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Maserati pode fazer carro esporte manual e sem motor elétrico nenhum
Maserati pode fazer carro esporte manual e sem motor elétrico nenhum

A gente, que vive o entusiasmo por automóveis todo dia, lá fora no mundo real, já sabíamos disso há muito tempo. Só demorou um pouco para quem olha carros na teoria, no papel, entender: carros elétricos são ótimas ferramentas de transporte diário despretensioso. Mas são péssimos carros esporte.
Foi difícil entenderem muito por acharem que alto desempenho é o que faz um carro esporte interessante. A gente, que sabe que é muito mais interessante dirigir um carro lerdo rápido do que um rápido devagar, trincava os dentes em desaprovação silenciosa. Mas finalmente parece que ficou claro. Por todo lado, executivos da indústria dizem que não há mais mercado, finda a curiosidade e a novidade, para carros esporte elétricos.

Hoje esta onda de declarações neste sentido diz respeito a supercarros. Mas se você não entendeu, explicamos: esse sentimento é o mesmo para todo carro que pretende ser esportivo, desde hot-hatches até hipercarros.
O anúncio deste tipo desta segunda-feira vem da Maserati. Já faz alguns meses que a Maserati cancelou o MC20 elétrico após perceber que os clientes “estão muito interessados em dirigir motores a combustão interna potentes”. Davide Danesin, chefe de engenharia da marca italiana, disse à Autocar que algumas pessoas têm um “mau pressentimento” em relação a supercarros equipados com bateria. Os compradores da Maserati não mostraram nenhum interesse em uma versão elétrica do MC20.
O que fazer então? A Maserati diz que vai fazer o que seus clientes querem. Está considerando um novo super-GT topo de linha com motor V6 e câmbio manual. Previsto para ser uma criação limitada, o novo Maserati topo de linha poderá ser lançado já no próximo ano como o carro com motor a combustão mais exclusivo e potente que a empresa já produziu desde o lançamento do MC12, há duas décadas.

Acredita-se que ele seja baseado no Granturismo, ou seja, um carro de motor dianteiro. Também parece que, seguindo uma tradição que remonta do 8C Enganazione Competizione dos anos 2000, tenha uma versão Alfa Romeo; uma repetição do atual Alfa 33 Stradale, que é pouco mais que um Maserti MC20 em cosplay de Alfa Romeo
A Maserati não vende um carro com três pedais desde meados dos anos 2000. No entanto, Danesin vê um câmbio manual como uma possibilidade real: “Ao fazer um carro puramente mecânico, faz sentido ter uma caixa de câmbio mecânica com alavanca de troca. Ela atende perfeitamente à nossa abordagem e mentalidade. Então, honestamente, acho que um dia faremos isso.”

O motor certamente será mais uma versão do conhecido Nettuno: V6 biturbo de 3,0 litros, provavelmente com mais potência do que os 621 cv atuais. A potência adicional virá sem qualquer assistência elétrica, claro, de novo a marca acreditando que é este o caminho. No que a congregação responde aprovando em uníssono: Amém! (MAO)
BMW registra novo logotipo para a Alpina

A Alpina apareceu em 1965 modificando e preparando carros de competição BMW. A empresa eventualmente se tornou um fabricante independente. Depois, com o crescimento das legislações e a dificuldade de fabricantes independentes lidarem com ela, fez um acordo com a BMW que fazia o projeto dos novos Alpina serem realizados junto com o dos novos BMW.

No fim da vida do fundador Burkard Bovensiepen (1936–2023), a BMW fechou um acordo para adquirir a Alpina em 2022. Quando as duas marcas anunciaram o acordo, a BMW afirmou que a Alpina fabricaria carros modificados até o final de 2025, começaria a oferecer serviços de restauração e expandiria seus negócios de serviços.

A gente espera que agora, toda a fabricação dos Alpina ocorra nas fábricas da BMW, como um modelo diferenciado, mas nada diferente de um M, por exemplo. A pergunta sempre fica: que posição seria a da Alpina na linha BMW, se os esportivos são M? A resposta é carro de luxo alemão, criado para cruzar autobahn. Velocidade final maior, mais torque, mais conforto.

Recentemente, a BMW registrou um novo logotipo, mais plano e menos chamativo, para a Alpina. A mudança mais notável é a ausência do escudo vermelho e branco. Os símbolos do carburador duplo (parece um Weber IDF) e do virabrequim permanecem, mas o registro mostra os dois componentes em um círculo simples, imitando o icônico símbolo da BMW. É um design simplificado, que segue a tendência de logotipos de hoje. E é apenas em preto e branco, sem o colorido de antes.

Embora a produção de veículos seja encerrada em sua unidade de Buchloe no final do ano, os negócios de serviços, peças e acessórios da Alpina continuarão no local. Enquanto isso, esperamos ansiosos para descobrir qual será o futuro da marca. (MAO)
Este é o novo Renault Triber

O Renault Triber parece algo feito para o Brasil, mas não é: é um Renault de relativo sucesso na Índia. Agora está recebendo um face-lift extenso, depois de seis anos no mercado.
Com 3.990 mm em um entre eixos de 2.636 mm, e pesa 947 kg; é mais ou menos do tamanho do antigo Ford Ecosport, mas na verdade é uma minúscula minivan. A atualização traz um exterior mais refinado e algumas melhorias bem pensadas no interior, visando manter o modelo competitivo no crescente mercado indiano.

A frente agora é mais alinhada com os Dacia/Renault modernos. Embora os faróis mantenham seu formato externo, eles agora apresentam gráficos internos atualizados e se integram de forma mais limpa a uma grade mais fina que emoldura o mais recente emblema da Renault. O para-choque dianteiro é novo, bem como capô e grade dianteira.

Na lateral, as mudanças são sutis. O perfil permanece praticamente inalterado, exceto por um novo design para as rodas de 15 polegadas, um teto preto opcional. Na traseira, as revisões são igualmente modestas. As lanternas traseiras têm acabamento fumê com novos gráficos em LED, acompanhadas por uma faixa preta na tampa do porta-malas e um para-choque novo.

Por dentro, o o carro recebeu o painel do SUV Kiger. Isso significa uma tela sensível ao toque de 8 polegadas e um painel de instrumentos digital de 7 polegadas. A configuração de três fileiras de bancos permanece inalterada, oferecendo espaço para sete ocupantes, embora, dadas as dimensões do carro, certamente é para sete pessoas acostumadas ao aperto.

Mecanicamente, vem com um 1.0 de três cilindros naturalmente aspirado. A potência permanece em 72 cv e 9,8 mkgf de torque, já que a Renault ainda não oferece a opção turbo disponível no Kiger. Os clientes podem escolher entre uma transmissão manual de cinco marchas ou uma transmissão automática de cinco marchas, ambas enviando a potência para as rodas dianteiras. (MAO)
Honda sonda lançar Rebel 300 no Brasil

Em alguns mercados internacionais, a moto de entrada da Honda na categoria Cruiser se chama Rebel; é um nome com tradição lá fora, embora largamente desconhecido por aqui. As Rebel 250 e 450 dos anos 1980 usavam o bicilíndrico que conhecemos aqui na CB 400.
A versão atual de entrada é a Rebel 300. Com a tradicional baixa altura do assento de 690 mm, a ergonomia confortável e a dirigibilidade equilibrada fazem da Rebel uma ótima moto para iniciantes, segundo a imprensa internacional. O visual é retro, mas moderno em detalhes e sentimento geral.

O motor é um monocilíndrico de 286 cm³ (76 x 63 mm), com 28 cv a 8500 rpm. Vem com injeção eletrônica, e câmbio de seis marchas com embreagem slipper clutch. A Cycle World diz que “a potência é suave e não intimida, mas oferece potência suficiente para pilotar em estradas.”
O garfo é de 41 mm e tem amortecedor com nitrogênio e uma distância entre eixos de 1420 mm. As rodas são de 16 polegadas, dianteiras e traseiras, com pneus 130/90-16 e 150/80-16. A Rebel utiliza iluminação LED em toda a sua extensão, incluindo farol, lanterna traseira e indicadores de direção. Pesa 165 kg, e nos EUA, custa US$ 4.849 (R$ 27.019).

Agora, durante o evento Capital Moto Week 2025, que acontece até 2 de agosto na Granja do Torto, em Brasília, a Honda expôs a moto. Para quê? A ideia da Honda é justamente medir o interesse do público brasileiro em sua pequena custom. A marca aparentemente sondou os visitantes sobre a aceitação da Rebel 300 com a mesma base mecânica usada na CB 300F Twister, Sahara 300 e Tornado 300.

O motor é parecido, mas diferente do da Rebel 300: a Twister tem também um monocilíndrico, mas arrefecido à ar e Flex, com 293,5 cm³, 24,5 cv a 7.500 rpm com gasolina e 24,7 cv com etanol, também a 7.500 rpm. O torque máximo é 2,67 mkgf com etanol. O motor utiliza injeção eletrônica (PGM-FI). Parece fácil, tecnicamente, criar mais essa variação da Honda “300” nacional, ainda que mercadologicamente, sempre mais complicado. Será que acontecerá de verdade. No aguardo! (MAO)