FlatOut!
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Zero a 300

De Tomaso volta à ativa, AMG A45 e CLA45 revelados, Toyota RAV4 aumenta de preço, Ford GT MKII e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Mercedes-AMG A45 e CLA45, com até 421 cv, são revelados

Depois de tantos flagras e teasers, finalmente a Mercedes-AMG apresentou as versões mais apimentadas de seus menores modelos – o A45 e o CLA45. Ambos trazem sob o capô o motor 2.0 turbo declarado pela marca como o mais potente entre todos os carros produzidos em série – depois do Evo X FQ-440 MR, claro.

Para os dois modelos há duas configurações diferentes: a versão S do A45 e CLA45 traz 421 cv a 6.750 rpm e 51 kgfm de torque entre 5.000 e 5.250 rpm, e há o modelo convencional, com 387 cv e 48,9 kgfm – todos com câmbio de dupla embreagem e oito marchas e tração nas quatro rodas 4MATIC. O Mercedes-AMG A45 S vai de zero a 100 km/h em 3,9 segundos, enquanto o modelo menos potente precisa de quatro segundos cravados. No caso do CLA45, são 4,1 segundos na versão comum e quatro segundos na versão S. A velocidade máxima também muda: 250 km/h nos carros de 387 cv e 270 km/h nos carros de 421 cv.

O motor 2.0 montado artesanalmente, segundo a filosofia One Man, One Engine (cada motor é responsabilidade de um único engenheiro), tem o coletor de admissão montado à frente e o coletor de escape atrás. Segundo a Mercedes, isto possibilita um fluxo de ar maior e mais direto, auxiliando no ganho de potência. Além disso, há um sistema de injeção direta em dois estágios, buscando aumentar a eficiência do sistema.

Com visual mais agressivo, os modelos trazem a grade inspirada no AMG GT, com doze frisos verticais; para-lamas alargados; quatro saídas de escape no para-choque traseiro (com 82 mm na versão básica e 90 mm na versão S); spoiler dianteiro e difusor traseiro mais imponentes e agressivos; e, no caso do hatchback, uma asa de bom tamanho na tampa do porta-malas. O sedã tem um spoiler mais discreto. As rodas podem ser de 18 ou 19 polegadas.

Como já é tradição, o interior traz costuras vermelhas nos bancos, pedais de aço escovado, volante exclusivo dos modelos AMG, emblemas alusivos à versão e, para a versão S, detalhes em amarelo.

Os dois carros começarão a ser vendidos no primeiro trimestre de 2020. Preços serão declarados pela marca em data mais próxima às entregas. (DH)

 

De Tomaso volta à ativa com o belo P72 – com câmbio manual!

A De Tomaso, mais conhecida pelo icônico Pantera e pelo exótico Mangusta, já não fabrica esportivos desde 2004, quando saiu de linha o raríssimo Guarà (que teve apenas 50 exemplares fabricados). De lá para cá, houve algumas tentativas frustradas de reviver a marca – a mais recente delas, datada de 2011, quando foi apresentado o SUV conceitual Deauville.

Só agora, porém, surgiu algo concreto – e muito mais fiel às raízes da marca: graças aos esforços da Apollo Automotive em edificar a marca, os presentes no Goodwood Festival of Speed (que começa hoje, 4, e vai até domingo, dia 7) testemunharam a estreia do belíssimo P72.

No entanto, em vez de seguir o caminho óbvio de reviver o Pantera (até porque, com o recente projeto de Dany Bahar, tal manobra talvez perdesse o impacto), a Apollo decidiu criar um modelo inspirado no protótipo P70, desenvolvido em parceria com Carroll Shelby e apresentado em 1965 (conheça sua história aqui).

Chamado P72, o novo De Tomaso usa como ponto de partida o monocoque de fibra de carbono do Apollo Intensa Emozione, porém com uma carroceria totalmente nova, curvilínea e com traços claramente sessentistas, reinterpretando as linhas originais do P70 – e trazendo lembranças da Ferrari P4/5 de Jim Glickenhaus.

Por dentro,  ele traz revestimento de couro marrom e detalhes metálicos de cor bronze, como o cluster de instrumentos, os raios do volante e as molduras das maçanetas nas portas. O mecanismo parcialmente exposto da alavanca de câmbio – manual! – tem o acabamento na mesma cor.

Além do câmbio manual sequencial – algo que a Apollo fez questão de ressaltar como forte conexão com o P70 – não foram anunciados outros detalhes a respeito do conjunto mecânico do De Tomaso P72, mas supomos (e torcemos) para que seja o V12 de 6,3 litros, 780 cv a 8.500 rpm e 77,4 kgfm de torque a 6.000 rpm do próprio Intensa Emozione.

De acordo com a De Tomaso, o P72 de produção deverá ser muito próximo do conceito apresentado em Goodwood. Eles também afirmam que farão 72 exemplares, cada um custando a partir de € 700.000 (R$ 3 milhões em conversão direta). As encomendas já podem ser feitas desde já. Mais informações deverão surgir nos próximos meses. (DH)

 

Troller lança versão Trail do T4 equipada com acessórios para off-road

A Troller lançou a versão Trail do T4, que traz maior foco no uso pesado no fora de estrada. A nova versão vem de série com acessórios que facilitam a vida dos jipeiros nas trilhas, como snorkel, para-choque dianteiro de metal com suporte para guincho e ganchos de reboque, alargadores nos para-lamas para receber pneus maiores, grade de proteção nos faróis de neblina e adesivos identificando a série.

Essas mudanças acrescentam R$ 8.316 ao preço do T4, que nessa versão custa R$ 144.990. O conjunto mecânico continua o mesmo, com motor 3.2 turbodiesel de cinco cilindros da Ford que produz 200 cv e com câmbio manual de seis marchas. Todo Troller conta com dois eixos rígidos, tração 4×4 com reduzida e bloqueio de diferencial. (ER)

 

Ford GT MKII: mais potência, mais downforce e menos peso para dizer adeus

Toda categoria possui uma série de limitações técnicas em seu regulamento para buscar balancear a performance dos veículos – e elas estão em abundância no campeonato mundial de endurance da FIA, com o Equilíbrio de Performance, que busca balancear a relação entre peso, potência, aerodinâmica, e a Equivalência de Teconologia, que procura equilibrar carros de tecnologia avançada (híbridos, diesel) com os demais, permitindo que todos estejam na mesma categoria.

Ao mesmo tempo que deixa a competição muito mais aprazível, sempre fica aquela pergunta no ar: “como seria se não houvesse nada disso?”. A resposta mais extrema veio com o Porsche 919 Hybrid Evo, com suspensão ativa, 280 cv a mais que o carro de Le Mans, 41 kg mais leve, trouxe as saias laterais de volta e produziu um recorde quase traumatizante no Nürburgring Nordschleife.

Bem, a Ford e sua parceira de competições Multimatic vão apresentar algo parecido no Festival of Speed de Goodwood deste ano. Eis o Ford GT MkII, que resgata um sobrenome histórico para o canto do cisne – uma despedida das pistas buscando responder como seria o GT sem as amarras de regulamento da categoria GTE, com foco especial no ganho de potência, aumento de downforce e redução de peso.

O V6 biturbo passa a render mais de 700 cv, passando em cerca de 200 cv o carro que competiu em Le Mans, recebendo um air box visivelmente maior na traseira e radiadores maiores com sistema de spray d’água para aumentar a capacidade de arrefecimento. A asa traseira passa a ter dois elementos, o splitter dianteiro e o difusor traseiro cresceram e o assoalho é mais baixo que o GTE, resultando em 180 kg a mais de downforce – a marca não declarou a qual velocidade. Ele é também 90 kg mais leve, boa parte deste alívio vindo da troca dos discos de aço exigidos pelo regulamento por peças de carbono-cerâmica.

Apenas 45 unidades do Mk II serão construídas, ao preço modesto de US$ 1,2 milhão cada. Sendo um carro que ignora regulamentos, ele será mais um daqueles track toys que só poderão ser usados em categorias regionais estilo Força Livre ou em eventos de pista fechados, ao estilo das Ferrari FXX – mas provavelmente será o mais extremo deles. (JB).

 

Radical lança o Rapture no Festival of Speed de Goodwood

Falando em track toys e em Goodwood, a Radical trouxe um lançamento importante para o evento de Duque de Richmond. O Rapture é o produto mais brando e amigável para novatos que a marca já trouxe ao mercado, mas mesmo assim preserva o legado da Radical de carros de pista com apenas o mínimo necessário para poderem circular nas ruas da Europa e de alguns poucos países mais.

Sua receita segue a essência dos Radical: peso-pena de 765 kg combinado a um motor torcudo que, graças à baixa massa, não precisa ser absurdamente potente, preservando previsibilidade dinâmica. Aqui temos o Ford Ecoboost de 2,3 litros usado no Mustang e no Focus RS, preparado com novo turbo e sistema de admissão e escape, gerando 355 cv e 44,2 kgfm de torque, casado a um câmbio sequencial de seis marchas da Quaife. São apenas 2,15 kg por cv.

O Rapture utiliza um chassi tubular do tipo spaceframe com carroceria de compósito. A receita de aerodinâmica é simples e direta: um longo splitter dianteiro, escoadores de fluxo no topo dos para-lamas, canalizadores de fluxo aerodinâmico para o assoalho, que conta com um difusor duplo, e uma asa traseira de dois planos. Seu design traz um refino maior que o de seus irmãos mais velhos, o que não significa que a cabine traga qualquer luxo: não espere nada além de uma pequena tela LCD, um pod com os botões para acionamento de faróis, sistema de ventilação e partida. Dois bancos concha, cintos de competição e rostos diretamente ao vento, como manda o figurino dos kit cars

A Radical não declarou o preço do Rapture ainda, mas afirmou que as primeiras unidades serão entregues já em agosto. Eis um carro para se sonhar com track days em circuitos apertados e sinuosos, como o da Capuava. (JB).

 

Toyota RAV4 sofre reajuste e fica até R$ 6.000 mais caro

O Toyota RAV4 foi lançado há dois meses no Brasil – chegamos a elogiar a guinada que a fabricante deu em seu crossover compacto, o deixando com mais cara de utilitário. O que achamos mais difícil de elogiar, porém, é o recém-anunciado reajuste nos preços da linha, tão pouco tempo depois do lançamento. Uma prática que está ficando cada vez mais comum entre as fabricantes.

Ambas as versões do RAV4 ficam mais caras a partir de agora, sem qualquer atualização técnica, estética ou mecânica. O modelo de entrada, S Hybrid, agora custa R$ 167.990 –um acréscimo de R$ 2.000 aos R$ 165.990 anteriores. Já a versão de topo, SX Hybrid, passa de R$ 179.990 para R$ 185.990 – um salto de R$ 6.000.

Em qualquer uma das versões, o Toyota RAV4 utiliza um motor quatro-cilindros de 2,5 litros com 178 cv a 5.700 rpm e 22,5 kgfm de torque, além de três motores elétricos que, juntos, entregam 120 cv. A potência combinada total é de 222 cv, moderados por uma caixa do tipo CVT, com tração nas quatro rodas. Os equipamentos de série da versão S Hybrid incluem ar-condicionado digital dual-zone, bancos elétricos e ventilados, chave presencial, botão de partida, rodas de 18 polegadas, controles eletrônicos de tração e estabilidade, hill-holder, sete airbags, central multimídia touchscreen de 7” e sensores de estacionamento.

A versão SX Hybrid, por sua vez, acrescenta teto solar panorâmico, abertura e fechamento do porta-malas por sensor no para-choque, carregador por indução para smartphones, simulador de marchas com aletas atrás do volante, aviso de pré-colisão frontal, alerta de mudança de faixa, faról alto automático e cruise control adaptativo. (DH)

 

Hilux passará a vir com sete airbags de série na linha 2020

A Toyota prepara mudanças na Hilux para manter a picape competitiva frente a Ford Ranger atualizada. Segundo o site Argentina Autoblog a Hilux irá receber para o modelo 2020 sete airbags de série para todas as versões de cabine dupla com exceção das versões SR 2.7 flex, Standard com o Power Package e SR 2.8, que contam apenas com as bolsas dianteiras e para o joelho do motorista.

Além dos airbags a Hilux 2020 receberá central multimídia atualizada com suporte para Android Auto e Apple CarPlay nos modelos SR, SRV e SRX. A Toyota também adotou uma nova trava de estepe para a picape. A SW4 irá receber essas novidades em todas as versões na linha 2020.

Uma série especial da Hilux será apresentada ainda em 2019. O motor e o estilo não receberão mudanças. De acordo com apuração do site Autossegredos esses serão os novos preços da linha Hilux:

Cabine dupla
Hilux SR 4×2 2.7 Flex (M) – De R$ 113.790 para R$ 119.940
Hilux SR 4×2 2.7 Flex (AT) – De R$ 119.890 para R$ 125.440
Hilux SRV 4×2 2.7 Flex (AT) – De R$ 132.090 para R$ 135.190
Hilux SRV 4×4 2.7 Flex (AT) – De R$ 143.290 para R$ 145.590
Hilux STD Power Pack 4×4 2.8 Diesel (M) – De R$ 143.690 para R$ 149.705
Hilux SR 4×4 2.8 Diesel (AT) – De R$ 164.190 para R$ 169.940
Hilux SRV 4×4 2.8 Diesel (AT) – De R$ 183.990 para R$ 187.890
Hilux SRX 4×4 2.8 Diesel (AT) – De R$ 201.390 para R$ 205.590
Hilux GR-S 4×4 2.8 Diesel (AT) – De R$ 210.390 para 214.690
Cabine simples
Hilux STD 2.8 Diesel (M) – De R$ 128.390 para R$ 130.360
Cabine e chassi
Hilux 2.8 Diesel (M) – De R$ 124.90 para R$ 126.200
SUV
SW4 SR 4×2 2.7 Flex (AT) – De R$ 171.990 para R$ 175.340
SW4 SRV 7L 4×2 2.7 Flex (AT) – De R$ 185.290 para R$ 191.240
SW4 SRX 4×4 2.8 Diesel (AT) – De R$ 257.590 para R$ 262.590
SW4 SRX 4×4 7L 2.8 Diesel (AT) – De R$ 263.790 para R$ 268.890
SW4 SRX Diamond 4×4 7L 2.8 Diesel (AT) – De R$ 274.790 para R$ 279.990

(ER)