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De Floripa a Brasilia para comprar um Mercedes C230K

1994. Apenas quatro anos após a abertura do mercado às importações de veículos. Collor protocolou a MP 158 em março de 1990, que foi ratificada pelo Congresso Nacional e convertida na Lei 8.032 em abril do mesmo ano. Com isso, toda uma miríade de marcas e modelos começou a brotar nas ruas. Uma das mais prestigiosas, a Mercedes-Benz também aproveitou dessa onda e abriu sua representação oficial de automóveis, já que, no segmento de caminhões e ônibus ela já dominava o mercado. Porém, em Brasília, elas não eram exatamente novidade, por conta das embaixadas. Eles podiam importar os próprios carros, e, por isso, as Mercedes eram frequentemente vistas nas ruas da capital. Era comum que, em Brasília, um homem explicasse a seu filho que aquela “Mercedinha” era um carro alemão muito bom, coisa de gente grã-fina, ao ver uma na rua. Normalmente, essas rápidas explicações eram temperadas com um ar contemplativo, como quem diz, mesmo sem dizer: “um dia vou ter uma dessa, meu filho”.