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Mercedes-AMG G63 Magno Edition é lançado no Brasil (e já está esgotado)
A crise parece não afetar o mercado premium no Brasil. Exemplo disso é o Mercedes-AMG G63 Magno Edition, série limitada do super-SUV que foi lançada no Brasil na última sexta-feira por R$ 1.999.990 – na prática, R$ 2 milhões – e… já está esgotada.
A série limitada traz acabamento exclusivo: acabamento preto fosco na grade; Preto Magno nos retrovisores laterais, para-choques, protetor frontal e frisos laterais; iluminação com máscara negra e uma tampa de fibra de carbono para o motor. O interior tem acabamento em couro Nappa nos bancos (com costura matelassê) e volante de fibra de carbono – sem falar na seleção de equipamentos compatível com um carro de R$ 2 milhões, com uma suíte de assistências semi-autônomas, câmera com visão de 360°, iluminação full-LED, quadro de instrumentos e central muiltimídia com telas de 12,3 polegadas, teto solar, e suspensão totalmente ajustável. E esses são só os destaques.
A mecânica, porém, é a mesma: um V8 biturbo de quatro litros com 585 cv a 6.000 rpm e 86,7 kgfm de torque a 2.500 rpm, ligado a uma caixa automática de nove marchas. A tração é integral com três diferenciais, todos dotados de autoblocante.
No total, 50 unidades foram reservadas para o Brasil e todas já foram vendidas. E a Mercedes-Benz ressalta que inicialmente traria um lote menor, mas com a grande procura, decidiu aumentar a oferta. (Dalmo Hernandes)
Ferrari pode começar a usar motores V12 turbo
Lembra aquela história de os V12 italianos sobreviverem com a hibridização do powertrain? Talvez não aconteça desta forma. Pela primeira vez desde que começou toda a obsessão pela “limpeza” dos motores de combustão interna, surgem rumores de que a Ferrari poderá abandonar os V12 de aspiração natural em favor de motores V12 turbo.
A informação foi publicada pelo site Carscoops, que diz tê-la obtido com uma fonte ligada à Ferrari. Infelizmente, isso é tudo o que a publicação divulgou. Não há detalhes sobre quando ou como estes motores serão adotados pela Ferrari.
O que o site menciona é algo que todos sabemos: que o crossover Purosangue e os sucessores da 812 Superfast e da LaFerrari terão um motor V12, mas que ainda não se sabe como serão estes V12, nem se eles serão os mesmos em cada um destes carros.
A adoção de motores V12 turbo pela Ferrari vai de encontro ao que Sergio Marchionne havia afirmado em 2017, quando estava no comando da FCA e da Ferrari, a respeito do futuro destes motores. Na ocasião, Marchionne disse que, segundo os engenheiros de motores da Ferrari, não haveria necessidade de sobrealimentar os V12 e que eles usariam tecnologia híbrida para lidar com as futuras restrições de emissões.
A informação apurada pelo Carscoops, contudo, ainda é um tanto superficial e pouco embasada. Normalmente quando se fala em “fonte ligada à marca”, pretende-se preservar a identidade de quem repassou informação sigilosa. Pode ser um funcionário da fábrica, pode ser um fornecedor — mas pode ser alguém que não tem acesso total à informação. Por isso (e pela declaração de Marchionne), ainda é cedo para dizer que a Ferrari irá mesmo usar motores V12 turbo em seus carros. Pode ser, quem sabe, um motor exclusivo para o crossover Purosangue, mantendo os aspirados para os esportivos. Difícil afirmar com alguma certeza sem nenhum detalhe adicional.
O que sabemos é que a Pagani ainda mantém o V12 aspirado nos one-offs do Zonda, mas já migrou para os motores turbo no Huayra. A outra fabricante italiana com motores V12, a Lamborghini, pretende mantê-los aspirados, recorrendo a tecnologias híbridas baseadas em baterias e supercapacitores.
É importante ainda lembrar que a hibridização pode ser comprometida pela atual crise dos microchips, que reduziu a oferta destes componentes fundamentais para a tecnologia híbrida e que ainda não tem um prazo concreto para terminar. Esta situação, aliás, pode ser um ponto de virada nos planos da Ferrari em manter os V12 aspirados por mais tempo. Marchionne, afinal, não previu uma crise global causada por uma pandemia e nem está mais entre nós para revisar o que disse há quase cinco anos. (Leo Contesini)
Esta moto elétrica quer ser a mais rápida do mundo
Claro, não é a moto que quer ser a mais rápida do mundo – são seus criadores que querem que ela seja. Mas você entendeu.
A moto em questão se chama WMC250EV, e foi feita pelos britânicos da White Motorcycle Concepts. Ela foi feita especificamente para ser a nova moto mais veloz do mundo – a WMC aposta na inovação para conseguir fazê-lo.
A primeira coisa que se nota ao observar a WMC250EV é o enorme “buraco” que percorre todo o comprimento da moto – um enorme vazio abaixo do guidão e do banco, no local onde normalmente ficariam o tanque e o motor. Isso é possível porque todo o powertain está logo abaixo: dois motores (um em cada roda) que, com um sistema elétrico de 800 volts, podem gerar até 340 cv.O tal “buraco” – que a WMC chama de “V-Air System” – é responsável, segundo a empresa, por reduzir o arrasto aerodinâmico em até 70%. O fato de pesar 330 kg acaba ficando em segundo plano: a WMC diz que a eficiência aerodinâmica e a força do motor são mais que suficientes para compensar.
O principal objetivo da empresa é ultrapassar os 402 km/h (250 mph, aproximadamente) – o suficiente para quebrar o atual recorde de velocidade para motocicletas, atualmente de 394,4 km/h (245,1 mph). A aferição está marcada para acontecer em algum momento de 2022. (Dalmo Hernandes)
Shineray 125 Worker é revelada
A chinesa Shineray quase não tem presença no Sul e no Sudeste, mas no Nordeste a fabricante é uma das mais populares – especialmente por causa de suas motos com motor de 50cc (as famosas “cinquentinhas”). Mas eles querem expandir sua atuação, e a próxima novidade da Shineray no Brasil parece no mínimo interessante.
Trata-se da SH 125 Worker – que, como o nome diz, tem a proposta de ser um veículo de trabalho, mostrando que a Shineray está de olho nos entregadores de aplicativo. Mas, na boa: ela parece estilosa demais para isso.
O estilo da SH125 parece inspirado diretamente na scrambler clássicas – o formato do tanque, o banco reto com costuras transversais, os para-lamas de metal e o formato da rabeta. Mesmo o guidão alto, bom para a ergonomia, também colabora para a estética scrambler.
O que destoa um pouco é o motor horizontal, como nas CUBs e scooters. A Shineray diz que o monocilíndrico entrega 7,2 cv a 7.500 rpm e 0.8 kgfm a 6.000 rpm – ficando bem abaixo dos 15,1 cv da Honda CG 160 e mesmo dos 11 cv que entrega a Yamaha Factor 125i (a Shineray não diz se o motor tem injeção ou carburador, mas as fotos mostram um carburador). Os freios são a tambor nas duas rodas, o que é outro ponto negativo em relação as rivais.
Mas as críticas acabam com o preço: a Shineray diz que a SH 125 vai custar R$ 7.290 – bem menos que os R$ 11.900 que a Honda cobra pela Cargo. E até a rústica Pop 110i custa mais caro que a Shineray, partindo de R$ 7.330.
Montada em Suape (PE), provavelmente em regime CKD, a Shineray SH 125 Worker chegará às lojas em outubro. (Dalmo Hernandes)
Jeep lança guitarra feita com madeira de fábricas antigas de Detroit
Já faz algum tempo que a Jeep investe em produtos que não são diretamente relacionados aos carros. É uma estratégia de marketing para associar a imagem da marca a um tipo de estilo de vida e, assim, criar uma relação de identificação entre a marca e os anseios e gratificações de um segmento específico do público. Nos anos 1990, por exemplo, a Jeep tinha uma famosa boombox (nome americano para dispositivos portáteis de áudio, normalmente multifuncionais, com alto-falantes e alças) que foi sonho de consumo para muita gente — no Brasil, inclusive.
Agora, a Jeep está lançando uma série limitada de guitarras feitas com madeira de demolição de antigas fábricas de Detroit. Para isso, claro, eles fizeram uma parceria com um construtor artesanal de Detroit, a Wallace Detroit Guitars, que será a responsável pela fabricação e personalização dos instrumentos.
O modelo escolhido é baseado na tradicional Fender Telecaster, uma das primeiras guitarras elétricas produzidas em larga escala, porém tem modificações no braço e decoração referente à história da Jeep. O corpo da guitarra, por exemplo, tem a tradicional estrela associada historicamente ao exército americano, além da marca Jeep e um mapa de curvas de nível na parte traseira da guitarra. Além disso, o captador próximo ao braço usa o formato retangular da peça para formar a dianteira de um Jeep clássico, com o logotipo da grade de sete barras e os faróis circulares.
Outro toque legal, é que a correia (a alça pela qual a guitarra é pendurada nos ombros do músico) é feita com cintos de segurança usados, uma vez que as correias e os cintos têm, geralmente, a mesma largura por questão de conforto e distribuição de peso.
As guitarras podem ser encomendadas diretamente na Wallace Detroit Guitars, e o prazo de produção e entrega é de 90 dias. Cada uma custa US$ 2.900.