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Lewis Hamilton testa positivo para COVID-19 e não corre domingo
A Mercedes-AMG Petronas confirmou nesta terça-feira (1) que Lewis Hamilton testou positivo para Covid-19. Por isso, o atual campeão da Fórmula 1 e vencedor da última corrida não participará do Grande Prêmio do Sakhir – o “round 2” do GP do Bahrein – no próximo domingo (6).
Hamilton acordou na segunda-feira com sintomas leves da doença. Depois de ser informado de que uma pessoa com quem ele teve contato antes de chegar ao Bahrein havia testado positivo para o coronavírus, Hamilton também fez o teste – e constatou que também estava infectado. Um segundo teste foi feito para confirmar, e também deu positivo.
“No momento Lewis está isolado de acordo com os protocolos para COVID-19 e as diretrizes das autoridades de saúde pública do Bahrein”, declara a equipe em comunicado. “Fora os sintomas leves, ele está em forma e bem, e toda a equipe deseja uma recuperação rápida.”
A Mercedes ainda não divulgou qual será seu substituto, mas não deve demorar para descobrirmos.
Audi volta atrás e confirma participação em Le Mans em 2022
Sim, é isto mesmo que você leu: a Audi – a mesma Audi que abandonou Le Mans em 2016 para focar-se em corridas de carros elétricos – anunciou que voltará a correr em La Sarthe. Que coisa, não?
Na verdade, o foco principal do comunicado divulgado ontem (30) era outro – a Audi vai participar do Rally Dakar em 2022, usando um protótipo híbrido. Ele terá um powertrain elétrico e usará um motor turbo TFSI como gerador de energia, de modo a ter a autonomia necessária para encarar os estágios da prova. Alguns podem passar dos 480 km.
Foi o diretor da Audi Sport, Julius Seebach, quem aproveitou para confirmar que a Audi está “se preparando de forma intensiva para entrar na nova categoria de protótipos-esporte LMDh” – incluindo as 24 Horas de Daytona e as 24 Horas de Le Mans de 2022.
Parece uma atitude contraditória – afinal, quando anunciou que estava deixando Le Mans especificamente para investir na Fórmula E. Mas há uma boa razão para isto: embora a empresa não confirmasse, a mudança do WEC para a Fórmula E fazia parte de uma estratégia do grupo VW para demonstrar preocupação com emissões – afinal, fazia pouco tempo desde o escândalo do Dieselgate, no qual descobriu-se que a VW e demais empresas do grupo falsificavam testes de emissões de seus motores a diesel. Como a Audi corria com protótipos a diesel, não era a melhor escolha para sua imagem. Na ocasião, o ex-CEO Rupert Stadler chegou a dizer que aquele era o caminho inevitável. “À medida que nossos carros de produção se tornam elétricos, nossos carros de competição, na condição de líderes tecnológicos dentro da Audi, têm o dever de fazer o mesmo”, declarou o executivo.
O que mudou, então? Na verdade, muita coisa. Desde então, o Dieselgate aparentemente foi superado, a Volkswagen apresentou uma família de carros elétricos que parece pronta para fazer sucesso, e isto parece bastar para que o grupo VAG não precise mais abandonar corridas tradicionais para afirmar-se ecologicamente correto. E até mesmo o fato de Rupert Stadler ter sido preso em 2018 sob acusações de fraude envolvendo o próprio Dieselgate pode ter influenciado nesta mudança de posicionamento.
A categoria LMDh usa como base os carros da LMP2, com um sistema híbrido feito pela Williams Advanced Engineering em parceria com a Bosch. Ela será usada tanto pelo campeonato de protótipos da IMSA quanto pelo WEC da FIA, e dividirá espaço com os Hypercars no grid.
De todo modo, isto não quer dizer que a Audi abandonará a Fórmula E – ao menos por ora: a fabricante estará na temporada de 2021, e só então encerrará o programa.
Honda anuncia três novas motos no Brasil para 2021
Poucos dias depois de revelar a nova scooter ADV 150, a Honda anunciou que terá mais três novas motos no Brasil ano que vem – a scooter Forza 350, a superesportiva CBR 1000 RR-R Fireblade SP e a maxitrail CRF 1100L Africa Twin. As três estavam previstas para 2020, mas a pandemia atrasou o cronograma da fabricante.
A Forza 350 é uma scooter média que vem no embalo da Forza 300 mostrada durante o Salão Duas Rodas em 2019. Ela usa um monocilíndrico de 330 cm³ e 29,2 cv, com 3,2 kgfm de torque. O câmbio é do tipo CVT. Segundo a Honda, a Forza 350 tem velocidade máxima de 137 km/h e faz 30 km/litro.
A Honda Africa Twin chegará renovada e um novo nome – CRF1100L. Ela agora é equipada com um motor bicilíndrico de 1.084 cm³ capaz de entregar 101 cv e 10,8 kgfm. E, pela primeira vez, vem com câmbio de dupla embreagem para trocas mais rápidas e precisas.
A Fireblade, por sua vez, é a grande atração: com 217,5 cv a 14.500 rpm, ela é a Honda produzida em série mais potente da história. Seu motor de 999,8 cm³ usa elementos da Honda RC1213V, que compete na MotoGP: pistões forjados em alumínio, bielas de titânio, parafusos em cromo-molibdênio e revestimento de carbono para reduzir as perdas por atrito em até 35%. A moto também tem freios de competição da Brembo, garfo Öhlins NPX, monoamortecedor traseiro ajustável TTX36 Smart-EC e quickshifter para reduções e trocas ascendentes.
As datas de lançamento para as três motos ainda não foi definida – a Honda só diz que elas serão lançadas “ao longo de 2021”.
McLaren Sabre/BC-03 aparece em imagens de registro
Mais um novo supercarro da McLaren tem informações reveladas antes da hora. Desta vez é o Sabre/BC-03, projeto one-off feito pela divisão MSO (McLaren Special Operations) com base no Senna.
As imagens de registro condizem com as fotos do carro que vimos há algumas semanas. Publicadas no fórum TaycanEVForum, elas mostram os mesmos para-lamas alargados, a mesma dianteira baixa e a mesma asa traseira que o protótipo camuflado flagrado em testes.
Não se sabe qual será o powertrain do McLaren Sabre – as suspeitas caem sobre o motor V8 biturbo de quatro litros do Senna ligado a um sistema híbrido. Seria o suficiente para entregar 1.160 cv e pelo menos 127 kgfm de torque, fazendo dele não apenas o mais potente McLaren já criado, mas também o mais rápido, com zero a 100 km/h na casa dos dois segundos baixos velocidade máxima bem superior a 350 km/h.
Embora tenha dito que se trata de um one-off, a McLaren pode considerar a produção em série limitada do Sabre.
Demanda por carros usados na Europa aumenta durante a pandemia
Desde que a pandemia de COVID-19 começou, diversos segmentos da indústria e do comércio têm enfrentado desafios para manter-se em pé. Contudo, aparentemente as revendas de carros usados estão indo bem – muito melhor que o esperado, inclusive.
Segundo o site sueco Teknikens Värld, cada vez mais europeus procuram carros usados como alternativa ao transporte público simplesmente por considerarem mais seguro o andar por aí de carro do que em ônibus ou trem. Com isto, a procura por modelos mais antigos e baratos aumentou de forma considerável.
Fora isto, o momento ruim da economia também levou algumas pessoas que estavam pensando em comprar um carro zero-quilômetro a reavaliar sua escolha e pagar menos por um carro usado. A publicação diz que o mesmo fenômeno foi observado na Espanha, na Alemanha, França, Reino Unido e Suíça.
Também observou-se que o aumento na procura foi maior para carros mais velhos, com 15 anos de fabricação ou mais. Por outro lado, carros elétricos usados são sumariamente ignorados pelos compradores – que, além de preocupar-se com a autonomia, também são avessos à ideia de investir em uma estação de recarga para um carro elétrico usado.
Certamente há algumas lições a tomar disto.