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Grande Panda confirmado para o Brasil
Primeiro veio o Uno. Desenhado por Giugiaro e lançado em 1984, foi o substituto do 147 (embora convivesse com ele por um tempo), e inicialmente não foi um sucesso aqui. Foi necessário um lobby para se criar o carro abaixo de 1.0 litro “Popular” para que suas vendas decolassem. No fim, teve tanto sucesso que só parou de ser produzido por legislações de segurança passiva, em 2013.
Depois, o Palio original, projeto 178. Este foi um carro criado não para o mundo todo, mas para todo o mundo subdesenvolvido. Desde o início, foi um grande sucesso por aqui; durou de 1996 até 2011; mas versões picape e perua dele duraram até 2020. Houve uma segunda geração do Palio, mas de menos sucesso
E o Argo, substituto do Palio, não parece onipresente como era o primeiro Palio. A Fiat pretende agora mudar isso não com um projeto específico para nós como o Argo; com um carro mundial de novo, como era o Uno em 1984. E olha só, o estilo dele é até parecido com o Uno original. É o Grande Panda.
A notícia que o carro virá ao Brasil não é exatamente uma surpresa, mas veio por meio de uma entrevista de Olivier Francois ao Automotive News Europe. Ele disse que o Panda será um carro com pretensões de atingir o máximo de mercados possíveis, o primeiro desde o fim do Palio. ”Este é o primeiro produto global da marca Fiat desde 1996.”

O Grande Panda brasileiro vai compartilhar a plataforma “Smart Car” da Stellantis com a atual geração do Citroën C3 e do Peugeot 208. Também, obviamente, os motores e transmissões atuais da Stellantis nesta faixa: o 1.0 Firefly 75 cv de potência e 10,7 kgfm de torque e câmbio manual de 5 marchas que também é usado em Mobi, Argo e 208. E também usará as unidades turbo de 130 cv com transeixo CVT, claro.
O novo carro é parte do plano de investimentos de R$ 30 bilhões prometidos pela empresa até 2030. O investimento, diz a Stellantis, é para sistemas híbridos e 40 lançamentos nos próximos 5 anos e meio. (MAO)
Honda anuncia 4 motocicletas novas para 2025

A Honda anunciou três novas motocicletas de média cilindrada, e uma aventureira de alta cilindrada, para o Brasil. Hornet 500, NX 500, CB 650R E-Clutch e CRF 1100L África Twin. Não deixa de ser um pouco de semântica só, este lançamento: todas as motos vem com novidades, mas todas são na verdade evoluções de motos já existentes. A CB 500F vira Hornet, a CB 500X vira NX 500, a CB 650R ganha o E-clutch, e há uma nova CRF 1100L Africa Twin atualizada.

Mas não estamos reclamando. Todas as novidades são interessantes aqui. Começando pela Hornet: com novo visual e um painel inédito, com tela em TFT de 5 polegadas e com conectividade via aplicativo Honda RoadSync, a nova Hornet herda muito da antiga CB 500F. O motor é o mesmo bicilíndrico paralelo de 471 cm³, 48 cv e 4,3 mkgf de torque. O resto da ciclística é também carry-over: discos e ABS nas duas rodas e sistema Showa SFF-BP.

A NX 500 é nesse espírito: basicamente a CB 500X, mas agora com novo e interessante desenho que a separa mais das versões de rua da plataforma. A novidade aqui são as novas rodas que além de novo desenho, são nada menos que 3 kg mais leves.

O E-clutch, grande novidade da quatro-cilindros Naked CB 650R para este ano, é um sistema que dispensa o uso da alavanca de embreagem nas trocas de marchas. Caso o piloto queira operar a moto da forma convencional, basta desligar o sistema. A moto ganha também um novo painel de 5 polegadas em TFT, e outras alterações de estilo menores.
A CRF 1100L Africa Twin continua com duas versões à venda: Standard e Adventure Sports, a segunda com tanque maior de 24,8 litros. Há também duas opções de câmbio: convencional e DCT. A novidade aqui é que a versão topo de linha, Adventure Sports DCT, passa a oferecer roda dianteira de 19 polegadas. Segundo a Honda, trata-se de uma opção mais indicada para quem utilizará a aventureira em percursos mais rodoviários, o que provavelmente é a maioria. O modelo também terá novas opções de grafismos.
Ainda não foram informados preços, e a ficha técnica completa, essas informações devendo chegar quando as motos chegarem nas lojas, ainda no primeiro semestre deste ano. (MAO)
Novo Up! elétrico da VW será produzido em Portugal
Logo após mostrar o conceito ID. Every 1, efetivamente um novo Up! elétrico e seu carro elétrico mais barato, a VW já confirmou onde o modelo de produção, o ID.1, será construído. Não será na Alemanha, mas sim na fábrica Autoeuropa da VW em Setúbal, Portugal.
O ID.1, será um veículo importante para a VW. Vai custar na Europa em torno de € 20.000 (R$ 126.404), permitindo que ele rivalize com os chineses elétricos baratos que estão aparecendo mundo afora, inclusive o velho continente. Para fabricar e vender um pequeno carro elétrico europeu por relativamente tão pouco dinheiro, faz sentido que a VW queira aproveitar ao máximo os custos de mão de obra e energia baratos em Portugal.
De acordo com o chefe da VW, Thomas Schaefer, o local é uma de suas fábricas de produção mais baratas na Europa e ele acredita que o ID.1 desempenhará um papel importante em trazer novos consumidores para a marca, relata a Auto News. Durante a mesma entrevista, Schaefer revelou que a VW também pode recorrer a fornecedores chineses para várias peças do ID.1, permitindo que ela reduza os custos em comparação com componentes geralmente de origem local.
O ID.1 terá um tamanho entre o Polo e o pequeno Up!, mas deve ter espaço interno de Polo. Assim como o conceito, o modelo de rua será baseado na nova plataforma de tração dianteira MEB da VW e terá um único motor elétrico com 94 cv. A empresa não disse nada sobre o tamanho de bateria.
Dificilmente o ID.1 dará lucro, porém: é uma iniciativa de manter-se volume e participação. O Carscoops diz que o diretor financeiro do Grupo VW, Arno Antlitz, disse que será “difícil” para a empresa atingir margens positivas com o ID.1, mas ele acha que isso aliviará a pressão sobre alguns dos EVs mais lucrativos da VW, como o ID.2. (MAO)
Suzuki GSX 8R chega ao Brasil
A moto naked de média cilindrada mais bem avaliada lá fora hoje em dia, a bicilíndrica Suzuki GSX 8S, já estava a venda à algum tempo aqui no Brasil, importada pelo grupo J.Toledo/JTZ Motos, tradicional representante da marca aqui, com o preço de R$ 51.500. Agora, a versão esportiva, carenada, dela, chega também ao nosso mercado. É a Suzuki GSX-8R. Segundo a marca, o novo modelo terá a missão de competir com a Kawasaki Ninja 650, Triumph Daytona 660 e Honda CBR650R.
A família é a mesma da GSX-8S, como dissemos, mas também da V-Strom 800, e todas as motos são um sucesso no exterior. O motor é o mesmo: um bicilíndrico paralelo de 776 cm³ de 83 cv de potência e 7,95 mkgf de torque, que preza por farto torque em toda faixa de giro, e não só em alta rotação. O câmbio tem seis marchas, com quickshifter bidirecional.
A GSX-8R vem com pinças de freio de montagem radial, disco duplo de 310 mm na dianteira e disco de 240 mm na traseira, e se diferencia da GSX 8S pela carenagem completa e a suspensão mais focada em pilotagem esportiva. Na frente, vem com garfo invertido SFF-BP. Na traseira, conta com suspensão de amortecedor único, com pré-carga ajustável.
A moto vem ao Brasil também com iluminação full LED, painel de instrumentos digital TFT colorido de 5 polegadas com modo noturno automático e o sistema eletrônico de auxílio à condução Suzuki Intelligent Ride System (SIRS), que oferece três modos de pilotagem.
A nova Suzuki GSX-8R já aparece no site da marca ao preço de $ 56.900 (mais frete) e estará disponível a partir de segunda-feira, dia 17 de março, em toda a rede de concessionárias da Suzuki. (MAO)