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Land Rover lança versão flex do Evoque e do Discovery Sport
A Land Rover lançou nesta quarta-feira (28) as versões flex do Evoque e do Discovery Sport. Os modelos são equipados com o motor Ingenium 2.0, em uma versão desenvolvida exclusivamente para o mercado brasileiro.
Os números de torque e potência continuam os mesmos — 240 cv e 34,6 kgfm, aparentemente sem alteração de acordo com o combustível usado. No Discovery Sport, o motor leva o SUV do zero aos 100 km/h em 7,6 segundos e à velocidade máxima de 200 km/h. No Evoque, o propulsor o leva do zero aos 100 km/h em 7,3 segundos e à máxima de 217 km/h. A Land Rover não divulgou os dados de consumo do motor com etanol.
Os preços são R$ 230.200 para o Discovery Sport SE, R$ 254.500 para o Discovery Sport HSE, R$ 234.500 para o Range Rover Evoque SE e R$ 271.200 para o Range Rover Evoque HSE Dynamic. Os modelos, contudo, estão com descontos até 31 de dezembro deste ano: o Sport passa a R$ 214.900 na versão SE e R$ 240.900 na HSE, enquanto o Evoque vai a R$ 212.900 na versão SE e R$ 247.900 na HSE Dynamic.
Este é o trailer da terceira (e última?) temporada de Grand Tour
Depois de quase um ano de intervalo, The Grand Tour está chegando à sua terceira temporada, que tem sua estreia marcada para 18 de janeiro, mas já ganhou seu primeiro trailer.
Como esperado, o vídeo mostra o trio cinquentão em situações cômicas, paisagens deslumbrantes e, claro, supercarros, powerslides, explosões e desafios. O vídeo começa com Richard Hammond em uma picape com suspensão elevada atravessando uma ponte de madeira que eu não atravessaria a pé, quanto mais de carro, e em seguida corta para os outros dois rindo do baixinho, claro. Evidentemente trata-se de uma road trip com picapes ou jipes, com alguma temática fora-de-estrada.
A sequência seguinte mostra o trio de muscle cars americanos — Camaro, Challenger e Mustang — em versões de preparação aftermarket aparentemente, uma vez que o Camaro é claramente o Exorcist da Hennessey. Também vemos o Lamborghini Urus e o Porsche 911 turbo em uma pista em forma fálica, Clarkson a bordo do McLaren Senna e a picape Classe X da Mercedes derrubando uma ridícula estátua de Jeremy Clarkson. Apesar de trazer mais do mesmo, não duvidamos que a temporada será, no mínimo, suficientemente divertida para matar tempo curtindo carros.
O anúncio da terceira temporada, contudo, nos lembra que o contrato do trio com a Amazon previa a produção de três temporadas e também remete a uma declaração de James May feita em dezembro de 2016, na qual dizia que não se vê em The Grand Tour por muito mais que cinco anos pois estará muito velho. Atualmente Clarkson tem 58 anos, May tem 55 e Hammond está prestes a completar 49 anos e o contrato com a Amazon está cumprido. E este é um ponto crítico na carreira de qualquer grande estrela: vale a pena arriscar mais uma temporada (ou uma série de temporadas), ou será melhor encerrar o programa em alta e entrar para a história sem decadência?
ANP pede explicações às distribuidoras de combustíveis sobre repasses inferiores às reduções nas refinarias
No início desta semana vimos que o preço da gasolina nos postos não reduziu proporcionalmente às reduções nas refinarias, que já acumulam quase 20% em novembro e mais de 30% desde o final de setembro, quando o preço começou a cair. O problema, contudo, talvez não esteja com os postos, mas no setor que compra das refinarias e vende aos postos: as distribuidoras.
Por essa razão a Agência Nacional do Petróleo (ANP) solicitou explicações às principais distribuidoras de combustíveis do Brasil — BR Distribuidora, Raízen (Cosan/Shell) e Ipiranga — que terão prazo de 15 dias para apresentar uma resposta à agência reguladora. Segundo o painel de levantamento de preços da ANP, a redução nos preços das distribuidoras desde o início de novembro foi de apenas 6,21% apesar da queda de mais de 20% nas refinarias.
Ainda hoje teremos um post explicando de forma mais abrangente a situação do mercado de combustíveis no Brasil e as razões pelas quais o preço da gasolina continua alto. Fique ligado!
Mustang ganha nova cor exclusiva e sistema de áudio premium no Brasil
Como vimos na semana passada, a Ford iniciou a venda do Mustang 2019, que continua a ser oferecido exclusivamente na versão de topo GT Premium, porém teve seu preço reajustado, passando de R$ 299.990 para R$ 315.000. Parte do aumento, ao menos, é justificada pelo novo sistema de áudio Bang & Olufsen.
A inclusão do sistema de áudio de alta definição no pacote do Mustang GT é um indicativo de que a Ford já percebeu que seu muscle car agora compete em desempenho com alguns dos melhores cupês europeus e o adotou como um reforço do argumento de venda — que já é forte simplesmente por custar menos que modelos como o BMW M4. Além do sistema de áudio, o Mustang também passa a ter a opção de cor azul Indianapolis.
McLaren 720S ganha 86 cv da Novitec
Se o McLaren Senna é exclusivo demais e caro demais — e impossível de se comprar novo, uma vez que todos já foram vendidos — a Novitec apresentou uma alternativa aos que ficaram fora da lista VIP da fabricante britânica. Seu novo projeto para o 720S dá ao supercarro um bodykit mais agressivo — em termos visuais e aerodinâmicos — e um upgrade de 86 cv no motor V8 biturbo de quatro litros.
Com a adoção de um sistema de escape de Inconel e uma reprogramação da ECU, o motor passou de 720 cv para 806 cv, tornando-o mais potente que o Senna. Além disso, o novo bodykit inclui um para-choques com novas tomadas de admissão e um splitter mais pronunciado. O teto recebeu um scoop e saias laterais, um novo para-choques traseiro e uma asa ativa.
As modificações estético-aerodinâmicas o deixaram quase tão agressivo quanto o Senna, enquanto a nova preparação o deixou mais rápido que o Senna — ao menos em linha reta: agora ele vai do zero aos 100 km/h em 2,7 segundos e a velocidade máxima é de 346 km/h.