A Ferrari aproveitou o Salão de Paris para iniciar as comemorações de seu 70º aniversário. E ela fez isso em grande estilo, com nada menos que sete novidades. Seria uma referência às sete décadas de história?
O principal destaque é a LaFerrari Aperta, a versão conversível do seu hipercarro LaFerrari. O modelo já havia sido revelado em fotos e em eventos privados, mas faz sua estreia pública no Salão parisiense. Ela usa o mesmo V12 híbrido de 950 cv do modelo fechado, e continua precisando de apenas 2,5 segundos para chegar aos 100 km/h — o que indica que não houve grandes mudanças no peso do carro. Foi preciso apenas retrabalhar alguns elementos aerodinâmicos para reduzir o arrasto com o teto aberto.
A outra novidade é a GTC4Lusso T, sobre a qual já havíamos falado neste post. Trata-se de uma versão de entrada do modelo, equipada com o motor V8 3.9 biturbo da California T ligeiramente modificado para produzir 610 cv e sem a complicada tração integral do modelo V12, que continua em produção.
Além da LaFerrari Aperta e da GTC4Lusso T, a Ferrari também levou cinco edições especiais com pinturas inspiradas em carros de rua e de corrida do passado: uma 488 GTB, duas 488 Spider, uma California T e uma F12berlinetta.
A primeira delas é a 488 GTB “The Schumacher”, uma homenagem ao sucesso de Michael Schumacher na Scuderia. A 488 GTB ganhou uma pintura inspirada na F200-GA de F1, com o rosso corsa predominante, e faixas brancas no teto e nas soleiras, além de emblemas especiais da versão.
Depois temos as duas 488 Spider: a “Green Jewel” e a “Tailor Made”. A primeira usa uma pintura verde inspirada pela 365 P2 usada por David Piper em suas duas vitórias nas Nove Horas de Kyalami em 1965 e 1966.
A segunda, Tailor Made, é inspirada pela clássica 375 MM Pininfarina de 1953, e uma pintura Bianco Italia de três camadas como o modelo dos anos 1950.
Depois temos a Ferrari F12berlinetta “The Stirling”, uma merecida homenagem ao lendário Stirling Moss e sua 250 GT Berlinetta SWB usada na vitória do Tourist Trophy de 1961. A pintura combina a cor Blu Scuro com a faixa branca horizontal no bico do carro e o círculo branco da numeração do carro nas portas.
A última não teve inspiração nas pistas, mas em um modelo de rua igualmente icônico: a Ferrari California T “The Steve McQueen”. Sua pintura é inspirada no marrom castanho da 250 GT Berlinetta Lusso 1963 que Steve McQueen ganhou de presente de sua esposa. O interior também usa a mesma cor caramelo da Ferrari de McQueen.
Qual a sua favorita?