FlatOut!
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Zero a 300

Fórmula 1 voltará a roncar alto, Swift Sport ficará ainda mais leve, Kia Stinger vai de zero a 100 km/h em menos de 5s e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Fórmula 1 decide usar motores mais barulhentos e mais baratos nos próximos anos

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Na última sexta-feira (31) a FIA organizou uma reunião com os fornecedores de motores da Fórmula 1 e outros fabricantes  não envolvidos com a categoria para discutir a direção que a tecnologia de motores irá tomar nos próximos anos. Eles chegaram a um acordo para tornar os motores mais baratos e, atendendo aos pedidos de todo o mundo, mais barulhentos.

Na reunião, as fabricantes e os acionistas da F1 concordaram que a Fórmula 1 deverá se manter como o ápice da tecnologia automotiva, bem como um laboratório para desenvolver tecnologias relevantes para os carros de rua. Ao mesmo tempo, eles definiram que é importante tornar os motores mais simples e menos caros para aumentar a competitividade, e também fazê-los roncar mais alto. Por último, as equipes também manifestaram o desejo de permitir que seus pilotos dirijam sempre em seu limite — o que significa que nem mesmo os fabricantes de motores estão satisfeitos com as regras que obrigam o piloto a economizar combustível.

Em resumo, a reunião de sexta-feira decidiu que a Fórmula 1 precisa voltar a ser o que ela sempre foi: um laboratório para  desenvolver tecnologias para carros de rua, e que seja empolgante para o público. A adoção dos motores turbo elevou o patamar de eficiência energética, aproveitando quase 50% da energia térmica dos motores, enquanto os antigos V8 aspirados tinham apenas 30% de aproveitamento. Contudo, isso custou a popularidade da categoria entre os fãs, que reclamaram (com razão) dos roncos abafados dos motores turbo. Além disso, mesmo com o regulamento permitindo um limite de rotações de 15.000 rpm, as equipes raramente adotam mapas com regimes superiores a 13.500 rpm devido à preocupação com quebras, uma vez que o número de motores por temporada é limitado por regulamento.

Os detalhes sobre como tudo isso será implementado ainda não foram definidos, logicamente. Contudo, não espere ouvir os carros de Fórmula 1 gritando alto novamente antes de 2020. É que no ano passado o regulamento atual foi congelado até 2020 em um acordo entre as equipes da F1 e a FIA, por isso ainda teremos mais três temporadas de carros silenciosos na categoria.

 

Próxima geração do Suzuki Swift Sport terá menos de 900 kg

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Com 1.045 kg, o atual Suzuki Swift Sport é um dos esportivos mais leves que você pode comprar em 2017, mas a fabricante japonesa decidiu torná-lo ainda mais leve em sua nova geração. Quanto? Que tal menos de 900 kg?

Segundo o pessoal do CarThrottle, que conversou com uma fonte ligada à marca japonesa, o novo modelo irá eliminar 175 kg nesta renovação de geração, o que significa que ele poderá chegar aos 870 kg. Isso é o mesmo peso do Fiat Mille em seus últimos dias e apenas 50 kg mais pesado que o Swift GTi dos anos 1990. Junte isso ao motor 1.4 turbo de 140 cv, que já é usado no Vitara e deverá ser usado no Swift, e você terá uma relação peso/potência de 6,21 kg/cv.

O novo Swift Sport ainda não tem data de lançamento, mas espera-se que ele seja apresentado no final deste ano.

 

Kia Stinger GT vai de zero a 100 km/h em 4,9 segundos

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Normalmente os carros da Kia não causam muita comoção nos entusiastas, mas o novo Kia Stinger GT, que foi apresentado no Salão de Detroit no início deste ano, promete mudar esta história. Além do visual agressivo, seu V6 biturbo de 3,3 litros despeja 370 cv nas rodas traseiras, o que o torna um sério rival para modelos estabelecidos, como o Audi S5 Sportback, o Mercedes-AMG C43 ou o BMW Série 4 Gran Coupe.

Prova disso é que ele vai de zero a 100 km/h em 4,9 segundos, conforme revelou a fabricante coreana no final da semana passada. Isso é 0,1 segundo a menos que o BMW Série 4 Gran Coupe e 0,2 segundo a mais que a dupla Mercedes e Audi. E para convencer o público a optar por um mero Kia em vez dos renomados alemães, a fabricante já anunciou que ele custará menos de US$ 50.000, que é a faixa de preço do trio germânico.

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O Kia Stinger é o primeiro modelo da marca a ser desenvolvido sob a supervisão de Albert Biermann, que também é o chefe da divisão N da Hyundai e era responsável pelos modelos M da BMW até 2014.

Alguém está vendendo uma fazenda com mais 340 carros antigos

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A venda de uma fazenda de 20.000 m² na Columbia Britânica, no Canadá, normalmente não é algo que mereça espaço no Zero a 300. Mas esta aqui é diferente: junto com a fazenda, que além do terreno imenso tem uma casa, um galpão de 110 m² e uma oficina de 85 m², você ainda leva uma coleção de 340 carros antigos.

O vendedor da propriedade, Mike Hall, é um daqueles acumuladores que vemos na TV: ele começou a acumular carros aos 20 anos e logo nos primeiros anos juntou 50 carros. Depois a coleção subiu para 100 carros e ele continuou comprando até que os 100 se tornaram 200 e, finalmente, mais de 340 carros. Como você já percebeu pelas fotos, eles não estão em condições muito boas — a maioria fica enfileirada a céu aberto e sofreu com a ação da natureza sobre suas pinturas e carrocerias —, mas Mike diz que eles valem entre US$ 500 e US$ 35.000, cada.

O que leva alguém a vender tudo isso depois de tantos anos acumulando carros e mais carros? Segundo Mike, é porque ele agora tem 60 anos e não tem mais tempo para restaurar todos eles. Em nossa modesta opinião, ninguém tem tempo para restaurar 340 carros, mas obviamente esta não será a intenção do comprador do imóvel e da coleção.

O valor pedido pela propriedade com a coleção estacionada é de 1,25 milhão de dólares canadenses ou R$ 2,9 milhões, um valor relativamente baixo considerando tudo o que você leva.