FlatOut!
Image default
Zero a 300

Ferrari 296 Speciale | Aston Martin DBX S | O kei-truck americano elétrico e mais!

O Zero a 300 é matéria aberta, oferecida com o patrocínio dos assinantes do FlatOut. Ainda não é assinante? Considere ser: além de nos ajudar a manter o site e o nosso canal funcionando, você terá acesso a uma série de matérias exclusivas para assinantes – como conteúdos técnicos, histórias de carros e pilotos, avaliações e muito mais!

FLATOUTER

O plano mais especial. Convite para o nosso grupo secreto no Facebook, com interação direta com todos da equipe FlatOut. Convites para encontros exclusivos em SP. Acesso livre a todas as matérias da revista digital FlatOut, vídeos e podcasts exclusivos a assinantes. Direito a expor ou anunciar até sete carros no GT402 e descontos em oficinas e lojas parceiras*!

R$ 26,90 / mês

ou

Ganhe R$ 53,80 de
desconto no plano anual
(pague só 10 dos 12 meses)

*Benefícios sujeitos ao único e exclusivo critério do FlatOut, bem como a eventual disponibilidade do parceiro. Todo e qualquer benefício poderá ser alterado ou extinto, sem que seja necessário qualquer aviso prévio.

CLÁSSICO

Plano de assinatura básico, voltado somente ao conteúdo1. Com o Clássico, você terá acesso livre a todas as matérias da revista digital FlatOut, incluindo vídeos e podcasts exclusivos a assinantes. Além disso, você poderá expor ou anunciar até três carros no GT402.

R$ 14,90 / mês

ou

Ganhe R$ 29,80 de
desconto no plano anual
(pague só 10 dos 12 meses)

1Não há convite para participar do grupo secreto do FlatOut nem há descontos em oficinas ou lojas parceiras.
2A quantidade de carros veiculados poderá ser alterada a qualquer momento pelo FlatOut, ao seu único e exclusivo critério.

 

Esta é a nova Ferrari 296 Speciale

Para aquele seleto, e cada vez maior grupo de pessoas para quem um Ferrari 296 GTB, com 830 cv de o seu V6 a 120° de 3 litros biturbo e motor elétrico auxiliar, não é especial o suficiente, agora há um novo 296 GTB ainda mais especial. E para não haver dúvida disso, seu sobrenome é “Speciale”.

O trem de força híbrido agora é, bem, ainda mais especial, se me perdoam a cacofonia ressonante. Agora são 879 cv, e 700 deles vem do motor V6 usado no carro de corrida 296 Challenge, agora aqui no Speciale. O resto dos 879 cv vem do motor elétrico. O motor tem turbo, bielas de titânio, pistões e um virabrequim diferentes da versão “básica” do 296.

O motor elétrico também é mais forte que o do 296 normal, e tudo é transmitido às rodas traseiras por um transeixo DCT de oito marchas. A transmissão em si é a mesma, mas os pontos de troca de marchas foram otimizados para melhor aproveitar a potência extra. E como este é um híbrido plug-in, você pode rodar silenciosamente pela cidade por até 24 km sem usar o motor.

O 296 Speciale pode ser especificado com capota rígida retrátil, e aí se chama Speciale A, a letra significando “Aperta”. O peso é também reduzido: 50 kg a menos para o conversível e 60 kg para a Berlinetta. Mais fibra de carbono, principalmente no interior e carroceria, é a fonte da redução. Há novos para-choques dianteiro e traseiro, este último incorporando um difusor enorme. Uma nova asa retrátil se ergue na traseira, respondendo à velocidade ou a um dos vários modos de condução selecionáveis. Mais downforce é o resultado, segundo a marca, mas sem especificar o quanto.

As molas são um pouco mais rígidas e feitas de titânio, o que ajuda a reduzir o peso. Amortecedores ajustáveis ​​Multimatic, do 296 GT3 são empregados aqui, e os pneus são Michelin Pilot Sport Cup2, feitos especialmente para o Speciale. Uma nova roda de cinco raios também é parte do pacote. O preço e data de disponibilidade não foram informados, mas um Ferrari 296 não sai por menos de R$ 4 milhões por aqui, então se você precisa perguntar preço para saber se quer ou não, não é para você. (MAO)

 

Telo MT1: kei-truck americano elétrico

A Telo é mais uma startup californiana se aventurando no mundo do automóvel. Sim, claro que é um carro elétrico: se não fosse, não se usaria o nome “startup”. Não me pergunte o motivo…

 

O carro é na verdade uma caminhontete pequena, o Telo MT1. Comprimento e largura são iguais ao de um Mini Cooper SE, o comprimento da caçamba de uma Toyota Tacoma e capacidade de bateria semelhante à de um Tesla Model S, diz a empresa revelando sua proposta única de venda. O tech-bro CEO, Jason Marks, diz que ele pode acomodar quatro passageiros de 1,88 m de altura. A inspiração é o sucesso nos EUA de caminhões pequenos japoneses, importados usados para lá. Os americanos importaram cerca de 7.500 caminhões kei em 2023. Esse número subiu para quase 10.000 unidades em 2024, disse Marks.

A Telo quer construir uma caminhonete americana para esse tipo de comprador. A pequena equipe da Telo, composta por apenas 11 engenheiros, construiu dois protótipos totalmente funcionais. Eles afirmam ter desenvolvido uma tecnologia de encapsulamento de baterias, inserindo um conjunto de 106 quilowatts-hora no assoalho da caminhonete usando 2170 células de um fornecedor não divulgado. A porta de carregamento NACS (Tesla) é perfeitamente integrada à lanterna traseira esquerda.

A picape Telo promete 560 km de autonomia e 500 cv com sua configuração de motor duplo e tração integral. Isso significa que a picape acelera de 0 a 100 km/h em apenas 4 segundos. Há também uma versão com motor único de 300 cv. A caçamba tem 1,5 metro de comprimento, expansível para 2,4 metros após a remoção da divisória da cabine central, no estilo da Chevrolet Avalanche.

O MT1 de entrada tem preço inicial de US$ 41.500 e pode cair para a faixa de US$ 30.000 com os créditos fiscais federais e estaduais, caso sejam mantidos no futuro. Mas ainda é somente uma ideia: a data de início das vendas ainda não foi anunciada. (MAO)

 

BYD Dolphin Mini produzido em Camaçari

Segundo informa o Motor 1, a BYD confirmou o início da produção do Dolphin Mini na fábrica de Camaçari (BA) em junho de 2025, ainda em esquema SKD/CKD. A fábrica de Camaçari, primeira da BYD fora da Ásia, terá capacidade para até 150 mil unidades por ano, com a possibilidade de expansão para 300 mil unidades até 2027. A fábrica atenderá toda a América Latina. A produção local com componentes nacionalizados se dará “até o fim de 2025”.

O Dolphin Mini não é exatamente o elétrico moderno que todos querem, mas talvez seja o que nós merecemos. É hoje o mais vendido elétrico no Brasil, e por isso, será o primeiro fabricado em Camaçari. Tem 75 cv de potência e torque de 13,6 mkgf. A aceleração de 0 a 100 km/h é em 14,9 segundos, e a velocidade máxima, limitada a 130 km/h. O conjunto é alimentado por bateria de 38,8 kWh brutos, proporcionando uma autonomia de 280 km pelo ciclo Inmetro. Custa hoje R$ 118.800 na versão de quatro lugares, e R$ 122.800 com cinco lugares.

Sim, a vantagem parece ser o custo de operação somente; mesmo um Renault Kwid, afinal de contas, faz 0-100 km/h em 13 segundos e chega a quase 160 km/h; carrega cinco passageiros e custa a partir de R$ 76 mil, para ficar num exemplo de carro a gasolina que poderia concorrer com ele.

De qualquer forma, pelo menos em breve a fábrica ex-Ford na Bahia retoma a produção, com este pequeno BYD; pelo menos, um investimento em nosso mercado. Boa sorte a ele. (MAO)

 

Mais potente que Ferrari: Aston Martin DBX S

A guerra por cada vez mais potência nunca acaba; é um fenômeno real e sempre presente, principalmente nas camadas mais altas de preço. Mas a briga por ser o fabricante do SUV a gasolina mais potente do mundo é realmente algo que nunca esperávamos acontecer. Mas parece que está rolando.

A Aston Martin fez questão de dizer, ao lançar o novo DBX S, que ele agora é o SUV a gasolina mais potente do mundo, superando o Ferrari Purosangue. Com 727 cv, o Aston supera o Ferrari de 725 cv.

A Aston Martin afirma que o DBX S é o mais recente de uma longa linha de carros “S”, que começou com o DB3 S em 1953. O aumento de potência vem do uso dos turbocompressores do Valhalla no V8 biturbo de 4 litros. Com isso, o DBX S acelera de 0 a 100 km/h em 3,3 segundos e atinge uma velocidade máxima que, pasme, é limitada eletronicamente a 310 km/h.

Além disso, o SUV da Aston também perdeu peso para sua versão S: até 47 kg, com pacotes opcionais fazendo a maior parte disso. Escolher os bancos de carbono, por exemplo, reduz 18 kg, enquanto outros 19 kg podem ser removidos escolhendo as rodas de magnésio opcionais. Painéis da carroceria em fibra de carbono e um aerofólio traseiro também podem reduzir 7 kg.

Uma redução de peso ao redor dos 50 kg como esta é relevante; mas não tanto num DBX, que pesa normalmente 2245 kg. De qualquer forma, louvável: o teto de fibra de carbono opcional, que dispensa os trilhos de teto e economiza 18 kg, reduz a altura do CG do carro também, por exemplo.

Além do menor peso e da maior potência, um novo sistema de escapamento foi instalado para tornar o V8 mais barulhento, a relação de direção é 4% mais rápida e o raio de giro foi reduzido em quase meio metro.

O DBX S mantém o sistema de tração integral variável do 707 e a caixa de câmbio automática de nove marchas, embora a Aston Martin afirme que os pontos de troca de marchas para a caixa de câmbio foram retrabalhados para levar em conta a faixa de rotação mais ampla, e as reduções de marcha nos modos Sport e Sport+ são mais agressivas. Um sistema de áudio de grife Bowers & Wilkins com 23 alto-falantes também é oferecido.

O DBX S já está disponível para encomenda no reino Unido e as entregas estão programadas para começar no último trimestre de 2025. O preço ainda não foi confirmado, mas será certamente acima do DBX 707, que custa aqui no Brasil R$ 3.450.000. (MAO)