FlatOut!
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Zero a 300

Mais um 911 restomod | Minivan vive, nos EUA | Honda 350 retrô? e mais!

Bom dia, FlatOuters! Bem-vindos a mais uma edição do Zero a 300, nossa seleção diária com tudo o que está rolando de mais importante no universo automobilístico para você não ficar rodando por aí atrás do que interessa de verdade. Gire a chave e acelere com a gente!


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Thornley Kelham Eurosport RS: sim, mais um 911 restomod

Eu sei o que você está pensando. “Mais um restomod de 911???”. Pois é. Um cara estaria desculpado de imaginar que este mercado está perto da saturação. Basicamente todo mundo que conhece o 911 está fazendo algo desse tipo, em todos os lugares do mundo. Duas coisas vêm a cabeça: uma, será que a Porsche deveria olhar com cuidado o fenômeno e usar toda sua excelência em engenharia não para melhores tempos de volta, mas para voltar a fazer um 911 “de verdade”? Dois, será que em alguns anos vai existir algum 911 ainda totalmente original?

Não temos respostas para essas perguntas, claro; o futuro muda a cada momento, fruto de nossas decisões atuais. Mas podemos falar deste carro aqui, que apesar de pouco original, é sensacional de qualquer forma.

É mais um carro “backdated”, técnica onde se pega um 911 dos mais modernos, e se faz ele parecer por fora um carro mais antigo. O inverso do que a Dacon fazia aqui nos anos 1980 (quando importações eram proibidas): ela pegava Porsche antigo, e usando peças de reposição Porsche, os transformava em carros mais novos. A Singer é a mais famosa a fazer o backdating; usa de base o 964 de 1989-1993.

Este aqui, de Thornley Kelham (o criador do restomod Lancia Aurelia CSL), usa outra base: o “G-body” que vem antes do 964. A empresa diz que este é mais leve, e mais alinhado com o desenho externo desejado. Também, provavelmente, para se diferenciar da Singer. Meio como uma Coca-Cola original e a versão “zero” dela, são diferentes, mas é tudo coca né gente?

A carroceria é estendida para cobrir bitolas mais largas: 112 mm mais largo na frente, e 214 mm mais largo atrás. As portas e o capô dianteiro são revestidos com alumínio, os para-choques são de carbono e há um spoiler traseiro de carbono tipo “rabo de pato”. No todo, nada menos que 2500 horas de trabalho são gastas só na carroceria.

As janelas traseiras são de policarbonato. Dentro, os bancos são conchas Recaro de carbono, há um volante Momo Prototipo, e um conjunto de instrumentos que se parecem com os originais da Porsche, mas são reprojetados para funcionar com o novo sistema elétrico totalmente moderno.

O motor é baseado no da era 993, aumentado de 3,6 para 3,8 litros e equipado com cabeçotes especiais billet (usinados a partir de tarugo sólido), pistões Mahle forjados que dão taxa de 11,8:1, comandos especiais e seis borboletas individuais de injeção. Dá saudáveis 390 cv e 40 mkgf, e gira até 8000 rpm.

Por mais grana, há diversas opções de motor. Por exemplo um torcudo 4,0 litros com 24 válvulas que dá 406 cv; no outro extremo é possível um 3,8 litros que gira até 10.000 rpm. Todos os motores acionam as rodas traseiras por meio de um transeixo manual de seis velocidades com relações personalizadas e LSD da Wavetrac.

A Thornley Kelham está construindo apenas 25 desses Eurosport RS antes de se mover para um território um pouco menos óbvio, que está mais na linha do Lancia Aurelia da empresa. O 911 é o projeto número dois, e mais tarde neste ano veremos os carros três e quatro, um Porsche 356 e um Jaguar XK. Este 911 parte de US$ 750.000 (R$ 4.245.000), nos EUA. (MAO)

 

Conheça o Mitsubishi Triton Black Edition

Black Edition. Existe maior cliché na indústria hoje? Pintar um carro todinho de preto não parece mais original nem diferente, mas as pessoas parecem continuar gostando disso, e a indústria, um escravo obediente da moda hoje em dia, e já desistindo de ir adiante e criar a moda como antes, está feliz em atender esta solicitação. Mais dinheiro por um carro todo preto? Pois não, senhor.

A Mitsubishi mostrou uma versão assim de sua nova picape Triton, na Tailândia. A nova versão se distingue do acabamento Ultra no qual é baseada com uma grade frontal com acabamento em preto brilhante. O tema preto se estende às capas dos espelhos, maçanetas das portas, maçaneta da porta traseira e rodas de liga leve de 18 polegadas. Detalhes em titânio fumê nos degraus laterais e no para-choque traseiro. Mas o mais engraçado é que a Black Edition está disponível também em prata! Vai entender.

O Black Edition vem com a versão média do turbodiesel de 2,4 litros, com 184 cv e 43 mkgf de torque. Vem também exclusivamente com uma transmissão automática de 6 velocidades e só tração traseira. O Mitsubishi Triton Black Edition agora está disponível na Tailândia com um preço inicial de 1.027.000 bahts tailandeses (R$ 160.794). Por enquanto, é exclusivo para o mercado tailandês. (MAO)

 

Minivan vive: o novo Honda Odyssey

A minivan, quem diria, é quase um pária automotivo hoje em dia. Nos anos 1980 era grande novidade de sucesso com a Chrysler nos EUA, e a Renault Espace na Europa; logo viraria febre mundial nos anos 1990. Mas depois disso, parecer pai e mãe de família levando crianças para a escola ficou démodé, e hoje as famílias (as que restaram aparentemente) usam picapes e SUVs para isso. “Depois de levar as crianças na escola, vou atravessar o Sahara”, parecem querer dizer.

Aqui no Brasil hoje só temos a VW ID.Buzz disponível, ainda que só aluguel, além da Spin, que é bem menor. Nos EUA, a notícia de hoje é mais um exemplo: a quinta geração do Odyssey chegou aos Estados Unidos para o ano modelo de 2018, ganhou um facelift três anos depois, e agora, outra atualização. Parece que não se paga uma nova geração. É mole?

Sim, a Honda está dando à minivan outra atualização para 2025, trazendo mudanças de estilo, tecnologia modernizada e níveis de acabamento simplificados. Também há um aumento notável no preço.

A van tem uma grade mais esportiva com contornos pretos e faróis de neblina maiores. Na traseira, um detalhe legal e interessante: o novo para-choque integra refletores verticais emprestados do extinto Acura NSX. Dentro, o Odyssey 2025 recebe um painel de instrumentos digital de sete polegadas, e uma tela central atualizada com uma diagonal de nove polegadas. O infotainment não é apenas um pouco maior, mas agora é mais rápido de operar graças a um processador mais potente. A conectividade sem fio Android Auto e Apple CarPlay está incluída, junto com mais portas USB-C dianteiras e traseiras.

Continua o mesmo V-6 de 3,5 litros naturalmente aspirado com 280 cv e 36,2 mkgf de torque entregues às rodas dianteiras por meio de um transeixo automático de 10 velocidades. O carro já está disponível nos EUA, a partir de US$ 43.315 (R$ 245.162). (MAO)

 

Honda pode fazer moto retrô para combater Royal Enfield

O sucesso das motos retrô continua sem sinais de acabar. Sim, as Harley-Davidson estão um pouco démodé, mas foram efetivamente substituídas pelo sucesso, mais abaixo em preço, das Royal Enfield indianas. Agora parece que a Honda está disposta a combatê-las no Brasil.

O site Motor 1 apurou que a Honda registrou no INPI brasileiro o desenho da CB350. A moto é justamente um concorrente das Royal Enfield de cilindrada semelhante na Índia. Claro que isso não quer dizer que a Honda vá trazer a CB 350 ao Brasil. O registro pode ser apenas uma proteção ao seu desenho por aqui. Mas é um indício.

A Honda do Brasil sendo o que é, parece improvável que esta CB350 venha para cá; nada dela é comum com as motos brasileiras, por exemplo. Mais provável seria o desenvolvimento local de uma moto retrô, mas usando a base de motos que já existem por aqui, na mesma categoria. Como a CB 300F Twister, por exemplo. Talvez, então, o registro seja uma proteção de seu desenho; a moto então seria diferente. Mas são apenas chutes, esses; vamos ter que esperar para saber a verdade. (MAO)

 

Mattia Binotto é o novo chefe da Audi na Fórmula 1

Mattia Binotto, que foi chefe da Ferrari na F1 até o final da temporada de 2022, e foi estrela do show de TV Beakman’s World, está de volta à Fórmula 1 depois de um ano e meio afastado da categoria. Ele será o líder do projeto da Audi na categoria, comandando os preparativos da Audi para a estreia em 2026.

Binotto foi demitido da Ferrari depois de quatro temporadas sem resultados expressivos à frente da Scuderia, e depois de 27 anos ligado à equipe. Ele agora substitui Andreas Seidl, que foi deposto depois de apenas 19 meses, aparentemente por que estava tocando o projeto a um ritmo lento demais — ao menos é o que a Audi dá a entender em sua declaração oficial. Veja só:

“Nosso objetivo é trazer todo o projeto de Fórmula 1 à velocidade da F1 por meio de estruturas de gestão claras, responsabilidades definidas, interfaces reduzidas e processos de tomada de decisão eficientes. Para isso, a equipe deve ser capaz de agir de forma independente e rápida.”

A Audi irá estrear na Fórmula 1 na temporada de 2026, em uma parceria com a Sauber, que atuava como equipe de fábrica da Alfa Romeo até a temporada passada e, nesta temporada de 2024, passou a ser a Stake F1. (Leo Contesini)