Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!
McLaren volta a usar o laranja na pintura seu carro de F1
Depois de quase 45 anos a McLaren voltou a usar sua cor tradicional na pintura dos seus carros de Fórmula 1. A última vez em que isso aconteceu foi durante a temporada de 1973, quando o laranja dividiu a carenagem do M23 com o branco da fabricante de cosméticos Yardley of London.
Além da pintura, o nome do carro também deixou de lado a sigla MP, usada desde o início dos anos 1980 e passou a usar MCL, as primeiras consoantes do nome McLaren. A contagem de gerações continua a mesma iniciada pelo MP4/1, e por isso este é o MCL32.
O visual do carro segue o padrão dos demais modelos para esta temporada, com a asa dianteira em forma de delta, asa traseira mais baixa e mais larga, deck traseiro com a chamada “barbatana de tubarão”, difusor aerodinâmico no assoalho e pneus mais largos.
Durante a apresentação a equipe não economizou elogios ao visual do carro, mas apesar da mudança no esquema de cores, e de ter o laranja de volta, ele não é exatamente o que esperávamos da McLaren. O carro tem uma forte semelhança com o antigo Spyker F8-VII da temporada de 2007. O tom do laranja também não remete muito à cor tradicional da McLaren, mais próxima do amarelo que do vermelho.
McLaren, Spyker ou Force India?
Felizmente a beleza nunca ganhou corridas. A McLaren espera que as mudanças no regulamento favoreçam seu novo projeto, colocando a equipe de volta às posições iniciais do grid. Como explicamos na ocasião do lançamento do Renault-Castrol R.S. 17, os carros deste ano terão a aderência mecânica aumentada pelos pneus e bitolas mais largas, e também 30% mais aderência aerodinâmica — a aceleração lateral aumentou em cerca de 1G. Se ele irá corresponder às expectativas, é algo que saberemos a partir de 24 de março, quando começam os treinos para o GP da Austrália que irá abrir a temporada 2017.
Ford GT terá pacote de redução de peso
Há exatamente um mês a Ford finalmente anunciou todos os detalhes técnicos do seu novo GT, colocando um fim nas especulações sobre seu peso, potência e velocidade máxima. O esportivo terá 1.385 kg sem fluidos (peso seco), 656 cv e chegará aos 347 km/h. Mas o que a Ford não contou é que esses dados são do carro equipado com um pacote opcional que só foi revelado nesta quinta-feira (23). Para confundir tudo, o pacote tem nome de edição especial.
Batizado Competition Series, o pacote inclui rodas de fibra de carbono com prisioneiros de titânio, escape de titânio, tampa do motor feita de Perspex com trava manual, vidros de Gorilla Glass, faixas de fibra de carbono exposta, além de capas dos espelhos, saias, acabamento da coluna A, splitter e difusor traseiro de fibra de carbono.
Por dentro o carro usa bancos de fibra de carbono, revestimento de Alcantara nos bancos, painel e teto, console de fibra de carbono exposta, assim como as saídas de ar e soleiras. As borboletas são de alumínio anodizado vermelho, e a Ford também remove o ar-condicionado e o sistema de áudio.
A Ford não divulgou o preço do pacote opcional, mas irá apresentar o modelo equipado com o Competition Series neste final de semana, durante a Daytona 500.
Mercedes-Benz GLC 250 Coupé chega ao Brasil por R$ 300.000
A Mercedes-Benz lançou no Brasil nesta semana o GLC250 Coupé. O SUV já havia sido apresentado no Salão do Automóvel em novembro, mas somente agora ganhou uma tabela de preços e começou a ser vendido pelas concessionárias.
Como você já deve saber a esta altura, o GLC é o sucessor do GLK, baseado na Classe C e sua versão cupê é a resposta da Mercedes-Benz ao BMW X4. Por aqui ele será oferecido apenas na versão GLC 250 4Matic Coupé, o que significa que ele usará um motor 2.0 turbo de 211 cv (a 5.500 rpm) e 35,6 mkgf (entre 1.200 e 4.000 rpm), e um câmbio automático de nove marchas para distribuir a força do motor para as quatro rodas.
O GLC Coupé não é dos mais leves: são 1.735 kg, porém com esse conjunto mecânico a arrancada até os 100 km/h é feita em 7,3 segundos e a velocidade máxima fica nos 222 km/h.
Por dentro, o pacote de equipamentos é semelhante ao do Classe C 250: ajustes elétricos dos bancos e da coluna de direção, memória de posições dos bancos dianteiros, teto solar, sistema auxiliar de estacionamento, câmera de ré, ar-condicionado de duas zonas, conjunto óptico de LED, partida por botão e sete airbags. No lado de fora, além do visual de cupê, o GLC 250 Coupé recebeu um kit estético AMG Sport com rodas de 20 polegadas. O modelo não tem opcionais e custa R$ 300.000
Dodge Demon é flagrado durante testes e revela mais detalhes
Pode acreditar: você não é o único que está saturado de informações despejadas em conta-gotas sobre o Dodge Demon. É uma estratégia de comunicação bastante conhecida para ocupar espaço na mídia, mas notícias são notícias e precisamos publicá-las.
Desta vez, no dia seguinte à publicação do sétimo teaser do Demon (ainda teremos cinco…) os fotógrafos-espiões da KGP Photography flagraram o carro sem nenhuma camuflagem durante testes. O modelo está caracterizado exatamente como os Challengers que apareceram “sem querer” em um vídeo “vazado” de um discurso de Vin Diesel para a produção de “The Fate of The Furious”, exceto pela ausência do logotipo do demônio nos para-lamas dianteiros.
Estão lá os alargadores dos para-lamas, as bitolas mais largas e o enorme scoop AirGrabber. Você também perceberá os dutos de admissão “air catcher” no centro dos faróis internos, além das travas no capô, como nos carros dos anos 1960 e 1970.
Um detalhe interessante e que diz muito sobre as artimanhas da Dodge para tornar o Demon tão impressionante é que o modelo flagrado está calçando pneus com a marca Pirelli e com padrão da banda de rodagem semelhante ao dos P Zero Corsa assimétricos. Isso indica que os pneus Nitto de arrancada (ou os P Zero) talvez sejam um opcional, uma vez que eles não são adequados para uso em asfalto úmido ou molhado.
PSA pode salvar Opel vendendo seus carros fora da Europa
Lembra que a PSA confirmou as negociações para uma possível compra da Opel? Pois a transação ainda nem aconteceu (ou ao menos não foi anunciada), e o CEO do grupo francês já está fazendo planos para sua possível futura subsidiária.
Durante uma entrevista coletiva realizada nesta última quinta-feira (23), o CEO da PSA, Carlos Tavares, disse que ter uma marca alemã como a Opel no grupo é uma oportunidade de expandir sua atuação no mercado, uma vez que eles teriam uma alternativa aos clientes que não querem um carro francês. E isso significa até mesmo levar a Opel para fora da Europa. “A ideia é garantir que a PSA consiga capturar uma base de clientes ainda maior. Em alguns mercados globais temos clientes que, apesar de todo o progresso, ainda não consideram a compra de um carro francês”, disse na coletiva.