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Novo Chevrolet Tracker é revelado por site chinês….
A nova geração do Chevrolet Tracker, que deverá chegar ao Brasil em 2020, foi revelada pelo site chinês Autohome. Atualmente feito sobre a plataforma Gamma II, a mesma do Chevrolet Onix/Prisma, o Tracker será o primeiro modelo da GM construído sobre a plataforma GEM – de Global Emerging Markets, ou seja, criada especificamente para atender mercados emergentes no mundo todo.
De acordo com o Autohome, o novo Tracker terá dimensões muito próximas do modelo atual – 4,27 m de comprimento, 1,79 m de largura, 1,60 a 1,63 de altura e entre-eixos de 2,57 m; ou seja, 3 cm a mais no comprimento, 2 cm a mais na largura, 4 cm a menos na altura e 1 cm a mais no entre-eixos. Apesar disto, visualmente o SUV compacto parece mais robusto e alongado, em parte pela relação entre a inclinação do para-brisa e do capô.
O Autohome diz que a primeira versão apresentada terá motor 1.0 turbo de três cilindros e 115 cv, acoplado a uma caixa de dupla embreagem e seis marchas – que, no Brasil, possivelmente será substituída pela atual transmissão automática de seis marchas já utilizada no Tracker comercializado por aqui. (DH)
…. que também mostrou a nova geração do Nissan Sentra
No Brasil o Nissan Sentra está em sua terceira geração no Brasil – a sétima no geral, lançada por aqui em 2013 e reestilizada em 2016. Agora oitava geração do sedã médio também foi revelada pelo site Autohome, da China, onde o Sentra é vendido como Nissan Sylphy.
As fotos mostram um carro de visual consideravelmente mais agressivo, enfatizado pela grade mais avantajada e invade o para-choque dianteiro, e pelos faróis, que ficaram mais baixos, largos e afilados. O caimento do teto aparentemente ficou mais suave, quase como um fastback, tendência entre os sedãs mais novos, e as lanternas traseiras passaram pelo mesmo processo que os faróis. Também foi adicionado um friso cromado na coluna “C”.
Visualmente o carro também passa a impressão de ser bem maior, mas de acordo com o Autohome o ganho em comprimento foi de apenas 1 cm, chegando a 4,64 m – mesma coisa no entre-eixos, que passou de 2,70 m para 2,71 m. O carro também ficou 6 cm mais largo, passando de 1,76 m para 1,82 m; e 5 cm mais alto, de 1,45 m para 1,50 m.
O Autohome ainda diz que o motor 1.6 usado pelo carro chinês entrega 139 cv. Esta opção não existe no Brasil, onde atualmente o Sentra importado do México usa um 2.0 flex de 140 cv. É provável que o novo Sentra ganhe uma versão híbrida para ser comercializada aqui, na Europa e nos EUA. (DH)
Este é o novo McLaren 600LT Spider
Após os teasers mostrados há exatamente uma semana, a McLaren mostrou a versão aberta de seu 600LT, o 600LT Spider. Como o nome diz, o novo supercarro conversível utiliza o mesmo motor V8 biturbo de 3,8 litros do cupê, com 600 cv a 7.250 rpm e 63,2 mkgf de troque; e também o mesmo câmbio de dupla embreagem e sete marchas. O carro também é feito sobre a plataforma MonoCell II do cupê, e a McLaren afrima que não foi preciso realizar reforços estruturais para que o 600LT Spider tivesse o mesmo desempenho do cupê.
A fabricante britânica diz que o tempo necessário para ir de zero a 100 km/h é exatamente o mesmo nas duas variantes: 2,9 segundos. No zero-a-200 km/h, porém, o 600LT Spider precisa de 8,4 segundos – 0,2 segundo a mais que o modelo fechado. A velocidade máxima é de 315 km/h com a capota aberta, e 323 km/h com a mesma fechada.
Embora não tenha reforços estruturais, o conversível pesa 50 kg a mais que o cupê por conta do mecanismo do teto retrátil, que é compartilhado com o McLaren 570S Spider. O peso seco do McLaren 600LT Spider é de 1.297 kg com o pacote MSO Clubsport, que elimina o ar-condicionado e o sistema de som e adiciona parafusos de alumínio para as rodas e bancos de fibra de carbono iguais aos do McLaren Senna – que, sozinhos, correspondem a uma redução de peso de 21 kg. No total, o 600LT Spider pode pesar até 100 kg a menos que o 570S Spider. (DH)
Toyota Supra pode virar 7:40 em Nürburgring
Durante a apresentação do Toyota Supra, o CEO da marca, Akio Toyoda, fez questão de salientar que o novo Supra foi desenvolvido em Nürburgring Nordschleife, onde o próprio CEO disputou algumas provas de 24 Horas e também teve uma longa experiência com o Supra da geração anterior.
Com esse retrospecto germânico na história do Supra, é natural que o público questionasse quão rápido ele será no circuito. A resposta veio em uma entrevista do engenheiro chefe da Toyota, Tetsuya Tada, à revista Road & Track.
De acordo com Tada, o Supra ainda não fez uma volta rápida no circuito, mas ele acredita que o esportivo consiga completar os 21km em cerca de 7:40 se o limitador de velocidade (programado para 250 km/h) for desativado. Tada explicou que o Supra certamente atingiria sua velocidade máxima, perdendo um tempo substancial para uma volta rápida.
“Um dia, talvez, vamos desprogramar o limitador e tentar a volta rápida. Mesmo como está, ele é muito rápido. No circuito antigo ele quebraria a barreira dos oito minutos facilmente”, disse.
Não seria algo surpreendente, na verdade. Tada já disse que o Supra é mais rígido que o Z4 (e até mesmo que o Lexus LF-A) e vimos ontem que ele também é mais leve que o Z4. Considerando que a revista alemã Sport Auto conseguiu uma volta de 7:55 com o Z4 M40i de 340 cv, o mínimo que esperamos do Supra é que ele consiga um tempo entre 7:50 e 7:55. (LC)
Land Rover Discovery Sport ganha série limitada Landmark por R$ 274.500
Enquanto a nova geração do Evoque não começa a ser vendida no Brasil, a Land Rover traz como seu primeiro lançamento de 2019 a série limitada Landmark para o Discovery Sport. O modelo terá apenas 70 unidades, uma referência ao aniversário de 70 anos da marca, que são oferecidas por R$ 274.500.
A série especial é baseada na versão SE Turbo Diesel, com o motor de 180 cv, e se diferencia das demais pelas rodas de 19 polegadas semelhantes às da versão HSE, porém com pintura cinza “Dark Grey”, pelo teto na cor Cinza Carpathian.
Por dentro, os bancos são revestidos com couro granulado exclusivo da versão, o teto é panorâmico fixo, e o acabamento do teto usa tecido escuro. O único opcional é o pacote 5+2 lugares, que acrescenta uma terceira fileira de bancos. O modelo é oferecido somente nas cores Cinza Corris e Branco Yulong. (LC)
Golf GTI TCR é lançado na Europa
Sim, você já viu este GTI antes. O Golf GTI TCR foi um dos conceitos apresentados pela Volkswagen em maio durante o festival de Wörthersee, na Áustria, mas agora finalmente chegou à linha de produção como uma das versões de despedida do Golf nesta reta final da sétima geração.
A sigla TCR vem de Touring Car Racer, uma versão de corrida baseada no Golf GTI original. Por isso esta versão de rua da versão de pista da versão de rua usa o mesmo 2.0 TSI em uma configuração que desenvolve 290 cv e 33,7 kgfm a 1.600 rpm.
O motor trabalha em conjunto com o câmbio DSG de sete marchas e embreagem úmida, que direciona a força para as rodas dianteiras por meio de um diferencial com bloqueio mecânico. Segundo a VW o tempo de aceleração de zero a 100 km/h é 5,6 segundos — exatamente no ponto médio entre o GTI e o Golf R, que precisam de 6,5 e 4,6 segundos, respectivamente. Já a velocidade máxima, segundo a Volkswagen, pode ser 250 km/h ou 265 km/h se você pagar pela remoção do programa limitador.
Sendo derivado de um carro de corridas, o GTI TCR também ganhou freios maiores, radiadores extra para controlar a temperatura dos fluidos com melhor eficiência, rodas forjadas de 18 polegadas, suspensão 20 mm mais baixa e controle adaptativo do chassi (DCC), que fornece os modos de condução.
Por fora ele terá para-choques exclusivos com splitter na dianteira e difusor na traseira, e escape de titânio da Akrapovič — o mesmo usado no Golf R. Por dentro, os bancos esportivos são revestidos com tecido de microfibra de dois tons, que se repetem no painel das portas, no câmbio e na marcação de centro do volante. Há ainda a opção de pneus semi-slick, retrovisores de fibra de carbono, teto pintado de preto e adesivos TCR nas laterais.
A melhor parte é que ele não será uma versão limitada: a Volkswagen irá produzir quantos exemplares forem comprados. (LC)
Pagani pode estar preparando versão ainda mais extrema do Huayra
Lançado em 2011 e produzido regularmente até 2018, o Pagani Huayra tem tudo para repetir a trajetória de seu antecessor, o Zonda, e sobreviver por muitos anos à base de edições especiais. Em 2017 a fabricante italiana apresentou o Huayra BC, versão batizada em homenagem a Benny Caiola, amigo pessoal de Horacio Pagani e seu primeiro cliente, falecido em 2010.
O Pagani Huayra BC trazia como destaque uma versão atualizada do motor V12 biturbo de seis litros utilizado no Huayra “comum” – com 755 cv e 112,2 mkgf de torque, contra 730 cv e 102 mkgf de torque.
Agora, ao que tudo indica a Pagani já está preparando uma versão ainda mais potente de seu supercarro. O colecionador de supercarros Kris Singh postou em seu perfil do Instagram (que agora é fechado) um flagra da traseira de um Huayra camuflado com algumas características diferenciadas.
A primeira delas é o scoop de admissão no teto, parecido com o que se via no Pagani Zonda Cinque, lançado há dez anos. A segunda é o difusor traseiro, muito parecido com a peça do Huayra BC, porém com um túnel central maior e a presença de dois defletores a mais nas extremidades. O Huuayra flagrado também apresenta defletores acima das lanternas traseiras, como o Huayra Roadster.
Fora esta imagem, não há mais informações a respeito de uma nova variante do Huayra. Existe a possibilidade de ser uma edição especial única – algo de que a Pagani entende muito bem. (DH)