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Ferrari poderá ter novos modelos híbridos
Parece que a LaFerrari não será um exemplar exótico na linhagem da Ferrari. Segundo os britânicos da Autocar, a fabricante italiana iniciou em junho do ano passado o processo de registro de patente para uma nova arquitetura modular para futuros modelos híbridos. Você pode até argumentar que uma patente não significa que a tecnologia será colocada em produção, mas lembre-se que o sistema híbrido da Ferrari tem origem no KERS usado pela F1 desde 2009 e a Ferrari costuma adotar praticamente todas as tecnologias desenvolvidas nas pistas.
A Autocar diz que a patente descreve um carro com motor dianteiro e transeixo, com as baterias instaladas sob o cockpit — embora haja uma segunda patente específica para projeto de um cockpit que permite configuração de motor dianteiro ou central traseiro. Uma plataforma modular deste tipo reduziria o custo de desenvolvimento dos futuros modelos da Ferrari — o que pode se traduzir em mais lucro, algo especialmente desejável agora que a Ferrari é uma empresa independente do grupo FCA.
Ao que tudo indica, esta pode ser a patente que dará origem à sucessora da F12berlinetta. Sim, é mera especulação, mas não sem fundamento: a F12tdf atualmente produz 770 cv com seu V12 de aspiração natural. Se a Ferrari quiser continuar aumentando a potência de seus novos modelos, ela certamente precisará recorrer turbos e à eletricidade — que já foi aprovada pelos clientes na LaFerrari — e ainda há a questão das emissões de CO2.
CEO da Fiat Chrysler quer Alfa Romeo de volta à Fórmula 1
Para os entusiastas a Alfa Romeo tem um lugar especial no panteão de ícones do automobilismo, contudo, já faz um bom tempo que a marca acabou meio abandonada pelo grupo Fiat e longe das pistas. Mas agora, com a renovação da Alfa Romeo, isso poderá mudar. Segundo o jornal Gazzeta dello Sport, Sergio Marchionne, CEO da FCA, quer a Alfa Romeo de volta às pistas. E de preferência na Fórmula 1.
Na verdade a notícia não é tão nova — o site Motorsport.com já havia dito brevemente que Marchionne tem esse desejo de colocar a Alfa Romeo de volta no automobilismo já há algum tempo. Eles chegaram até a discutir a possibilidade de fornecer motores Ferrari rebatizados como Alfa Romeo à Red Bull durante o impasse da equipe dos energéticos com a Renault.
Mas agora, durante uma entrevista ao Gazzeta dello Sport, Marchionne foi mais além: “A Alfa Romeo é capaz de produzir seu próprio chassi, assim como é capaz de fazer seu próprio motor”. Ele também afirmou que a equipe poderia trabalhar em parceria com a Ferrari — o que significa que uma eventual Alfa Romeo F1 poderia usar motores Ferrari. Por último, Marchionne disse que “e importante ter outros grandes fabricantes no esporte”.
Mercedes Classe E Coupé é flagrado em testes
Nós já conhecemos o novo Mercedes tamanho M, mais conhecido como novo Classe E (W211) há algumas semanas, porém a fabricante só nos mostrou o modelo em forma de sedã. Como a geração anterior, o novo Classe E também terá uma versão perua, um cupê e um conversível de quatro lugares. E parece que eles já estão bem avançados em ao menos em um deles.
A versão cupê do Classe E foi flagrada em testes neste vídeo do canal Mercedes Prototypes. Ele ainda está bem camuflado, mas considerando o arco do teto e observando com atenção as curvas das lanternas traseiras sob a camuflagem, nota-se que ele irá incorporar a traseira mezzo fastback dos cupês da Classe C e da Classe S, bem como as lanternas unidas por uma faixa cromada. A dianteira certamente será a mesma do sedã — algo que acontece com seus irmãos também.
Os motores também serão os mesmos do sedã — 2.0 turbo, V6 3.0 biturbo e um 4.0 V8 biturbo no E63 AMG. A novidade é que, desta vez, o Classe E Coupé poderá ter a versão AMG de volta — algo que aconteceu pela última vez em 1995, ainda na geração W124, quando o modelo AMG ainda era extra-oficial.
Lamborghini só adotará turbos se necessário
A Lamborghini quer deixar bem claro que não se renderá aos motores turbo tão cedo. Depois de falar sobre o tema ao menos duas vezes nos últimos 12 meses, o presidente da Lamborghini Stephan Winkelmann (que está deixando o cargo para assumir a Audi Quattro) voltou a confirmar novamente mais uma vez que a marca continuará comprometida com os motores aspirados, pois eles ainda têm espaço para evolução.
Em entrevista à Autocar, Winkelmann disse que é possível reduzir as emissões de CO2 desses motores através de “tratamentos” no escape dos modelos atuais, sem a necessidade de apelar aos turbos. “Usar turbos é uma questão de reduzir o CO2, não de melhorar a qualidade do ar”, disse à revista. “Podemos limpar nosso escape com um pós-tratamento. Assim podemos manter os aspirados por algum tempo. Achamos que os clientes vêm no ronco e nas respostas do motor os principais motivadores de compra, mas não estamos grudados aos motores aspirados. Se tivermos que mudar, mudaremos”.
Parece que a Lamborghini está querendo mesmo é mostrar que a era turbo dos supercarros não é uma opção dos fabricantes, e sim a falta de opções motivadas por leis cada vez mais rígidas.