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Ultimo carro BMW V12 é produzido
A BMW anunciou em janeiro que encerraria a produção de seu motor V-12 com uma versão ultralimitada do M760Li xDrive. Agora a empresa informou que todos os carros desta edição especial já foram vendidos; a BMW oficialmente fez seu último V12.
Notícias deste tipo, não devíamos ter que lembrar, são sempre para ser tomadas como o que são: o último por enquanto. O futuro parece realmente que não terá mais V12 BMW, mas quem sabe onde estaremos daqui a 50, 100 anos? Em 1939 a Detroit Eletric fabricou o último carro elétrico americano. Só que não, né?
A edição limitada, simplesmente chamada de “The Final V12”, foi oferecida a compradores com histórico de propriedade de BMW V-12, de acordo com a marca. Todos os 12 exemplares são destinados aos EUA, com entregas a serem concluídas este mês. Vale lembrar que a Rolls-Royce ainda usa V12, e são essencialmente V12 BMW.
O V12 não é uma tradição tão antiga como os seis em linha, na empresa. O o primeiro V12 num carro BMW apareceu em 1987, no série 7 E32. E nunca foi lá um grande sucesso nele, especialmente depois que apareceu o V8 de potência similar. Como hoje nos Rolls-Royce, o V12 da marca mais lembrado não está num carro BMW: é o usado na McLaren F1. (MAO)
Lamborghini deve lançar carro elétrico em 2028
A Lamborghini é uma das marcas menos entusiasmadas com a história toda de eletrificação. Sabe muito bem que será difícil vender seus carros sem o som e a fúria dos V10 e V12 da marca como diferencial de compra. Portas que abrem para cima e carroceria em cunha, afinal de contas, hoje estão comuns na concorrência.
Sempre que fala de eletrificação, fala de híbridos; carros a gasolina na verdade, ainda com motores ardidos, grandes, giradores, vocais, mas uma capacidade elétrica para apaziguar legisladores.
Mas obviamente não está imune a fazer um carro 100% elétrico. Vai ser lei na Europa, se nada mudar em breve, afinal de contas. O CEO Stephan Winkelmann revelou à Autocar inglesa que o primeiro Lamborghini totalmente elétrico será um crossover 2+2 totalmente novo, com estilo radical (jura?), que chegará em 2028, adicionando uma quarta linha de modelos à linha da marca italiana. Em seguida, aparecerá também um inevitável SUV Urus de segunda geração, 100% elétrico.
Não há o que chorar aqui: um Urus elétrico não deveria ofender ninguém. E o lançamento da dupla elétrica também aumenta a possibilidade de os carros esportivos da empresa – atualmente compostos pelo Lamborghini Huracán e Lamborghini Aventador – manterem motores a gasolina (como parte de um sistema híbrido plug-in) por pelo menos mais duas gerações. Enquanto forem permitidos por lei, existirão: lembre que a Europa não é o mundo todo.
Winkelmann também mencionou as conversas em andamento sobre o uso de combustíveis sintéticos como outra maneira que poderia ajudar Sant’Agata a cumprir as metas de emissões produzindo pequenos volumes, embora os legisladores estejam atualmente debatendo a viabilidade disso. (MAO)
Começa a produção do Automobili Pininfarina Battista
O primeiro carro da Automobili Pininfarina, o Battista, está em produção já. O primeiro carro produzido está pronto e está indo para os Estados Unidos para uma exibição durante a Monterey Car Week em agosto. Antes disso, o carro irá para Mônaco para que o dono dele o conheça. As entregas aos outros clientes começam neste verão.
Lembrando: o Battista produz um total de 1.900 cv e nada menos que 235 mkgf de torque, a partir de quatro motores elétricos. A bateria de 120 quilowatts-hora vem da Rimac. A aceleração de 0-96 km/h (60 mph) é declarada como levando “menos de 2,0 segundos”.
A fábrica da Automobili Pininfarina, localizada em Cambiano, Itália, conta com 10 pessoas para criar um carro a cada 1250 horas de trabalho. O carro é construído a partir de um monocoque de fibra de carbono. Apenas 150 unidades serão fabricados, garantindo exclusividade, e pelo menos 10 anos de produção, se os dados de número de funcionários e horas-homem por carro forem verdadeiras. O preço não foi revelado, mas comenta-se algo em torno de dois milhões de dólares nos EUA, o que equivale hoje a R$ 10.900.00. (MAO)
Lego lança kit do Camaro Z28 1969
Normalmente alguma licença poética é necessária quando a Lego faz uma miniatura de automóvel. Lego por definição são tijolos de plástico para montar, retos; nenhum carro é totalmente reto, nem mesmo um Lada. Curvas compostas é a norma em automóveis, e a Lego não pode fazê-las.
Mas de vez em quando, um deles parece realmente fidedigno, ainda que não seja. A Lego revelou ontem um conjunto replicando o Chevrolet Camaro Z28 de 1969. Usando um total de 1458 tijolos, o carro mede 355 mm de comprimento, 140 mm de largura e 90 mm de altura. É incrivelmente detalhado, com rodas rolantes e um interior completo. O conjunto ainda apresenta um volante que funciona e portas que fecham. O Lego Z28 poderá ser personalizado com listras em vermelho, cinza ou branco. Você pode até construí-lo como um conversível e escolher entre faróis expostos ou ocultos (um opcional em 1969).
O Camaro Z28 da Lego estará disponível a partir de 1º de agosto nas lojas Lego em todo o mundo, e no site da Lego, com um preço de varejo recomendado de US$ 169,99 (R$ 926,45 hoje). (MAO)
Russos irão relançar Moskvitch para produzir carros JAC em fábrica da Renault
Quem achou que a Rússia ficaria preocupada com as sanções comerciais impostas pelo resto do mundo acabou enganado. Além de praticamente ganhar uma fábrica da Renault, que se retirou do país após a guerra contra a Ucrânia justamente devido às sanções, a Rússia agora irá usar a fábrica para produzir os modelos da JAC. Como a fabricante é chinesa e a China não impôs nenhuma sanção à Rússia, os governos dos dois países já iniciaram a parceria para a produção dos automóveis.
Curiosamente, os russos não irão usar a marca JAC nos carros. Em vez disso, eles irão relançar a marca soviética Moskvitch, que faliu em 2006 e teve seus direitos adquiridos pela Renault a partir de 2015. Como a Renault vendeu toda a operação para o Estado russo após o início da guerra, o governo local irá relançar a marca nacional nestes novos carros.
A Moskvitch foi criada ainda nos anos 1930 e produziu automóveis entre 1941 e 1991, durante o regime socialista soviético. Em 1991 a marca foi privatizada, mantendo alguns modelos em produção, porém entrou em processo de recuperação judicial no início dos anos 2000, tendo sua falência decretada em 2006.
Depois disso, a Autoframos, uma empresa formada pela Renault em sociedade com o governo municipal de Moscou, adquiriu a fábrica e começou a montar o Renault Logan localmente a partir de conjuntos desmontados vindos da Romênia. A produção local permaneceu até maio deste ano, quando, forçada a sair do país devido às sanções impostas à Rússia, a Renault transferiu sua participação na Autoframos ao governo russo pela quantia simbólica de 1 rublo (R$ 0,09). (Leo Contesini)
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