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V8 Predator do Shelby GT500 custa o equivalente a R$ 128.000
Em mais uma demonstração de por que os Estados Unidos são o último reduto dos entusiastas, a Ford começa a vender nesta semana o V8 Predator como crate engine. Trata-se do motor de 5,2 litros com supercharger, 770 cv e 86,4 kgfm usado pelo Ford GT500 – e, em breve, por dezenas de project cars espalhados por aí.
Não é um motor barato: o preço na loja da Ford Performance está em US$ 24.748,43 – exatos R$ 127.939,01 na cotação de hoje. Atualmente o motor está sendo oferecido apenas para o GT500, mas logoe será disponibilizado como crate engine – ou seja, disponível para o público em geral e já preparado para adaptação em outros modelos. A Ford não diz quando o crate engine será lançado, mas não deve demorar muito mais – afinal, o Hellcat precisa de um rival à altura.
Nova Amarok não será uma Ford Ranger rebatizada, diz VW
A Volkswagen Amarok é uma das picapes mais vendidas do planeta – especialmente na América do Sul e na Austrália. A nova geração, como sabemos, será desenvolvida em conjunto pela Volkswagen e pela Ford, e será produzida pela marca do oval azul ao lado da Ranger.
Embora a nova picape não deva chegar antes de 2022, a VW já se adianta e diz que ela não será meramente uma versão rebatizada da Ranger. Sim, ela utilizará a mesma plataforma e a mesma mecânica, e será produzida no mesmo lugar. Mas sua carroceria terá um design completamente distinto, bem como o interior.
Recentemente a Volkswagen enviou um time de 18 engenheiros da Alemanha para Melbourne, na Austrália, para trabalhar ao lado da Ford na nova Amarok. O diretor da Volkswagen na Austrália, Michael Bartsch, falou com o site Motoring foi enfático em dizer que a fabricante não cometerá o mesmo erro que a Mercedes com sua Classe X, que era parecida demais com a Nissan Frontier e, por isto, foi um completo fracasso.
Mercedes-Benz GLA invade pit lane de Interlagos
Semanas depois do incidente que viu um Mini Cooper invadir a pista durante uma corrida do Mercedes-Benz Challenge, outro carro de passeio invadiu a área destinada aos pilotos.
Foi durante os treinos da Sprint Race, na etapa que aconteceu em 28 de novembro. Imagens foram divulgadas pelo piloto Ricardo Landi, que criticou a falta de responsabilidade pelos organizadores do evento.
O veículo, um Mercedes-Benz GLA, está atravessado no meio da pit lane e obriga o piloto que grava o onboard a frear em cima da hora – e, depois, gesticular para tentar orientar o motorista. Poucos instantes depois, um Chevrolet Camaro faz uma freada brusca e o piloto também tenta ajudar. O motorista do Mercedes parece confuso e tenta fazer um retorno, e só depois coloca o carro no sentido correto em direção à saída.
Diferentemente do que ocorreu com o Mini, que entrou na pista no meio de uma transmissão ao vivo, o incidente com o Mercedes-Benz não causou tanta repercussão e seu desfecho ainda não foi esclarecido. Mas certamente levanta dúvidas quanto à infraestrutura de Interlagos, que evidentemente carece de mais cuidado na sinalização dos arredores do circuito.
Primeiro Mercedes-Benz Classe A fabricado no Brasil será leiloado
O primeiro Mercedes-Benz Classe A, o W168, pode ter sido um carro incompreendido em sua época. Mas hoje ele mostra que estava à frente de seu tempo – vide o sucesso do atual Classe A. Mesmo com o fracasso no “teste do alce” da revista sueca Teknikens Värld, corrigido depois com um novo acerto de suspensão e a adoção de controle de estabilidade de série (algo inédito no segmento), o “baby Benz” mostrou que a Mercedes também sabia fazer excelentes carros pequenos.
Ele também foi o primeiro carro que a Mercedes-Benz produziu no Brasil, começando em 1997. E o primeiro de todos os exemplares será leiloado pela própria marca nestesábado (5). O leilão será organizado pela agência Superbid e, infelizmente, é restrito a funcionários da Mercedes-Benz, que deverão cadastrar-se no site para ver os lotes.
O primeiro Classe A é um exemplar na cor Azul Azurita, versão Classic, com motor 1.6 de 99 cv. Tem pouco mais de 25.000 km marcados no hodômetro e foi usado em material de divulgação. Pelo que se sabe, o carro foi mantido em plena condição de rodagem pela fábrica da Mercedes em Juiz de Fora (MG).
O lance inicial é de R$ 13.000. Por mais que seja um leilão fechado, não duvidamos que o carro seja ofertado no mercado de colecionáveis em um futuro bem próximo, caso arrematado.
Cizeta V16T do Sultão de Brunei está à venda
Nove entre dez entusiastas odeiam o Sultão de Brunei – o déspota que acumula centenas de carros raros, alguns feitos sob medida, em sua propriedade e jamais dirige nenhum deles. Pois agora você tem a chance de recuperar ao menos um de seus veículos… se tiver bala na agulha, claro.
O Cizeta-Moroder V16T é um dos supercarros mais absurdos já feitos. Criado em conjunto pelo empresário Claudio Zampoli, pelo lendário compositor Giorgio Moroder e pelo projetista Marcello Gandini, ele tem um motor V16 transversal de seis litros com 64 válvulas (!!) e 540 cv, quatro faróis escamoteáveis, e um visual oitentista de deixar a Ferrari Testarossa com inveja. O Marco Antônio Oliveira contou esta história com uma quantidade absurda de detalhes e você precisa conferir, caso já não tenha feito.
Disco, Sammy Hagar e Modena: a louca história do Cizeta V16T
Só foram feitas 20 unidades, no máximo, e conhece-se o paradeiro de 9 delas. O exemplar do Sultão do Brunei é provavelmente o Cizeta V16T mais novo e menos rodado da história – tem apenas 600 km marcados no hodômetro. Ele foi comprado novo por um empresário de Hong Kong, que o vendeu ao Sultão de Brunei no começo dos anos 1990, antes de o Cizeta ficar exposto no Salão de Genebra de 1993.
O carro está na concessionária Curated, que já apareceu antes aqui no FlatOut. O preço está sob consulta, mas segundo o Business Insider a loja quer US$ 725.000 por ele – o que dá pouco mais de R$ 3,7 milhões.