FlatOut!
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Zero a 300

Lamborghini mostra seu carro do futuro, BMW M2 ficará mais potente e hardcore, VW irá correr com um Fusca 1970 e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Lamborghini apresenta conceito futurista e… elétrico?

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A essa altura de 2017 já estamos todos acostumados com conceitos e esportivos elétricos (ao menos deveríamos estar). A Porsche já está desenvolvendo seu Mission E para 2020 e os supercarros movidos pelo fluxo de elétrons entre ânodos e cátodos já se mostraram competentes a ponto de fazer uma das voltas mais rápidas da história de Nürburgring Nordschleife e dominar a subida de Pikes Peak.

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O que estamos achando estranho mesmo é a Lamborghini, que parecia um dos últimos bastiões do motor aspirado, e que adotou um discurso conservador em meio à maré elétrica, estar apresentando um conceito elétrico. Seu nome é Terzo Milenio, e você nem precisa entender italiano para sacar que isso significa “terceiro milênio”.

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Parece um nome nonsense, mas ele faz sentido quando você o conhece melhor. Ele foi desenvolvido em parceria com o Massachussets Institute of Technology, o famoso MIT, e traz justamente as tecnologias que poderão ser adotadas não apenas pela Lamborghini, mas por todos os esportivos em um futuro distante.

O powertrain é composto por quatro motores elétricos (um em cada roda) alimentados por supercapacitores e baterias ultrafinas e maleáveis, embutidas nos paineis da carroceria — que é feita de nanotubos de fibra de carbono. E se você está preocupado com a possibilidade de explosão devido à ruptura das baterias em caso de colisão, a Lamborghini já pensou nesse problema, e por isso os nanotubos de fibra de carbono têm capacidade regenerativa. Para isso, os nanotubos usam substâncias químicas que reagem com a fibra de carbono para resultar em uma espécie de “cicatrização” do material.

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Felizmente nenhum tipo de tecnologia autônoma foi incluída na lista do carro. Claro, ele não tem realmente tudo isso o que falamos, mas é bom saber que a Lambo pretende manter seus clientes ao volante. Quem sabe ela se transforme, de fato, no último bastião da direção humana?

 

BMW M2 será substituído pelo M2 CS

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Já faz quase um ano que estamos vendo o tal BMW M2 CS sendo testado para cima e para baixo na Alemanha e em todo o resto da Europa, e até agora achávamos que ele seria posicionado acima do M2 básico, exatamente como o M4 CS se posiciona entre o M4 e o M4 GTS. Mas segundo o pessoal do BMW Blog, a função do M2 CS não será exatamente esta.

De acordo com o site especializado nos carros bávaros, a BMW irá tirar o atual M2 de produção em junho de 2018, e irá substituí-lo pelo M2 CS, equipado com o motor S55 do M3/M4, porém recalibrado para produzir “somente” 400 cv. Atualmente o M2 é o único modelo M a não usar um motor com o código S, como é tradição na divisão esportiva.

Quem quiser um M2 mais hardcore, ainda terá uma opção: o M2 GTS deverá ser lançado em 2019, com os mesmos upgrades do M4 GTS, porém com 450 cv, e deverá ser limitado a 999 unidades em todo o mundo.

 

Volkswagen voltará a correr com um Fusca clássico

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Será apenas uma prova, a lendária Baja 1000, mas em meio às dezenas de medidas para dissipar a fumaça de diesel da marca, a Volkswagen decidiu bancar um Fusca 1970 na edição deste ano do rali norte-americano para comemorar os 50 anos da vitória de Vic Wilson e Ted Mangels em 1967.

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O modelo é um 1302 1970, ainda com a carroceria e chassi clássicos, porém com janelas e para-brisa maiores que do nosso Fusca brasileiro, equipado com o motor 1600 original a ar. As modificações incluem amortecedores Fox de curso longo para off-road, suspensão ajustável, pneus BF Goodrich All Terrain, skidplate na dianteira, remoção das soleiras e, claro, uma gaiola de proteção homologada.

A corrida acontecerá entre os dias 14 e 18 de novembro.

 

A primeira imagem do novo carro de Gordon Murray

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No último dia 3 de novembro, o designer Gordon Murray apresentou a primeira imagem de seu novo esportivo, o sucessor do McLaren F1 na linhagem paterna. Ele será lançado pela nova marca de Murray, IGM (de Ian Gordon Murray, o nome completo do designer), e será fabricado pelo processo iStream.

O processo, como já explicamos neste post, usa paineis de fibra de carbono colados a uma estrutura tubular de alumínio — o que resultou no nome iStream Superlight. É um processo semelhante ao processo superleggera desenvolvido pela Carrozzeria Touring, porém feito de forma automatizada e com materiais modernos. Como resultado, o carro terá metade do peso que teria se fosse produzido com um monocoque de fibra de carbono com chapas de aço estampado, além de ser mais rápido e eficiente — e, portanto, mais barato.

Murray não divulgou detalhes, mas disse que ele terá um dos projetos aerodinâmicos mais avançados já vistos em um carro de rua. Considerando o que ele fez no McLaren F1, não temos motivo para duvidar. Aliás, a silhueta do carro é muitíssimo parecida com a do F1 — por isso o chamei de sucessor do McLaren pela linhagem paterna. A dianteira é baixa, a cabine tem forma de cockpit, há um scoop de admissão no teto e balanços curtos.

Mas as semelhanças acabam por aí. Segundo a revista britânica Autocar, o IGM terá quatro vezes menos cilindros que o F1 e usará turbocompressão, ou seja: ele terá um motor turbo de três cilindros com 150 cv – o que não é nada mau, especialmente se ele chegar realmente aos 900 kg pretendidos por Murray. Isso também significa que ele não poderá ter três lugares, mas apenas dois. Ainda de acordo com a revista, a IGM já tem um protótipo em funcionamento sendo testado, mas ainda não há data para lançamento.