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Zero a 300

Giamaro Katla: V12 de mais de 2 mil cavalos | F-150 Tremor no Brasil | Tuk-Tuk da Fiat e mais!

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Giamaro Katla é novo hipercarro italiano de Modena

Todo mundo sabe que hoje em dia, não há falta de bilionários dispostos a colocar mais um hipercarro caríssimo em sua garagem climatizada em algum subsolo de Dubai. E onde há um mercado, há gente disposta a supri-lo. Que o diga o cartel de Medellín.

Mas a vida para os vendedores dessas estátuas potencialmente imóveis não anda fácil; dados impressionantes de potência parecem ser importantes aqui, e a existência de hipercarros elétricos de mais de 2000 cv fazem as coisas complicadas para criar algo que os supere.

Deite seus olhinhos na resposta desta equação que não poderia ser mais 2025 se tentasse. É o Giamaro Katla, um novo carro de uma nova empresa (uma startup, no jargão de hoje) que promete um V12 central-traseiro-longitudinal de sete litros e quatro turbos, e nada menos que 2157 cv e 205 mkgf de torque. O câmbio, pasme, é um transeixo manual automatizado de sete velocidades, e a tração é só nas rodas traseiras. Fujam para as saias de suas mamães, Rimacs e Battistas!

E mais: não é só renderização: um protótipo funcional foi mostrado, garantindo que é algo deste mundo, não do virtual. A empresa é familiar: Giacomo Commendatore é o patriarca, dono uma bem-sucedida empresa de colchões e é um renomado colecionador de carros. Ele também foi um dos fundadores da Pagani, ajudando a tornar o Zonda realidade. Seu filho Pierfranceso também é um entusiasta e comanda as operações diárias da empresa.

Commendatore Commendatore, e seu filho

O Commendatore Commendatore (sorry for that) disse: “Tentamos dar ao nosso carro, ao nosso produto, uma identidade específica e criar uma conexão profunda entre o motorista e a máquina, algo que ainda não existe”.

O fato de que a brincadeira é real fica mais claro quando se sabe que o carro é projeto de Loris Bicocchi, uma lenda no “vale do Supercarro” de Modena. Os créditos de Bicocchi incluem participação nos projetos do Countach, do Diablo, do EB110, do Zonda, do CCX, do Veyron e do Chiron.

O Katla é baseado em um monocoque de fibra de carbono que não utiliza um subchassi traseiro separado para a suspensão. Em termos de tamanho, é mais longo, mais baixo e mais largo que um Corvette Z06 C8, e Giamaro afirma pesar apenas 1.450 kg.

A suspensão é por meio de duplo A sobreposto com braços usinados a partir de tarugos enormes de alumínio forjado.  As molas são inboard, e contam com amortecedores adaptativos. A Bridgestone está desenvolvendo um conjunto personalizado de pneus Potenza Sport, medindo 265/35ZR20 na dianteira e 345/30ZR21 na traseira, para o carro.

O motor é projetado pela empresa de engenharia Italtecnica, a mesma que criou motores para o Kimero EVO37 e a reinterpretação do Porsche 928 pela Nardone Automotive. O V12 tem quatro comandos, acionados por engrenagens, e é um hot-vee, com os quatro turbos no vale do V. Que é de dimensões generosas: o V é a 120°.

Não sabemos o preço, mas é justo imaginar algo na casa dos 3 milhões de dólares. A empresa já tem encomendas suficientes para um ano de produção, 30 carros, o que mostra que já deu certo. Planos futuros incluem conversível e uma versão off-road a lá Lamborghini Sterrato.

Giamaro “Sterrato”

O mundo precisa de mais um hipercarro italiano? Claro que não, mas graças a Deus por eles. É um mundo mais feliz assim! (MAO)

 

Fiat lança um Tuk-Tuk

Existe algo mais italiano, e ao mesmo tempo um produto de exportação da Itália de maior sucesso, que o Piaggio Ape? Criado no pós-guerra, é basicamente uma picape/furgão de três rodas baseada na seminal scooter da Piaggio, a Vespa. Exportado para o oriente, virou tão popular que lá ganhou outro nome: Tuk-Tuk.

O Piaggio Ape original, protótipo, 1948

O Piaggio Ape ainda é produzido, e pode-se inclusive comprar um zero km aqui no Brasil, com preços a partir de R$ 42.900. Mas isso não impediu a Fiat de fazer agora uma versão só sua dele.

Piaggio Ape, hoje

O grande Dante Giacosa deve estar revirando no túmulo; seus Fiat 500 foram criados justamente para tirar os italianos das Vespas e triciclos similares, e colocá-los em carros de verdade, baratos. Mas o 500 agora é artigo de luxo, caro e grande demais para isso. Conheça o Fiat Tris, primeiro triciclo da Fiat.

Está disponível em três configurações: caminhão, chassi-cabine e plataforma. Ele tem 3,2 metros de comprimento, ou cerca de 300 mm mais curto que um Up!. Mas tem 2,2 metros quadrados de espaço para carga, capaz de acomodar pallets europeus padrão, e uma capacidade de carga útil de 510 kg.

O motor elétrico de 48 volts fornece 12 cv e 15,3 mkgf de torque. A velocidade máxima é de 45 km/h. O Tris vem com uma bateria de 6,9 ​​quilowatts-hora que fornece até 90 km de autonomia com uma única carga. Bem no território dos Tuk-Tuk em performance, ainda que o Ape vendido aqui possa atingir 60 km/h com seus 14 cv.

A Fiat integrou o equipamento de carregamento ao carro para que os proprietários possam recarregar usando qualquer tomada doméstica. Como se pode imaginar, praticidade, não velocidade de carga, é o objetivo, recarregando a bateria de zero a 80% em 3,5 horas. Uma recarga completa leva 4 horas e 40 minutos. Tenho que mencionar de novo o Piaggio Ape vendido aqui: reabastece em 5 min, dependendo de sua agilidade com o cartão de crédito.

Na realidade, o motivo de se comprar a cópia, e não o original, nos escapa. De qualquer forma, é divertido, alegre, diferente e casa perfeitamente com o país de onde vem. Será que vai dar certo? (MAO)

 

Lotus Emira pode ganhar V8

Vamos falar sério: o Emira é sensacional, principalmente na sua versão manual com um V6 supercharged de 400 cv. É um Lotus de verdade em configuração básica e no sensacional acerto de suspensão também; mas não é muito Lotus quando se olha o seguinte: pesa 1500 kg. Não é pesado para os dias de hoje, mas Lotus devia ser melhor nisso.

Mas é o único Lotus que o entusiasta enxerga como desejável, hoje. E parece que vai ficar ainda mais desejável: o CEO da Lotus, Feng Qingfeng, disse que a marca está “atualmente investigando a viabilidade do V-8”. Ein? Sim, V8. Soltou essa bomba, mas não deu detalhe de qual V8 falamos.

Perguntado sobre isso, O CEO da Lotus Cars Europe, Matt Windle, disse à Autocar que a empresa provavelmente não “explorou” todo o potencial do Emira, então está “analisando todas as opções”, e certamente as tem. A Mercedes-AMG  já fornece um motor de quatro cilindros para o Emira, e poderia talvez fornecer alguns motores V-8 também. Parece o melhor chute, neste momento.

O V8 teria que ser montado em transeixo transversal, porém, para ser usado aqui, coisa que não existe hoje na linha da Mercedes. Seja qual for a maneira de se conseguir o V8, ele é bem vindo: mostra um renovado comprometimento em combustão interna para uma empresa que até ontem dizia-se comprometida com o futuro elétrico. (MAO)

 

Ford F-150 Tremor chega ao Brasil

A F-150 “esportiva” para o Brasil, a Tremor, acaba de chegar oficialmente ao Brasil. Se junta as atuais configurações “de luxo” Lariat e Lariat Black, vendidas hoje por R$ 560.000.

Esportividade aqui é como o esportivo da sigla SUV: significa queda para o lado off-road. Mantém o mesmo motor das outras versões: o V8 Coyote a gasolina de cinco litros aspirado com 405 cv a 6.000 rpm e 56,7 mkgf a 4.250 rpm. A transmissão também é a mesma automática de 10 velocidades, com tração 4×4.

Mas o visual é todo diferente, para dar este tom mais, vamos dizer assim, jovem. Entradas de ar no capô, protetor frontal de alumínio, estribos laterais fixos e amortecedores e molas exclusivos com a inscrição Tremor. Por dentro, ganha costuras laranja no volante e nos bancos de couro, no painel e nas saídas de ar. O emblema Tremor ainda aparece também nos encostos dos bancos.

Mecanicamente, as diferenças são suspensão de ajuste diferente, e diferencial dianteiro Torsen autoblocante, protetores inferiores reforçados e tecnologias como o Trail Control com One Pedal Drive e o Trail Turn Assist, criados para situações fora de estrada específicas. Pneus e rodas também são exclusivos da versão:  all-terrain 275/70 R18.

No mais, continua um enorme carro de luxo com caçamba: som de grife Bang & Olufsen comandado pela central multimídia de 12”, bancos traseiros aquecidos, painel de instrumentos digital de 12”, head-up display, teto solar panorâmico e carregador de celular por indução.

O novo F-150 já estará disponível em toda a rede de concessionárias da marca com preços partindo de R$ 580.000. (MAO)

 

Califórnia impedida de exigir só elétricos

Em uma ação que pode mudar o futuro nos EUA, os republicanos do Senado acabaram de votar para retirar da Califórnia sua autoridade para definir suas próprias regras de emissões de veículos, incluindo o bloqueio de seu plano de interromper as vendas de veículos movidos a gasolina.

A decisão visa os ambiciosos mandatos da Califórnia, que os críticos consideram agressivos demais para o mercado atual. Os defensores dos padrões estaduais, no entanto, argumentam que esta votação mina os direitos estaduais e estabelece um precedente preocupante para o excesso federal.

A Califórnia há muito tempo define suas próprias regras em relação aos padrões de poluição do ar. Isso inclui regulamentações para caminhões pesados, trens e carros. O estado chegou a declarar que não permitiria a venda de carros e caminhões novos movidos a gasolina após 2035. Mas essa autoridade foi revogada recentemente pela Lei de Revisão do Congresso, ou CRA.

A Califórnia, por si só, equivale à quarta maior economia do mundo. Os fabricantes seguem em grande parte as diretrizes da Califórnia sobre emissões para continuar vendendo carros no país. Vários estados também adotaram os mesmos padrões. Agora, tudo isso está em questão. (MAO)