Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.
O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!
Será que esta é a dianteira do Corvette de motor de central-traseiro?
Estamos há exatos oito dias para a apresentação mundial do Corvette C8. Em nossas apurações, levantamos que o Corvette terá ao menos duas configurações de V8 (6.2 aspirado similar ao do C7 e um outro biturbo de 5,5 litros), câmbio de dupla embreagem e sete marchas da Tremec (há a possibilidade de um câmbio manual com embreagem com atuador eletrônico, ao menos de acordo com uma patente requerida pela Chevrolet), mas o que todo mundo realmente quer saber é como será a cara do Vette. Afinal, não é só uma mudança de geração, é uma ruptura histórica com os modelos de produção!
Ao que parece, esta imagem em resolução 8K (cuidado, o excesso de detalhes pode danificar a sua retina) enviada por uma fonte ao youtuber Street Speed 717, proprietário de um Corvette ZR1, tem boas chances de ser real. O recorte mal feito, com o fim de ocultar a locação, e os borrões na área do para-brisa indicam que a imagem, caso seja real, tenha sido registrada em algum local da fábrica.
Vale lembrar que no dia 8 de julho esta imagem da (suposta) traseira do Corvette C8 também andou circulando…
Ambas imagens não estão nada distantes das projeções feitas pelo membro do MidEngineCorvetteForum, baseado em todas as fotos de segredo do Corvette C8 flagrado em testes em Nürburgring e em outras locações. De qualquer forma, vale sermos duplamente cautelosos: primeiro, as imagens acima podem não ser reais ou podem não representar a forma final do produto. Segundo, vale esperar o produto finalizado e revelado por inteiro antes de cravarmos nossa opinião sobre o seu design (JB).
Novitec apresenta kit de performance para o McLaren 600LT
Os tuners alemães da Novitec lançaram alguns kits de upgrade para quem quiser extrair um pouco mais de violência do V8 3.8 biturbo do McLaren 600LT – que, vale lembrar, é a versão hardcore do 570S, com 100 kg a menos de massa, 100 kg a mais de downforce gerado, mais potência e acerto de suspensão agressivo.
São três estágios de preparação por meio do mapa presente no módulo N-Tronic, que é instalado em paralelo à ECU do McLaren e que é ativado ou desativado pelo painel Active Dynamic do veículo: o primeiro estágio eleva a potência para 651 cv, o segundo para 669 cv e o último para 688 cv. Os dois últimos estágios incluem também um sistema de escape da Novitec, sendo que o último elimina o catalisador.
Além destes upgrades, a Novitec disponibilizou em seu catálogo um jogo de molas 30 mm mais baixo, um jogo de rodas Vossen do tipo staggered (20 polegadas na frente e 21″ atrás), uma tampa frontal mais agressiva e um airbox bipartido de fibra de carbono para a admissão de ar do V8 biturbo. No vídeo abaixo podemos conferir como ficou mais agressivo o ronco do 600LT com o kit Novitec – o som do motor lembra bastante o do McLaren P1, que utiliza a mesma base.
A empresa também personaliza a cabine com qualquer cor de couro ou Alcantara que o cliente quiser, bem como cintos de competição – mas, vale lembrar, estes últimos itens você também consegue obter no processo de encomenda pela McLaren Special Operations (MSO). Preços somente sob consulta.
Caso você não tenha assistido à nossa avaliação do McLaren 600LT no Autódromo da Capuava, confira abaixo. (JB)
Golf GTI Mk8 é flagrado pela primeira vez
Com lançamento marcado para o próximo mês de outubro, a oitava geração do VW Golf já foi flagrada diversas vezes em testes, com pouca camuflagem. Agora, porém, chegou a vez do próximo Golf GTI, que aparece pela primeira vez, ainda disfarçado.
O hot hatch foi visto em testes no lendário circuito de Nürburgring Nordschleife e também nos arredores com camuflagem adesiva em toda a carroceria, e até mesmo os emblemas da VW foram cobertos. À primeira vista, não se identifica muitas diferenças em relação às versões comuns. Um olhar mais atento, porém, revela o para-choque dianteiro exclusivo da versão e uma grade inferior com padrão em colmeia, e as rodas maiores.
Também é possível ver o novo para-choque traseiro, com um difusor mais avantajado e duas saídas de escape, uma em cada extremidade. As saias laterais também são maiores e, ao que parece, os para-lamas são mais largos – é difícil dizer, porém, por conta dos disfarces.
A Volkswagen ainda se mantém calada a respeito do conjunto mecânico, mas especula-se que o novo Golf GTI terá uma versão mais potente do motor 2.0 TSi, mais próximo dos 300 cv – um belo salto em relação aos 230 cv da geração atual. Isto posto, ainda teremos de esperar mais alguns meses pela confirmação destes boatos. (DH)
Conceito Mini Rocketman dará origem a modelo de entrada elétrico
Ja faz oito anos que a Mini apresentou o charmosíssimo conceito Rocketman, no Salão de Genebra de 2011. Na época, quando o FlatOut ainda nem existia, achamos interessante a ideia de um retorno às origens por parte da fabricante, visto que o Mini moderno, ainda que seja compacto, é bem maior que o original. No entanto, na época a Mini disse que o Rocketman era apenas um exercício de design e que dificilmente entraria em produção.
Agora, porém, a divisão da BMW diz que o projeto será trazido de volta à vida – porém, como elétrico, e fabricado na China. De acordo com os britânicos da Autocar, que conversaram com um representante da BMW, o carro será um hatchback de duas portas feito pela Spotlight Automotive, uma joint venture entre a fabricante britânica e a chinesa Great Wall Motors. Apesar da fabricação na China, porém, o carro será vendido em mercados internacionais, começando pela Europa.
Embora não tenham sido divulgados detalhes a respeito do novo Rocketman (nem mesmo se ele terá este nome), especula-se que o Mini de entrada use como base o Ora R1 (acima), lançado pela Great Wall em 2018. Suas proporções, de fato, assemelham-se ao que vimos no Rocketman, e ele usa um motor elétrico de 47 cv e 12,7 kgfm de torque na dianteira, oferecendo autonomia de até 351 km com bateria de íon de lítio de 33 kWh. (DH)
BMW fez um M5 Touring com o motor do McLaren F1 na década de 1990
Esta notícia chega mais de duas décadas atrasadas mas, acredite, é das quentes. Na década de 1990, durante o desenvolvimento do lendário McLaren F1, a BMW colocou seu V12 de 6,1 litros e 627 cv, o S70/2, debaixo do capô de um M5 Touring da geração E34.
Quem descobriu o projeto secreto foi Chris Harris, que atualmente faz parte do trio de apresentadores do Top Gear. No episódio mais recente de seu podcast, Collecting Cars, Harris entrevistou Davic Clark, que na época era diretor da divisão de carros de rua da McLaren e revelou a informação.
“Quando eles testaram o motor do McLaren F1, foi com uma perua M5”, explicou Clark. “Eu cheguei a dirigir o carro, e era uma coisa absurda.” Clark ainda diz que o carro está guardado em um local secreto pela BMW, junto de outros projetos experimentais desenvolvidos ao longo dos anos. Segundo ele, o carro jamais foi visto por ninguém de fora da empresa.
Talvez, agora que o segredo foi revelado, a BMW decida mostrá-lo ao mundo. Ou não. Só podemos torcer. (DH)
Aston Martin revela mais detalhes do DBS GT Zagato
A Aston Martin revelou mais detalhes do DBS GT Zagato, que é uma versão especial do DBS Superleggera inspirado no DB4 GT Zagato de 1960. Ele faz parte da comemoração do centenário da encarroçadora italiana.
O DBS GT Zagato vem com o mesmo V12 biturbo do DBS, que produz 725 cv. Sua exclusividade vem na carroceria, começando pela dianteira: a grade é dinâmica e composta por 108 peças de fibra de carbono em formato de diamante que fecham a tomada de ar quando o carro está desligado. Com o motor ligado elas se abrem, a fim de permitir o arrefecimento do V12.
O teto do carro tem a bolha dupla, elemento tradicional da Zagato, e há uma curvatura mais pronunciada nos para-lamas traseiros.. O teto é uma peça única de fibra de carbono, que ocupa o lugar o vidro traseiro. No lugar da janela, o DBS GT Zagato possui uma câmera que projeta imagens no retrovisor interno.
O DBS GT Zagato será vendido por £6 milhões (aproximadamente R$ 28,5 milhões em conversão direta) e terá produção limitada a 19 unidades. Por esse preço, o comprador leva junto um DB4 GT Zagato Continuation, uma série limitada do esportivo dos anos 60 feito a mão. Essa é a segunda série de continuação do DB4 GT Zagato. A primeira foi feita em 1988.
A versão feita hoje conta com uma versão ainda mais forte do tradicional seis cilindros em linha da Aston, com deslocamento aumentado para 4,7 litros (o original de 1960 tinha 3,7 litros) e 390 cv. O modelo de continuação contará com bancos concha de fibra de carbono e gaiola com especificações da FIA. O DB4 GT Zagato Continuation será vendido como carro de pista e não poderá ser emplacado para rodar em vias públicas. (ER)
Museu celebrando a história de Jim Clark é aberto na Escócia
O piloto escocês Jim Clark teve uma carreira curta, começando em 1960 e tendo ela interrompida em um acidante fatal em 1968. Durante esses oito anos, Clark disputou 72 corridas na Fórmula 1 e venceu 25 delas, levando o título nos campeonatos de 1963 e 1965.
A carreira de Clark não se limitou a Fórmula 1, durante esses oito anos ele também participou da Fórmula 2, da Fórmula Indy, do campeonato britânico de turismo e do campeonato britânico de rally, todos ao volante de carros da Lotus. Fora da Lotus, Clark competiu nas 24 horas de LeMans e em algumas corridas de motovelocidade.
Toda essa história do piloto poderá ser revisitada em um novo museu aberto na cidade de Duns, na Escócia, próximo da antiga casa do piloto em Edington Mains Farm. O museu conta com toda a história de vida de Jim Clark e, por enquanto, tem em exposição dois carros que foram parte da carreira do piloto.
O primeiro é um Lotus 25 de 1963 que Clark usou na Fórmula 1, que usa um V8 1.5 Coventry Climax. Esse carro é o chassi R6, que Jim Clark usou nas temporadas de 1963, 1964 e 1965. O outro carro exposto é o Lotus Cortina que Jim Clark levou a vitória em todas as corridas do campeonato de 1964 do BTCC. Esse Cortina foi cedido ao museu pelo piloto da Fórmula Indy Dario Franchitti, e chegou rodando ao museu.
Além dos carros, o museu conta com fotografias e filmes de Jim Clark ao volante, seus títulos, roupas e capacetes. O museu também conta com uma réplica de Lotus 49 que é usado para um simulador de pilotagem.
O museu fica aberto durante a semana toda, exceto nas quartas-feiras, e as entradas custam £5 para adultos e £3 para crianças. (ER)