O Fiat 600 é o irmão mais velho e menos famoso do 500 clássico da década de 1950. Lançado dois anos antes, em 1955, ele é um pouco maior e tem motor refrigerado a água em vez de ar mas, por alguma razão, o Cinquecento acabou se tornando um ícone muito maior — provavelmente por seu visual mais carismático.
De qualquer forma, ambos têm muita coisa em comum: como o 500, o 600 vendeu muito bem em sua terra natal e adjacências, tem um motor econômico, mas não muito potente na traseira e é uma bela base para engine swaps extravagantes — especialmente se quem executa o projeto decidir manter o carro com visual próximo ao original. Foi exatamente o que o dono deste Fiat 600 1959 fez. Olhando assim, até parece um exemplar restaurado nos mínimos detalhes.
Ao abrir a tampa do motor, porém, vem a surpresa: no lugar do minúsculo quatro-cilindros de até 843 cm³ e 32 cv que vinha no cofre destas coisinhas, atrás do gigantesco radiador de alumínio, está algo bem mais japonês: um


