[ Este post foi atualizado na parte das camisetas do FlatOut: ver mais abaixo! ]
Caros amigos, é oficial: nós superamos os teasers de dez meses do Dodge Demon, a volta da Alfa Romeo ao Brasil e a promessa do autódromo substituto de Jacarepaguá – nada demorou mais do que a via-crúcis para começarmos as atividades do FlatOut Official Gear, ou simplesmente lojinha do FlatOut! Foram incontáveis desafios de TI, de fornecedores diversos, burocráticos e contábeis – fazer as coisas do jeito certo e com a melhor qualidade custou muito mais grana e tempo do que esperávamos, além de diversas crises de ansiedade…
Mas antes tarde do que nunca: estamos no ar e operando. Caso você queira fazer uma visitinha, clique aqui para acessar – e vale uma dica: os crowdfunders possuem 10% de desconto aplicados automaticamente.
Neste post, vamos falar sobre o que temos disponível exatamente agora, o que chega no fim deste mês (alguém falou em camisetas?) e iremos explicar para vocês por que a loja é decisiva para o futuro do FlatOut. Sério.
O que temos disponível hoje (clique nas fotos para comprar)
Temos quatro produtos adesivos de altíssima qualidade, fabricados pelo mesmo fornecedor OEM de diversas marcas, como Mercedes-Benz, Fiat, Ford e VW, e que atendem às especificações e materiais usados pela indústria automotiva. Não são adesivos genéricos feitos com impressão a laser (no ML você vê adesivos feitos até com jato de tinta!) e matéria-prima de segunda. Além do acabamento de alto nível e corte customizado, eles aguentam chuva e sol por muitos anos a fio, sem desbotar. Eles podem ser enviados por Sedex ou pela opção de custo fixo para todo o Brasil (R$ 11 o envelope mais leve, variando apenas alguns centavos de acordo com o peso).
Optamos por este caminho de qualidade extremada porque, além de sentirmos que a qualidade dos produtos precisa seguir a qualidade das matérias do site, nós somos entusiastas exigentes como vocês. Não gostaríamos de colocar algo “mais ou menos” nos nossos Project Cars, e sentiríamos vergonha de vender algo “mais ou menos” para vocês colocarem nos carros que vocês amam.
Badges: são literalmente emblemas automotivos, que são flexíveis por exigência nossa, para se conformar à superfícies curvas. Base de acabamento metalizado, tinta levemente translúcida e acabamento resinado de alto brilho: volume e profundidade são seus destaques. Clique aqui para ver – são duas unidades por pacote.
FlatOut Type (small e medium): lançamento e um dos pedidos mais antigos de nossos leitores. Tipografia do FlatOut em branco perolizado, com contorno sombreado preto e corte a laser no formato do letreiro. Disponível em dois tamanhos: 10 cm e 15 cm de comprimento. Clique aqui para ver o Medium e aqui para ver o Small – são duas unidades por pacote em ambos.
Etiqueta de Troca de Óleo: uma pequena surpresa gearhead que trouxemos para vocês, uma forma sutil de você decorar o seu para-brisa e tirar aquela etiqueta com a mesma cara de sempre. Mede 5,5 cm por lado e é feito com o mesmo material e método usado pelas principais fabricantes de óleo. Clique aqui para ver – são quatro unidades por pacote.
Update sobre as camisetas!
Semana passada confirmamos pra vocês que as camisetas iam chegar esta semana, mas nosso fornecedor atrasou. A produção está sendo feita com bastante calma pra ter um baita nível de controle de qualidade, mas o custo disso é a nossa ansiedade.
A última notícia que temos é que as brancas estão prontas (não estão conosco ainda), mas as pretas ainda estão sendo feitas. Dependendo de como for, faremos um lançamento escalonado na semana que vem, mas o ideal será mesmo lançar tudo junto. Manteremos vocês atualizados sobre isso. E claro, assim que elas chegarem, faremos o maior barulho, primeiro no Instagram, depois na fanpage e aqui no site mesmo.
Hoje, queremos adiantar para vocês algo importante na decisão de compra: a tabela de medidas das camisetas (acima). Quando elas estiverem disponíveis, não compre sem antes tirar as medidas para saber qual o tamanho da sua camiseta. A imagem acima mostra os pontos: meça o comprimento da junção da gola até a barra, e o torax entre as axilas. Para dar uma referência, elas lembram bastante as camisetas de lifestyle da Nike. Ou seja, fica mais para o regular fit do que para o slim, sendo um pouco maiores (principalmente na largura) do que as típicas Hering World T-Shirt. Mas elas não são loose fit.
Começaremos com dois modelos: FlatOut Type (escrito estilo “billboard” no peito) e FlatOut Stripe (faixa no peito), ambas com opção na cor preta ou branca. Corte regular fit. Todas possuem uma classuda etiqueta bordada com o nosso “F!” e tagless bem estiloso do lado de dentro – todas as vestimentas do FlatOut Official Gear terão estas duas assinaturas.
Surpresa: teremos um modelo de camiseta de car culture inesperado, que será lançado junto com estas camisetas aí em cima. Mistério!!
É verdade que as camisetas serão de produção limitada?
Sim. Nós não temos capacidade física para lidar com estoques grandes e temos muitas ideias na cachola para executar, incluindo estampas que não envolvem a nossa logomarca e outros produtos de vestimenta. Uma vez esgotado estoque de determinada camiseta, iremos fazer a reposição, mas será por pouquíssimas vezes.
Claro, pode acontecer de rolar uma determinada estampa ou cor que sempre tenha muita saída, e aí ela vai ficar mais tempo com estoque sendo reposto. Mas, para prevenir um arrependimento seu, queremos deixar claro desde já para vocês que não há nada permanente: qualquer produto pode sair do estoque e não ser mais reposto.
Haverá adesivos mais baratos?
Sim. Nesta fase inicial da loja, optamos por produtos que estão literalmente no nível de adesivos e emblemas usados pela indústria automotiva, um nível que não é comercializado em lojas de adesivos. Tanto que, para a conta fechar para a gente, estamos comercializando eles em pares.
Mesmo os nossos FlatOut Type (o letrado branco), bem menos complexos que os badges, possuem acabamento perolizado e uma espessura mais parruda que os adesivos típicos do mercado. Num segundo momento deveremos trazer uma opção mais acessível, que estará no mesmo patamar dos adesivos que normalmente são vendidos em lojas de suvenires automotivos. Assim, conseguiremos atender a demanda de quem procura algo mais em conta com a nossa cara sem deixarmos de oferecer as opções de qualidade extrema.
E o crowdfunding? Como fica?
Temos um desafio contábil e um técnico que precisamos resolver. As plataformas do PayPal e PagSeguro não nos atendem bem e criaram muitos problemas – é por isso que faz tempo que não divulgamos o crowdfunding, mesmo com todas as dificuldades que estamos passando. Por ora, mesmo sendo algo extremamente arriscado, fomos obrigados a interromper novas adesões ao crowdfunding. Contudo, como falamos lá em cima, todos os crowdfunders possuem 10% de desconto até fevereiro de 2018: é só fazer a sua conta na loja do FlatOut com o mesmo e-mail usado na assinatura que o desconto é aplicado automaticamente!
O que a loja tem a ver com o futuro do FlatOut?
Pessoal, acreditamos que a verdade feia é muito melhor que a mentira bonitinha. Por isso, se você gosta do FlatOut, puxe uma cadeira e sirva-se conosco para este papo.
Direto e reto: o jornalismo em todo o mundo está passando por uma crise econômica que não possui mais volta. A publicidade nos veículos de mídia, principal (na maioria das vezes, a única) fonte de renda, se tornou escassa e rasa de forma geral: na disputa de foice entre o Google (lembrando que o YouTube é deles) e o Facebook, ambos acabaram retendo pra lá de 90% dos investimentos de publicidade na área digital. Com isso, o jornalismo, que já vinha cambaleando no impresso, deixou de ser um negócio economicamente viável até no digital. Para se ter uma ideia, estes banners de Adsense (que é, adivinha de qual empresa) que você vê no site mal pagam um repórter, mesmo com nossa audiência de 2 milhões de visitas por mês. No YouTube, temos registros do mesmo tipo de rendimento. O Facebook não rende um real a ninguém, pelo contrário: há uma certa coação para que você pague para impulsionar o seu conteúdo, fazendo uso de estrangulamentos por meio de algoritmos. No pay, no gain.
Nós temos a independência para poder escancarar isso com todas as letras – e temos certeza que muita gente graúda do setor vai acenar a cabeça positivamente ao ler isso, mas publicamente jamais poderão se manifestar. O público de forma geral não sabe disso, e por isso quando um site coloca um paywall, o povo se enfurece: acham que estão todos nadando em dinheiro e que são todos gananciosos, etc. O fato é que todas as editorias estão à beira do colapso, sejam as pertencentes a grandes grupos de mídia, sejam as independentes. Pegue sua revista favorita e compare a espessura com a de 10 anos atrás. Agora, procure pelas propagandas. No digital, este problema é idêntico, mas transparece menos.
Curiosamente, a própria mídia acaba sendo vítima de si mesma: quase nenhum veículo de mídia fala disso porque não quer se expor. Então o setor está morrendo de dentro pra fora, de forma velada.
A crise do Brasil deixa este efeito de crise mais agudo, mas a situação emergencial mesmo em economias sadias como a dos EUA deixa claro que o jornalismo está esfarelando economicamente. Anote isso: nos próximos meses, mais e mais revistas, canais de vídeo e sites continuarão a ficar cada vez mais magros, até ficarem moribundos (com redução de produção crescente) e encerrarem suas atividades, aqui e lá fora, grandes e pequenos.
O fato de nosso barquinho do FlatOut ser pequeno (e mesmo assim custa muita grana, pois é uma equipe de seis pessoas e nossa audiência de 2 milhões de visitas por mês custa uma bala em hospedagem) dá uma certa margem de manobra. Nos permite tomar saídas ousadas, como a de criar uma loja para tentar subsidiar a operação jornalística do FlatOut. E a loja custa caro, pois é feita todo do jeito certo na parte fiscal, contábil, técnica e logística. Isso sem falar na qualidade dos produtos.
Cada carro decorado com nossos badges ou adesivos, cada pessoa que você vir vestindo nossas camisetas, todos carregam esta mensagem de que interessa a eles nos ajudar a suportar esta bandeira. Não é apenas a aquisição de um produto. Veja-os como entusiastas que decidiram botar uma gasolina na nossa Minardi para ela continuar acelerando. Em muitos sentidos é algo parecido com o crowdfunding, mas entregando um produto de alta qualidade como um “token”.
A loja é, portanto, uma tentativa de viabilizar o FlatOut. Nossa missão a partir daqui é lançar produtos cada vez mais legais e interessantes, para que nós mesmos continuemos fazendo aquilo que nós gostamos de fazer cada vez melhor. Aliás, falando em conteúdos que fazemos, fiquem atentos: em breve teremos novidades quentíssimas. Enquanto tivermos lenha pra queimar, continuaremos acelerando fundo.