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Zero a 300

Italdesign à venda | Bronco praiano | Ducati sem Desmo e mais!

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Italdesign pode estar à venda

Todo mundo já ouviu falar na Italdesign. É a famosa casa de design, engenharia e fabricação de carrocerias fundada por Giorgetto Giugiaro (e Aldo Mantovani) em 1968, quando seu nome se tornou grande demais para ser empregado de alguém. Em 2010, Lamborghini (como sabemos, parte da Volkswagen, subordinada à Audi) adquiriu 90,1% das ações da Italdesign Giugiaro S.p.A. As ações restantes foram vendidas para a Audi em 2015, quando Giorgetto Giugiaro renunciou à empresa. Giugiaro fundou outro estúdio depois, o GFG Design.

Agora, parece que o conglomerado alemão vai vender a famosa casa de design. Representantes sindicais da Italidesign foram informados de que a empresa já estava sendo analisada como parte das diligências necessárias para a venda, segundo a Automotive News Europe. Uma reunião com os funcionários da empresa está aparentemente marcada para hoje, 12 de maio, na sede da Italdesign na Itália.

O jornal italiano Corriere della Sera foi o primeiro a dar a notícia. A reportagem sugere que a Audi não está apenas tomando medidas para uma potencial venda, mas parece ter comprador em vista já. Não será surpresa para ninguém se ele for chinês.

M1: Giugiaro

A ligação da Italdesign com a VW vem de muito tempo: foi o mestre italiano himself que desenhou as primeiras gerações do Golf, Passat e Scirroco, os carros que no meio da década de 1970 definiram o que seria a VW pós-fusca. Ferdinand Piëch era amigo pessoal de Giugiaro, desde que trabalhara na Ital Design quando foi demitido da empresa da família, a Porsche. A empresa debaixo de seu criador é talvez a mais influente casa de design do século passado. Mas ultimamente, pouca coisa saiu dali, os fabricantes hoje em dia preferindo criar designs eles mesmo.

A potencial venda é mais um sinal de que a situação na Volkswagen não está ideal. Apesar do aumento nas vendas de veículos elétricos em seguida ao imbróglio da Tesla, o conglomerado enfrenta dificuldades financeiras que quase levaram ao fechamento de fábricas na Alemanha. A empresa diz que reduzirá seu quadro de funcionários em mais de 35.000 pessoas nos próximos cinco anos. (MAO)

 

Conheça o Automobili Mignatta Rina

Automobili Mignatta, é uma startup automotiva diferente: nada de elétricos aqui. Sediada em Valfenera d’Asti, no Piemonte, a cerca de 40 quilômetros de Turim, a empresa está mostrando o seu primeiro carro: o Rina.  Combina uma carroceria de beleza clássica com um motor V-8 aspirado e transmissão manual.

O monocoque do Rina é feito de fibra de carbono, assim como a carroceria em estilo barchetta, inspirada nos carros esportivos italianos da década de 1960. A curvatura dos para-lamas, os faróis ovais e a ausência de para-brisa lembram clássicos como o Shelby Cobra ou o Maserati 450S. O Rina tem proporções perfeitas, e não há para-brisa: defletores estão na frente de cada ocupante, uma forma agradável aos olhos mais horrível em uso, por requerer capacete.

O motor é um V-8 de 5,0 litros aspirado, acoplado a uma transmissão manual de seis velocidades que fornece potência apenas às rodas traseiras. Não há informações oficiais sobre a origem do motor ou da transmissão pela empresa, nem número de potência. Mas se fôssemos apostar, Mustang.

Ou será que é de origem Porsche? O motor é preparado pela Italtecnica Engineering, que trabalhou com a Podium Advanced Technologies em um V-8 de 5,0 litros para o Nardone 928, um restmod com um V8 de 5 litros, 450 cv e 57,5 ​​kgfm de torque.

De qualquer forma, o Rina vem com rodas dianteiras de 19 polegadas e traseiras de 20 polegadas, e com pneus Pirelli P Zero Trofeo RS. Um sistema de freios Brembo é equipado com pinças dianteiras de seis pistões e unidades de quatro pistões na traseira.

A cabine é simples, com uma série de botões e medidores analógicos. O velocímetro fica no console central, enquanto o tacômetro fica atrás do volante. A empresa parece orgulhosa com a ausência de telas LCD no cockpit.

Apenas 30 unidades serão produzidas por ano, com preços acima do equivalente a R$ 1.600.000, na Itália. (MAO)

 

O pacote praiano do Ford Bronco

A Ford Performance é uma marca que normalmente tata de preparação. Performance, né? Mas na verdade o catálogo da empresa é extenso, e engloba toda uma linha de acessórios diversos para todo Ford.

É o caso deste pacote Coastal para o Ford Bronco. O pacote de aparência está disponível nas versões de quatro portas do Bronco em todas suas versões, menos o Raptor. A maioria das mudanças é puramente visual, com o pacote voltado para o estilo praiano. Mas engloba também rodas de 17 polegadas prateadas, e um aumento da altura de suspensão de cinco centímetros.

Alargadores de para-lamas e grade na cor prata são itens principais na alteração de estilo do carro. As laterais do Bronco recebem faixas brilhantes e a capota removível de lona “biquini” é estampada com o logotipo do Bronco.

Como o pacote não altera em nada o trem de força do Bronco, permanecem as opções normais do jipe:  quatro em linha 2.3 litros EcoBoost de 270 cv e 42,5 mkgf (com sete marchas manual, ou automático de 10 marchas) ou V6 turbo de 2.7 litros EcoBoost, com 310 cv e 55 mkgf, exclusivamente automático de 10 velocidades.

Embora o pacote Coastal inclua cinco rodas, estepe incluso, não inclui pneus novos, então os clientes terão que comprar eles por conta própria. O pacote está disponível no site da Ford Performance e tem um preço de US$ 5.400 (R$ 30.532), sem instalação, que nos EUA pode ser feito em concessionária, inclusive em carro zero km. (MAO)

 

Ducati vai abandonar trem de válvulas desmodrômico?

O novo motor “V2”

O nome é estranho, mas o significado é simples: trem de válvulas desmodrômico é aquele que não precisa de molas para fechar a válvula; a abertura e o fechamento são comandados por cames do comando. Era relativamente popular nos anos 1950 para motores de alta rotação, pois as molas não flutuavam. Hoje, permanecia apenas nas motos da Ducati, como legado e tradição.

O sistema “Desmo” da Ducati: tradição

Mas parece que isso vai mudar. Quando a Ducati lançou sua nova geração de motores V-twin no ano passado, inicialmente para a Multistrada V2, Panigale V2 e Streetfighter V2, rompeu com décadas de tradição: justamente abandonou o trem de válvulas desmodrômico, pedra angular dos motores bicilíndricos da Ducati desde a década de 1970. Em vez de nomes próprios como no passado (Superquadro, Testastretta, Desmoquattro), simplesmente chamou ele de “V2”. Parece uma indicação clara de que este será o único motor V-twin da Ducati em algum momento no futuro próximo.

Olha mãe! Molas!

Por enquanto o bicilíndrico desmo continua vivo como o Testastretta de 937 cm³ na linha Monster, o Hypermotard 950 e o DesertX, bem como os motores de duas válvulas arrefecidos a ar de 803 cm³ e 1079 cm³ na linha Scrambler. Mas as regras de emissões mais recentes e as economias de escala obtidas com a construção de apenas um motor significam que esses motores mais antigos podem não durar muito.

Um novo documento da Ducati apresentado à NHTSA americana, agora, confirma que o  novo motor V-2 de 890 cm³ estará presente nas Monster, Monster+ e DesertX de 2026. O que mostra claramente o caminho futuro: complicado demais e sem nenhuma vantagem hoje em dia, muita gente acha que o fim do sistema desmo demorou até demais.

Tudo indica que a próxima geração da Monster, além de usar o motor V-twin “V2” de 890 cm³ e 120 cv com válvulas de mola convencionais em vez da Desmo, compartilhará o mesmo design de chassi modular que estreou na Multistrada V2, Streetfighter V2 e Panigale V2. Apesar de seus estilos muito diferentes, todas essas motos usam um chassi dianteiro semi-monocoque semelhante, com o motor como uma seção traseira totalmente estrutural e um conjunto de mancal de direção aparafusado para permitir que diferentes geometrias sejam facilmente adotadas. A próxima geração da DesertX, apesar de receber o mesmo motor V-2 890, parece destinada a ter um chassi dedicado próprio, refletindo a abordagem mais séria dessa moto para o uso off-road.

O quadro modular, com o novo motor

A expansão do V-2 “890”  para a Monster e a DesertX deixa apenas uma linha de modelos na linha da Ducati sem esse motor: a Hypermotard 950. É possível que a Ducati esteja considerando reduzir essa gama de modelos, deixando o Hypermotard 698 Mono no lugar, por enquanto.

Quer uma Monster Desmo? Esta pode ser a última.

Em qualquer outra marca, seria uma mudança técnica totalmente normal e transparente. Na Ducati, preocupa. Se nada é mais sagrado, abandonara-se o L-twin também? Também é algo tecnicamente já superado, mas que faz a Ducati diferente e desejável. O sistema sem molas desmo está neste mesmo barco, ou é descartável mesmo? Veremos! (MAO)

 

Fiat Toro 2026 vazada

A linha 2026 da Toro está chegando, e como sempre, os vazamentos se tornam cada vez mais frequentes e abrangentes à medida em que a data de lançamento se aproxima. Uma série de fotos obtida pelo perfil “FCA Fan Brasil” mostra a cara nova do modelo. A reestilização é sutil em alguns pontos, mas ousada em outros — principalmente na dianteira, onde uma nova grade com aletas verticais ao estilo de Mercedes AMG (ou Maserati, para ficar na FCA) é a maior novidade juntamente dos novos apliques ao redor da grade e faróis.

A picape também terá um novo para-choque, e os já obrigatórios LEDs diurnos em estilo pixelado, como no Argo 2025. Nas laterais, mudam apenas as rodas, redesenhadas e mais modernas. Atrás, mudanças discretas no para-choque e nas lanternas, que ganharam novo arranjo interno – nada além do que se espera de um facelift de metade de ciclo de produto. Por dentro, a picape finalmente recebe o freio de estacionamento eletrônico com função Auto Hold — algo aguardado desdea primeira geração.

Onde a picape muda mesmo é onde não se vê. A Fiat irá manter o novo motor 2.2 Turbodiesel, que entrega 200 cv e 450 Nm de torque — um ganho bem-vindo sobre o antigo 2.0 Multijet — e que continua combinado ao câmbio automático de nove marchas com tração 4×4. Já o 1.3 Turbo Flex, que continua como opção nas versões mais acessíveis, deverá ganhar uma versão de topo com sistema híbrido-leve de 48 volts (MHEV), composto por dois motores elétricos: um substituindo o alternador, outro acoplado ao câmbio automatizado de dupla embreagem E-DCT. Isso deve melhorar consumo e desempenho em baixa.

Ainda não há informações oficiais sobre preços ou versões, mas considerando a densidade de informações já disponíveis, ela certamente chega entre junho e julho. (Leonardo Contesini)