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Zero a 300

Mustang GTD em Nürburgring | O 911 de 912 cv e mais!

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Nem a GM esperava que o Corvette ZR1 fosse tão rápido

A velocidade máxima de 375km/h alcançada pelo Corvette C8 ZR1 não faz dele apenas o mais veloz Corvette da história; é também o produto da General Motors mais veloz da história. E parece que nem a empresa esperava tanto.

Se você se recorda, no lançamento, a GM dizia que a velocidade máxima era de “pelo menos 345 km/h”. O engenheiro-chefe de desenvolvimento do Corvette ZR1, Chris Barber, disse que o carro “realmente superou” as expectativas de sua equipe.

O carro foi originalmente desenvolvido com uma meta de velocidade máxima de 354 km/h (220 mph); quando o motor V8 biturbo se mostrou mais potente que o esperado, a meta subiu para 370 km/h (230 mph), e até esta foi ultrapassada.

Barber diz que 375 km/h não estava nos planos até o carro mostrar que passaria com relativa facilidade de 370 km/h, na pista do ATP Automotive Testing Papenburg na Alemanha. O carro não só atingiu esse número no oval, como conseguiu com o presidente da GM, Mark Reuss, no volante. Mostra que é fácil e principalmente seguro à esta velocidade.

Barber também quebrou a barreira de 370 km/h na pista. Ele descreve a experiência como bastante tranquila, acrescentando que “parece que você só está indo muito rápido numa rodovia”.  Um testemunho que prova que neste Corvette C8, e especialmente no incrível ZR1, estamos observando algo realmente fora do normal. Um marco. (MAO)

 

Ford mostra teaser do Mustang GTD em Nürburgring

O Mustang GTD é na verdade muito mais que um Mustang; é uma tentativa da Ford de estender o pacote do que pode ser um Mustang até a região do supercarro. Pelo menos no papel sabemos que consegue. É primeiro o Mustang de produção mais potente de todos os tempos, com um V-8 de 5,2 litros com supercharger, 826 cv, e um torque de 91,8 mkgf.

Também tem chassi exclusivo, com metade de seus 1482 kg em cada eixo, graças principalmente ao transeixo de dupla embreagem e oito velocidades montado na traseira. A suspensão é totalmente desenhada como num carro de competição, independente por longos braços nas quatro rodas, e com coilovers acionados por pushrods na traseira. A velocidade máxima divulgada é de nada menos que 325 km/h.

Agora, parece que a Ford está pronta para revelar o que ele pode realmente fazer. Na quarta-feira, lançou um teaser destacando a capacidade do Mustang GTD na pista, sugerindo que a Ford pode se tornar a primeira empresa americana a construir um carro de produção que pode dar uma volta no Nürburgring Nordschleife em menos de sete minutos.

O CEO da Ford, Jim Farley, tinha a pista em mente desde o lançamento do Mustang GTD. A Ford nunca levou seus Mustang mais potentes para a pista alemã de forma oficial. Mas o GTD é outro bicho: não é apenas potente, foi feito para andar forte em lugares assim.

Nenhum carro americano conseguiu quebrar a barreira dos sete minutos no Nordschleife, mas alguns chegaram perto. Um Dodge Viper ACR nas mãos do piloto Lance Arnold registrou uma volta de 7:01.30 em setembro de 2017. Essa volta independente e financiada coletivamente continua sendo um momento histórico e ainda não foi superada por um esforço de fábrica americano. A Ford também tem falado muito sobre o foco do GTD no Porsche 911 GT3, que por si só provou ser imensamente rápido no Ring. O atual Porsche 911 GT3 marcou 6:55.2; o mais hardcore GT3 RS é ainda mais rápido, conseguindo um tempo de 6.44.848. Gosto sempre de colocar esses números em perspectiva: a pole position da última prova de F1 no circuito, em 1976, foi de James Hunt num McLaren: 7:06.5.

A GM anda estranhamente silenciosa neste assunto; o C8, em sua nova versão ZR1, certamente faria um tempo muito bom ali; e a GM testa carros frequentemente no circuito, sabemos. Mas provavelmente é por não poder alcançar o GTD ou o 911 GT3; esses são carros criados especificamente para bater recordes no inferno verde. E isso faz toda diferença.

O teaser não mostra muito, além do maravilhoso som do GTD. Mas pelo jeito, o tempo foi realmente bom, se a Ford está criando suspense assim, e dizendo no vídeo que a missão é “bater os europeus no seu quintal”. Espero sinceramente que bata o GT3; é hora de alguém tirar os alemães do pedestal que construíram para si. Sem competição de verdade, afinal de contas, não há progresso. (MAO)

 

Um 911 de 912 cv

E falando em Porsche, parece que não existe um fim em vista para a indústria de preparação dos 911. Hoje parece que um 911 é só um começo; todo mundo quer o SEU 911, diferente de todos os outros 911, e capazes de feitos cada vez mais impressionantes. E onde há vontade e dinheiro, há alguém para realizar a vontade e pegar o dinheiro.

Esta é mais uma dessas iniciativas. O RML Group é uma empresa especializada em carros de competição sediada no Reino Unido, mas que é conhecida por criar o Nissan Juke-R e o Aston Martin Vulcan legalizado para as ruas; também faz hoje réplicas de Ferrari 250 GT SWB baseadas em 550 Maranello. Este é seu projeto mais recente:  o P39 40th Special Edition. É um impressionante carro de alto desempenho, baseado num carro que já era impressionante para começar: o Porsche 911 Turbo S da geração 992.1.

A mudança é extensa: até o entre-eixos é ligeiramente maior, em 25 mm. O P39 40SE tem uma carroceria de fibra de carbono inspirada em Le Mans, e é claro, muita potência. Novos turbocompressores, intercoolers maiores, coletores especiais, um sistema de escapamento em Inconel e uma nova ECU fazem o seis cilindros contraposto de 3,8 litros biturbo chegar a incríveis 900 hp. Novecentos hp são exatamente 912,5 cv. Barrabás. O carro original dificilmente seria chamado de fraco: tem 640 cv; mas o RML o faz assim parecer. O torque do novo RML P39 40th Special Edition é também impressionante: nada menos que 102 mkgf.

A RML afirma que o P39 40SE é quatro segundos mais rápido que o 911 GT3 RS no Nürburgring Nordschleife, dizendo que uma volta em 6 minutos e 45 segundos é possível. A empresa também diz que o P39 é 0,2 segundo mais rápido que o Turbo S no 0-96 km/h milhas por hora e 0,8 segundo mais rápido até 160 km/h. A velocidade máxima do carro permanece inalterada em 330 km/h.

As bitolas são alargadas, e a carroceria é nova, em fibra de carbono. Segundo a empresa é inspirada em Le Mans, e tem aerodinâmica ativa e um sistema de redução de arrasto ativado pelo motorista. No “Modo Track”, o carro pode gerar até 662 kg de downforce a 240 km/h, ou 4,5 vezes mais do que o Turbo S, e 923 kg a 285 km/h. Um “Modo Tour” aumenta a altura da suspensão do carro e suaviza o amortecimento.

Se você fornecer o seu próprio 911 Turbo S, a RML cobrará apenas £ 495.000 (R$ 3.663.000) para transformá-lo num P39 40th Special Edition. O nome, por sinal, faz referência ao aniversário da empresa, que faz 40 anos em 2024. Apenas 10 carros serão feitos. (MAO)

 

Manual é a escolha para o Toyota GR Corolla

Tanto o GR Yaris quanto o GR Corolla receberam recentemente o opcional de uma caixa automática compacta de oito velocidades, nos mercados de primeiro mundo. Testada em competição, a caixa foi desenhada para ampliar o mercado dos carros esportivos da Toyota, que antes eram oferecidos somente com câmbio manual de seis velocidades. Aqui no Brasil o GR Corolla é oferecido apenas com câmbio manual por enquanto.

A existência da opção automática é sempre bem-vinda; contanto que continue uma opção, não obrigação. É meio como aquela piada sobre homossexualismo: no início era proibido por lei, depois foi tolerado, e hoje felizmente é totalmente normal e até admirado. Mas causaria problemas se fosse obrigatório!

A gente fica sempre com uma pulga atrás da orelha com a opção automática; se a maioria avassaladora a escolhe, acaba por matar a opção manual muitas vezes. Mas parece que não é o caso aqui.

Um porta-voz da Toyota teria dito ao CarBuzz que, nos EUA, a empresa espera uma divisão de 80/20% quando as vendas de 2025 começarem. Oitenta porcento de câmbio manual, vinte por cento automático! Esta é ainda uma previsão, porém; estamos curiosos para saber se se confirmará.

O câmbio auto dos GR é pelo menos algo bem legal, feito para direção esportiva. A Toyota instalou um software especial que calcula os pontos de troca de marchas com base nas entradas do acelerador e do freio. Em teoria, isso significa que o GR Corolla reconhecerá quando você estiver dando tudo em uma pista de corrida em vez de um passeio tranquilo. A transmissão automática também vem com um launch control não disponível para o manual.

Ainda escolheríamos o manual, sem sombra de dúvida. Mas qualquer GR Corolla é um carro sensacional. É um Corolla, com tudo de bom que isso implica; mas também é uma fera de 300 cv e tração integral. E na nossa versão preferida, um delicioso terceiro pedal e alavanca de mudanças. Longa vida à ele! (MAO)