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Project Cars Project Cars #41

Ford Fiesta Duratec (swap) de Tomás Andrade: a história do Project Cars #41

Fala galera do FlatOut! Meu nome é Tomás Andrade, tenho 24 anos e aqui vou contar um pouco sobre como cheguei ao meu projeto: o “Zetec-S”, meu Fiesta mk5 GLX 1.6 2000 que será preparado com um Duratec 2.0 ou 2.3.

Meu laço com os Ford vem desde a infância: cresci no banco traseiro de alguns modelos da marca e lembro que, em 2000, meu pai levou o Escort dele pra revisão na concessionária – e para variar, eu estava junto. Chegando lá, havia um Fiesta quatro portas diferente dos outros. Ele era vermelho, tinha para-choques esportivos, saias laterais, aerofólio e roda de liga leve. Fiquei admirando o hatch por alguns minutos, especialmente depois que o vendedor falou que só haveria mil unidades do Sport no Brasil (800 com motor 1.0 e 200 com o 1.6).

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Em 2006, quando tinha 16 anos, achei um Fiesta Sport 1.6 impecável num preço honesto. O proprietário havia financiado o veículo, não tinha mais condição de manter os pagamentos e estava repassando a dívida. Como eu era menor de idade, uma possibilidade seria transferir a dívida para o nome da minha mãe. Era a oportunidade de ouro de ter meu primeiro carro – e logo o carro que sempre sonhei. Mas o sonho durou pouco: quando liguei, o vendedor já tinha passado o carro para frente. Continuei procurando um Fiesta Sport por muitos meses, mas como não achava nada conservado ou original o suficiente (e os raros impecáveis que encontrei estavam com preços absurdos), acabei desistindo. No último dia dos meus 17 anos comprei meu primeiro carro zero km: um Kia Picanto 1.0. Não era o melhor carro, mas era zero, econômico e bem equipado. Me diverti bastante com ele.

Depois de quase cinco anos com o Kia, resolvi vender o carro – já estava até meio enjoado dele. Queria algo com perfil mais entusiasta. Procurei por Focus Duratec, mas os que estavam bem cuidados eram muito caros e eu sabia que, se comprasse um esculhambado, teria de gastar uma fortuna para deixá-lo em ordem. Foi então que surgiu a ideia. Já que teria de torrar uma grana para arrumar carros deste tipo, porque não pegar algo mais em conta e montar meu próprio esportivo? A partir daquele dia, comecei a procurar por Renault Clio 2004 e 2005 (queria montar um Clio RS) mas a dificuldade de encontrar os componentes e o preço dos carros não estavam me empolgando muito.

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Neste momento lembrei da adolescência. Já sabia que achar um Fiesta Sport inteiraço seria quase impossível – e por isso, decidi procurar pelo body kit do modelo. Nessa pesquisa, descobri o Zetec-S europeu, que usava a primeira geração do motor Sigma 1.6 16V, de 102 cv, e tinha suspensão mais rígida e freios mais potentes. Vi que seria fácil montar meu próprio Zetec-S no Brasil – e assim nasceu a ideia do projeto.

Como o modelo europeu era completo, comecei a procurar pelos modelos GLX 1.6 forrados de opcionais: queria ar-condicionado, direção hidráulica e vidros elétricos. Em Santa Catarina, onde moro, não estava achando muita coisa – comecei a expandir minha busca para Curitiba e São Paulo. Depois de três meses, já estava quase cedendo para minha segunda opção (Mégane Gran Tour) quando topei com um GLX 1.6 duas portas inteiraço e quase completo, com ar, vidros e travas e elétricas, porém sem direção hidráulica, por R$ 7.500! Onde? Na minha própria cidade, em Blumenau. Coisas do destino.

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Com o carro em mãos, comecei a procurar tudo o que seria necessário para montar o “Zetec S” – e boa parte das peças já está comigo. Comecei pelo volante original do Fiesta Sport/Zetec-S, com saliências para encaixar as mãos e acabamento de borracha perfurada. É uma peça difícil de ser encontrada, mas tive bastante sorte – encontrei o volante já na primeira semana. Logo em seguida veio o coletor dimensionado 4×1 (que acabou aparecendo antes do planejado) e o jogo de rodas TSW Imola 15 x 7 na furação 4 x 108 (original Ford), escolhidas pela semelhança com as originais do modelo europeu. Comprei estas rodas de um amigo que decidiu desmontar seu Fiesta, outro golpe de sorte.

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Enquanto isso acontecia, o body kit estava vindo da Inglaterra. Não foi nada fácil achar as peças: acessava o eBay britânico todo dia e a oportunidade só surgiu após várias semanas. Arrematei o body kit completo, com para-choques, saias, spoiler, faróis de neblina e o painel, que tem fundo branco com marcação em milhas e quilômetros, além de computador de bordo. Com toda a parte visual praticamente resolvida, chega a hora de pensar na graxa. Mas isso fica para o segundo capítulo…

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A foto de abertura do post e esta abaixo mostram como ele está hoje em dia. Até a próxima!

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Por Tomás Andrade, Project Cars #41

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