entrei numa sala onde havia um M3 E30 maravilhoso ofuscando as outras M3 ao seu lado, em outra o Brabham que o Piquet foi campeão mundial de F1; várias 507; motocicletas; alguns art cars; motores aeronáuticos; e em um dos salões, uma M3 E30, uma E9 3.0 CSL (Batmóvel) e uma E21 320 turbo, as três de corrida e com a pintura clássica ///M. Estes três carros são os maiores vencedores da casa de Munique, sendo que a M3 obteve mais de 1.000 vitórias em corridas e até hoje continua vencendo em corridas de carros antigos. Um feito impressionante!
Havia também uma mostra sobre o Mini, que estava até bem interessante. Lá contava a história do projeto original, e como a BMW tentou preservar a essência do carro antigo ao projetar a versão moderna. O carro mais legal dessa mostra era um dos Mini vencedores do rally de Monte Carlo.
Ao final, deixei para comprar souvenir no BMW Welt, já que teria que voltar para lá e tanto fazia na loja do museu ou do outro lado da rua, já que o preço e os produtos eram os mesmos. Não sei se pelo cansaço, também não gostei de muita coisa lá, à despeito da variedade. Quase comprei um boné, mas acabei desistindo. Àquela altura, só pensava em almoçar e ir beber cerveja!
Almocei na lanchonete do BMW Welt e me mandei para a estação do metrô. Mas antes de ir embora, uma surpresa. Saindo da garagem do complexo de prédios da BMW um Jaguar E-type simplesmente espetacular. Todos que atravessaram a rua naquele momento esperaram do outro lado da calçada para ver o carro ir embora. Quase não consigo tirar foto dele, mas salvei pelo menos uma.
Quanto à Oktoberfest, apenas uma foto para tentar explicar o tamanho daquela festa (e o porquê de querer ir para lá).
E isso é apenas um pedaço dela!
Na próxima e última parte, vou contar como foi meu almoço com um fantasma! Até lá!