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Fiat anuncia investimento de R$ 500 milhões para fabricar motores turbo em Betim/MG
A Fiat anunciou ontem (22) um investimento de R$ 500 milhões para construir uma nova fábrica de motores em Betim/MG. O complexo será responsável pela produção dos novos motores turbo GSE (Global Small Engine). Com versões 1.0 de três cilindros e 1.3 de quatro cilindros, os motores são flex e baseados na família Firefly, introduzida em 2017.
Estes motores já são produzidos na Polônia, e o Brasil será o próximo país a fabricá-los, começando no último trimestre de 2020, e a Fiat brasileira também pretende exportá-los, com a previsão de mandar pelo menos 400.000 deles para a Europa até 2022).
Diferentemente dos Firefly naturalmente aspirados, os motores GSE terão quatro válvulas por cilindro – ou seja, o 1.0 passará de seis para 12 válvulas e o 1.3, de 8 para 16 válvulas. Além disso, terão um novo cabeçote com coletor integrado, coletor de admissão variável MultiAir e comando acionado por corrente, injeção direta de combustível (inédito em motores flex da Fiat) e taxa de compressão dinâmica. O motor 1.0 três-cilindros terá potência em torno de 120 cv, já o 1.3 quatro-cilindros terá duas faixas de potência – 150 cv e 180 cv, aproximadamente.
Os motores atuais da Fiat no Brasil seguirão em linha. A linha Fire de motores 1.0 e 1.4 seguirão produzidos em Betim até 2023, enquanto o motor E.torQ de 1,8 litro e 139 cv continuará sendo feito em Campo Largo. Da mesma forma, os motores Firefly 1.0 e 1.3, naturalmente aspirados, continuarão a equipar modelos como Uno, Argo e Mobi.
Ainda hoje publicaremos um post detalhando melhor os aspectos técnicos destes motores, que serão encontrados no Brasil tanto nos carros da Fiat quanto em modelos da Jeep. (DH)
Mercedes anuncia GLE580 com V8 híbrido de 490 cv
Depois da apresentação do GLS580, que estreou o powertrain híbrido baseado no V8 biturbo de quatro litros, o modelo retribui ao irmão GLE o uso de sua plataforma cedendo o powertrain para a versão GLE580. O lançamento faz parte da evolução de powertrains da Mercedes, que irá gradualmente substituir os motores V8 biturbo das linhas 500, 550 e 560 por este conjunto híbrido, composto pelo V8 biturbo combinado a um motor gerador de 48 volts.
Como no novo seis-em-linha da marca, o motor elétrico é instalado entre o bloco e o câmbio, e pode fornecer 21 cv e 25,4 kgfm adicionais ao V8 de quatro litros e 490 cv, além de atuar como substituto do alternador e do motor de partida, fornecendo eletricidade para os acessórios que normalmente usariam uma polia, como a bomba d’agua e o compressor do ar-condicionado. Além disso, ele também permite que o V8 seja desativado em declives, uma vez que mantém os sistemas do carro ativos.
Com a mudança para o powertrain híbrido, é quase certo que o GLE63 AMG também seja equipado com uma variação ainda mais potente do V8 combinada ao motor de 48 volts. Enquanto isso, O GLE580 será o modelo mais potente da linha, mesmo após a chegada do GLE53 AMG com o seis-em-linha híbrido com, no máximo, 450 cv. (LC)
Fiat Doblò chega à linha 2020 em versão única de R$ 92.400
Em março a Fiat lançou a linha 2020 do Doblò nas versões Essence de cinco lugares, Essence de sete lugares e Adventure com seis lugares. Durou pouco: nesta semana a Fiat modificou na linha 2020 da minvan, acabando com a versão de cinco lugares e com a Adventure, passando a oferecer somente a Essence de sete lugares.
Com isso, o Doblò agora parte de R$ 92.390 e tem como opcionais duas cores sólidas por R$ 940 (vermelho ou branco) e o Pack Evolution que, por R$ 3.690, acrescenta CD-player que reproduz MP3 e WMA e possui viva-voz bluetooth e entrada USB; retrovisores elétricos; faróis de neblina; volante de couro com comandos do rádio; sensor de estacionamento traseiro; limpador vidro traseiro. O único motor disponível é o E.torq 1.8 de 132 cv com álcool e 130 com gasolina e o cambio é apenas manual de cinco marchas.
As vendas do Doblò são baixas porém constantes, nos quatro primeiros meses de 2019 ele vendeu 1.395 unidades, sendo 558 somente em abril. As vendas são majoritariamente para frotas, o que ajuda a explicar o preço. Em abril apenas 13 unidades foram vendidas para pessoas físicas. Atualmente o Doblò é um dos dois únicos carros nacionais com sete lugares abaixo dos R$ 100.000, ao lado do Chevrolet Spin. (ER)
Renault apresenta versão de produção do Arkana na Rússia
A Renault apresentou nesta semana em Moscou a versão de produção do Arkana. O “SUV-cupê” já havia sido mostrado na forma de conceito em 2018 e está cotado para ocupar o topo da linha da Renault no Brasil, substituindo o Fluence.
Baseado na plataforma B0 da Renault-Nissan, ele compartilha a base mecânica com o Captur e a primeira geração do Duster, ainda vendida no Brasil, embora a Renault tenha destacado que 55% dos componentes foram renovados para esta nova geração de modelos baseados na plataforma.
Na Rússia, ele usa um motor 1.6 aspirado de 115 cv e 15,9 kgfm na versão de entrada, e um 1.3 turbo desenvolvido em parceria com a Daimler-Benz na versão de topo. É o mesmo motor dos atuais A180 e B180, com 150 cv e 25,44 kgfm. O modelo é oferecido com tração dianteira e câmbio manual de seis marchas ou CVT, ou com tração nas quatro rodas e câmbio manual de seis marchas.
A versão russa será produzida na Espanha, e terá sete opções de cores, rodas de 17 polegadas, seis airbags (frontais, laterais e cortinas), sistema multimídia com touchscreen de oito polegadas compatível com Apple CarPlay e Android Auto, sistema keyless, monitoramento de ponto-cego, sistema de áudio com oito alto-falantes, amplificador e sub-woofer. Os preços partem da faixa dos R$ 90.000 em conversão direta.
No Brasil, o modelo será um pouco diferente do russo. Como a versão com tração nas quatro rodas parece mais voltada ao uso na neve russa, é pouco provável que a configuração chegue ao Brasil. Por aqui, ele deverá estrear o motor 1.3 turbo na linha Renault, mas deverá manter o 1.6 de 118 cv na versão de entrada, que também deverá usar o câmbio manual. A estreia do modelo deve acontecer até o final deste semestre. (LC)
BMW vai deixar o WEC após as 24 Horas de Le Mans
A BMW anunciou nesta semana que as 24 Horas de Le Mans 2019 serão sua última participação no WEC, o Campeonato Mundial de Endurance. A fabricante inscreveu-se no início da temporada de 2018 com o M8 GTE, que compete na categoria GTE Pro.
Embora a companhia não dê o motivo exato para sua saída, mas não é difícil deduzir: a fabricante não teve um bom desempenho no WEC, onde atualmente ocupa a quinta e última posição no campeonato de construtores. O M8 GTE não venceu nenhuma corrida, e só esteve no pódio duas vezes. Então, não faz mais sentido investir recursos nele.
A fabricante ressalta que continuará apostando em outras categorias, como a DTM, a Fórmula E e a IMSA – e também continuará fornecendo o BMW M8 GTE para equipes independentes, com suporte de fábrica. (DH)
Jaguar F-Type será reestilizado ainda neste ano
Nem parece, mas já faz seis anos que o Jaguar F-Type foi lançado – e a fabricante britânica já está adiantada no desenvolvimento de sua reestilização. Os britânicos do site Autocar flagraram o esportivo renovado em testes no centro de engenharia da Jaguar, em Gaydon, no Reino Unido.
Embora o carro esteja bem camuflado, é possível notar que ele terá a dianteira completamente redesenhada, com um novo capô e faróis horizontais, em posição mais baixa. A grade também será nova, assim como o para-choque dianteiro. Já a traseira perderá os elementos arredondados nas lanternas, que adotarão formas mais retilíneas, possivelmente inspiradas no recém-reestilizado sedã XE.
O interior não aparece nas fotos, mas é de se esperar que o design do painel também seja atualizado, com uma identidade visual mais próxima de modelos como o próprio XE e o I-Pace, com painel digital, uma central multimídia com tela maior e mais recursos, e materiais de qualidade superior.
O motor V6, que atualmente ocupa a posição intermediária da linha, também deverá deixar de ser oferecido para dar lugar ao seis-em-linha Ingenium, com tecnologia híbrida e consumo de combustível mais eficiente. Os motores 2.0 turbo e V8 de cinco litros provavelmente continuarão em oferta, com ligeiras modificações para se manterem atualizados.
Ainda é cedo para confirmar datas, mas a Autocar acredita que o F-Type reestilizado pode ser apresentado ainda em 2019, como modelo 2020. (DH)