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Zero a 300

Fiesta EcoBoost terá novas versões, um track day para carros autônomos, pesquisadores descobrem falha no Tesla Autopilot e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Fiesta terá mais versões com motor EcoBoost

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Ao lançar o motor 1.0 EcoBoost no Brasil, a Ford acabou decepcionando quem esperava um modelo turbo downsized mais acessível. O motor atualmente é oferecido somente na versão topo-de-linha Titanium, que sai por R$ 72.000, preço que já esbarra nas versões de entrada do Focus além de reduzir a vantagem da economia com o baixo consumo de combustível.

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Mas aparentemente o lançamento do motor na versão mais cara foi apenas uma valorização do produto, pois como noticiou o Jornal do Carro do Estadão, a fabricante já tem outras duas versões homologadas no programa Conpet do governo federal. Uma consulta à tabela do programa de etiquetagem veicular (acima) revela que o motor turbo e o câmbio de embreagem dupla serão oferecidos também nas versões SE e SEL.

Atualmente equipadas apenas com o motor 1.6 Sigma, elas partem de R$ 52.000 (SE manual) e R$ 65.000 (SEL automático). Como a Ford posiciona o motor EcoBoost um degrau acima do Sigma, é razoável esperar preços na faixa dos R$ 60.000 para o SE EcoBoost e R$ 66.000 para o SEL Ecoboost.

 

Inglaterra terá primeiro track day para carros autônomos

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Track days são a melhor oportunidade de se divertir com seu carro e testar suas habilidades ao volante em um ambiente controlado e seguro. Em outras palavras, é um lugar onde você aproveita ao máximo o prazer de dirigir. Eles também provavelmente serão o último refúgio dos entusiastas em um futuro sombrio no qual você será proibido de dirigir nas cidades ou até mesmo nas vias públicas. Mas agora alguém inventou um track day para carros autônomos.

Sim, é como um churrasco para vegetarianos, ou a Oktoberfest para abstêmios, mas o negócio vai acontecer em novembro, na Inglaterra. A ideia, contudo, é um pouco diferente dos track days convencionais, embora seus propósitos sejam os mesmos: permitir que desenvolvedores e entusiastas dos carros autônomos (acredite: eles existem) testem seus carros em ambiente seguro. O evento será realizado no Bruntingthorpe Proving Ground, um dos campos de testes usados pelo Top Gear e Fifth Gear, e tem por trás uma empresa chamada Innovate UK, que já planeta eventos semelhantes na França e Áustria.

Apesar de soar como um contrassenso, estes track days serão importantes para o desenvolvimento de tecnologias autônomas por empresas pequenas, que não têm recursos financeiros, infra-estruturais e políticos dos grandes fabricantes. Além disso, os sistemas autônomos reúnem experiências de áreas diferentes da engenharia, o que pode estimular futuros profissionais e até mesmo uma nova indústria local.

 

Um Lamborghini Veneno roadster a venda

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Nos últimos anos a ideia de comprar carros clássicos ou supercarros como investimento financeiro vem se tornando cada vez mais popular. Os preços recorde atingidos por Ferraris dos anos 1960 com histórico em corridas colaborou para isso, bem como as edições ultra especiais dos supercarros — geralmente oferecidas pela própria fabricante a clientes muito, muito especiais (e dedicados à marca). Mais uma prova disso é este Lamborghini Veneno Roadster que está a venda.

O modelo foi lançado em 2014 para comemorar os 50 anos da Automobili Lamborghini S.p.A. Foram feitos apenas nove exemplares, cada um vendido por cerca de US$ 3,6 milhões. Com seu V12 de 750 cv e 1.490 kg, ele vai de zero a 100 km/h em 2,9 segundos e chega à máxima de 356 km/h.  Agora, depois de dois anos e apenas 90 km (o que comprova que ele foi mais um investimento do que um brinquedo de bilionários) seu proprietário o está vendendo no site JamesEdition.com por nada menos que US$ 5,5 milhões — ou US$ 1,9 milhão a mais que seu valor original, dinheiro suficiente para arrematar qualquer hipercarro do planeta.

Por outro lado, é bem provável que mesmo pagando esta pequena fortuna pelo modelo, ele ainda seja um bom investimento para o futuro — especialmente se você considerar que os V12 aspirados não-eletrificados não serão produzidos por muito mais tempo.

 

Pesquisadores descobrem falha no sistema Autopilot da Tesla

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Uma equipe de pesquisadores descobriu que é possível enganar os sensores de radar do sistema Autopilot da Tesla, fazendo com que eles não “vejam” os carros e/ou obstáculos à sua frente. O sistema — e a ideia de direção autôma — está passando por uma série de questionamentos nos últimos meses, depois que um acidente envolvendo um Tesla Model S no modo semi-autônomo causou a morte do condutor-passageiro do carro (leia mais aqui).

Os pesquisadores descobriram que os radares do Tesla podem ser afetados por equipamentos de bloqueio de ondas de rádio instalando um destes aparelhos em um carrinho à frente do Tesla Model S — ambos estacionados. Ao ligar o sistema de bloqueio, o sinal “embaralhado” fez o carrinho desaparecer dos radares do Tesla, fazendo com que nenhum alerta de risco fosse exibido no carro. Segundo a professora Wenyuan Xu, da Universidade da Carolina do Sul, o pior cenário possível seria uma situação em que o carro está baseando seu modo autônomo nos radares e falha ao detectar um obstáculo. Na prática, contudo, confundir os radares do Tesla é um pouco mais difícil: o aparelho precisaria ser instalado no próprio obstáculo, o que poderia resultar na destruição do equipamento, ou então precisaria ser apontado exatamente para os sensores do radar do carro com “extrema precisão”, segundo os cientistas.

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Mas não são apenas os radares do Tesla que podem ser enganados: os sensores ultrassônicos, que são usados para funções de estacionamento, também podem ser afetados por um gerador de som ou espuma fonoabsorvente. Já as tentativas de ofuscar as câmeras com lasers ou LEDs não funcionaram, pois nessas situações o modo de segurança do sistema simplesmente desativa o Autopilot.

O professora Xu admite que as técnicas usadas não são as mais práticas ou convencionais, mas reforçam a necessidade de vigilância. “Não quero dizer que isso é perigoso ou que você não deve usar o Autopilot. Esses ataques geralmente exigem conhecimento técnico e habilidade, mas pessoas com motivos suficientes podem usar isso para causar danos pessoais ou materiais. O que esperamos é que as pessoas vejam que ainda precisamos melhorar a confiabilidade destes sensores. Não podemos simplesmente depender da Tesla e não prestar atenção”, disse a professora.

 

Novo Mercedes Classe A já está em testes

Faz apenas quatro anos que o atual Mercedes Classe A foi lançado, mas a fabricante alemã já está trabalhando na próxima geração do modelo, como mostra este vídeo do canal Supercars All Day.

A quarta geração do modelo manterá o formato hatchback, mas ficará ligeiramente mais longo e mais largo. A plataforma será modular e, como já acontece com a atual geração, servirá de base para os próximos CLA, GLA, Classe B e talvez até uma versão de duas portas. A nova plataforma também deverá resultar em uma redução no peso, o que deve melhorar o desempenho do carro em geral e também os níveis de consumo de combustível.

Tradicionalmente cada geração dos modelos Mercedes dura sete anos, e como o Classe A não foi incluído nos lançamentos da marca para 2017, é provável que ele seja apresentado em 2018 com modelo 2019.