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Acordo Audi – McLaren pode não se concretizar
Parece que os ingleses derramaram chá com creme no chope da Audi. Ou alguém não prestou atenção na cotação da libra esterlina. A essa altura de maio você já deve saber que a Volkswagen liberou Audi e Porsche para disputar a Fórmula 1 a partir de 2026, quando teremos um novo regulamento de motores. A Porsche já está bem encaminhada, ao que tudo indica. Eles terão uma parceria com a Red Bull de forma semelhante à que tiveram com a McLaren nos anos 1980.
Já a Audi seria ainda mais ousada: eles estão tentando comprar parte da McLaren. Agora, note que eu usei o verbo ser no futuro do pretérito: seria. Porque, segundo fontes ligadas às duas partes, na hora de colocar os valores na mesa, a Audi pretendia pagar menos do que a McLaren esperava receber. Segundo a agência Reuters, isso já havia acontecido antes, quando os primeiros rumores sobre a compra da McLaren pela Audi foram noticiados — e depois negados pelas duas partes. Agora, autorizada pela Volkswagen, a Audi voltou à sala de reuniões e, de novo, ofereceu menos do que a McLaren gostaria.
A fonte ouvida pela Reuters disse que “os valores estão muito divergentes”, que “o projeto não está morto mas mal se nota pulsação”, e que a chance de a compra se concretizar é “perto de zero”. Não se sabe quanto dinheiro a McLaren espera receber para se tornar a Audi-McLaren, mas em abril a Audi aumentou sua oferta de 450 milhões de euros para 650 milhões de euros — uma proposta 45% maior que a primeira. E mesmo assim, parece que não é suficiente. Talvez a McLaren tenha cotado em libras e a Audi entendeu em euros. Vá saber…
Um fato que foi minimizado na ocasião do anúncio do sinal verde para Audi e Porsche na F1 foi que esse sinal verde não foi unanimidade entre os membros do conselho, e que ele só foi aprovado depois que as planilhas dos contadores de feijão mostraram que a Volkswagen tem mais potencial de fazer grana na Fórmula 1 do que fora dela.
Neste último fim de semana, ao ser questionado sobre a compra durante o GP de Miami, o CEO da McLaren Zak Brown disse que a McLaren “não está a venda” e descartou a “venda completa” da McLaren para a Audi porque “os acionistas têm total comprometimento com a equipe”, estão fazendo “investimentos substanciais para colocar a equipe de volta na ponta do grid” e que, por isso, “não há interesse em vender a equipe”. (Leo Contesini)
Ferrari já está trabalhando na SF90 “Competizione”
Como vem fazendo desde os anos 1980, a Ferrari está preparando uma versão ainda mais radical da SF90, como deixam claro os protótipos flagrados recentemente nos arredores da fábrica, em Maranello. O modelo, atualmente identificado pelo código interno F173VS — no qual VS significa “versione speciale” — terá aprimoramentos aerodinâmicos, de chassi e, claro, de motor.
Eles mostram as modificações típicas dos modelos “semi-pista” da Ferrari, como o splitter frontal pronunciado, a saída de ar no capô, difusor mais largo, novo sistema de escape e um novo spoiler traseiro. Segundo o paparazzo que gravou os carros e apurou as informações, ela poderá se chamar SF90 Stradale Versione Speciale ou simplesmente SF90 Competizione (que é bem mais legal).
Infelizmente não há informações sobre o powertrain, mas considerando que a SF90 Stradale já tem 1.000 cv e 81,4 kgfm, é bem provável que esta versione speciale estabeleça um novo patamar de potência para as Ferrari de rua — algo que a SF90 Stradale já fez, superando a LaFerrari. (Leo Contesini)
Jeep Gladiator a venda no Brasil em breve
Após anos de adiamentos e protelação, parece que agora finalmente vamos receber um dos carros mais desejados dos EUA desde seu lançamento: a picape Jeep Gladiator, derivada do Wrangler. Em um comunicado no último dia 5, a Stellantis disse que o modelo vai chegar ao Brasil “em breve”.
A picape mantém a mecânica (e a cabine, claro) do Wrangler: motor V6 3.6 a gasolina que desenvolve 289 cv e 35,9 mkgf de torque. O câmbio é automático de oito velocidades, e a tração nas quatro rodas tem reduzida. Vem também com aquelas características legais que fazem os Wrangler tão desejados e únicos, apesar de na realidade serem usadas muito esporadicamente: portas e teto removíveis.
É uma picape para diversão e carga esporádica, claro: a capacidade máxima de carga é útil, mas não enorme: 770 kg. O que não é muito para uma picape de 2300 kg, mas tem que se dar um desconto: a capacidade off-road e de diversão vem com um custo. É suficiente para a tralha de acampamento, ou para um jet-ski.
Especulações sobre a importação oficial do modelo acontecem desde seu lançamento nos EUA em 2019; a vinda em 2020 parecia certa, mas uma série de adiamentos acabou por atrasar os planos da empresa. (MAO)
Lançamento do novo Civic Type R será em julho
A próxima geração do Civic Type R foi mostrada camuflada pela Honda pela primeira vez em outubro de 2021. De lá para cá, não se passava um mês sem vermos algumas imagens dela, inclusive batendo o recorde da pista de Suzuka para veículos de tração dianteira. Mas agora sabemos quando finalmente vai tirar a camuflagem: Falando com a revista Carsales, o diretor da Honda Austrália, Stephen Collins, anunciou que a estreia mundial acontecerá no próximo mês. Sua estreia global será seguida por uma primeira aparição nos EUA no início de julho.
Sabemos que virá também ao Brasil, e embora ainda não exista uma data oficial, o lançamento nos mercados de primeiro mundo deixa sua vinda para cá mais próxima, claro. Aqui no Brasil parece que realmente teremos um embate épico: Type R vs Corolla GR. Mal podemos esperar.
Espera-se que o novo Civic Type R use uma evolução do motor turbo de 2,0 litros da geração anterior. O antigo modelo FK8 oferecia 316 cv, mas se espera que o próximo venha com algo a mais que isso. Continua sem auxílio de motores elétricos, também, um boato que se espalhou no início, mas se mostrou infundado.
A Honda já confirmou também que o Civic Type R, apenas hatchback, será oferecido exclusivamente com caixa manual, assim como é o caso do sedã Si. O que mostra que nem tudo está perdido neste mundo. (MAO)
O Ferrari SUV cada vez mais próximo do lançamento
O lançamento do Ferrari Purosangue é talvez o mais esperado e comentado dos últimos anos. Afinal de contas, é um Ferrari que se diz ser um SUV; a final rendição dos italianos à esta mania mundial, e o primeiro Ferrari que não será um GT, um carro esporte, ou um supercarro. A não ser que você entenda a nova onda de SUV’s superpotentes como o futuro dos GT’s; o que parece ser o caso.
A boa notícia é que a Ferrari recentemente confirmou que terá um novo motor V12. O CEO da Ferrari, Benedetto Vigna, disse recentemente que a Ferrari testou várias opções de motores diferentes, mas acabou escolhendo um V12 como a escolha correta para o mercado. A Ferrari não confirmou os números de potência do SUV Purosangue ou um preço, mas se você precisa saber o preço, este carro não é para você.
A julgar por vídeos tomados de carros camuflados em teste, este novo V12 soa como deve soar um V12 Ferrari: maravilhosamente sofisticado, solto, bravo e ardido. O Purosangue também parece ser mais uma perua alta no idioma Palio Adventure (sim, eu disse isso) do que um SUV tradicional. Esse design deve ajudar a manter o centro de gravidade mais baixo do que os concorrentes, o que é ótimo para estabilidade a alta velocidade.
Estamos realmente curiosos com este carro; parece que a Ferrari não vai cair na vala comum das outras empresas, como a Porsche (pegando plataformas Audi e retrabalhando) ou Lamborghini (pegando plataformas Audi e retrabalhando). Parece que vai soar sua própria corneta nessa. Veremos! (MAO)
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