Chegando ao estande da Nissan no Anhembi você logo topa com esse cara aí acima gritando por sua atenção: o Nissan GT-R. O Godzilla em pessoa voltou ao Brasil especialmente para o Salão do Automóvel depois de dois anos, e trouxe consigo outros três destaques nacionais: um crossover/SUV compacto, um estudo de design e um modelo racional que acaba de se naturalizar brasileiro.
A Nissan trouxe ao Brasil a versão Premium 2015 do GT-R, que é equipado com o motor V6 3.8 biturbo VR38DETT de 545 cv e 64,5 mkgf entre 3.200 e 5.800, e suspensão Bilstein Damptronic com três modos de operação. Sua missão no Salão, contudo, é apenas atrair olhares para o estande da marca, pois a marca não irá importá-lo oficialmente — ao menos por enquanto.
A marca está focada em outro segmento, menos explosivo porém ainda bastante competitivo: os dos SUV compactos. Lembra quando a Nissan apresentou um conceito exclusivo para o Brasil chamado Extrem em 2012? Ele evoluiu e se tornou o Kicks Concept, que também tem um dedo da divisão de design da Nissan no Brasil.
Além do nome descolado, o conceito tem uma proposta e dimensões semelhantes às do Ford EcoSport e foi desenvolvido como um rival para o Ford e o Renault Duster. A Nissan o levou para o Salão para testar a receptividade do público antes de decidir se irá produzi-lo ou não. O modelo tem tudo para ser produzido por aqui: a plataforma é derivada da usada pelo March e Versa, apenas com o entre-eixos alongado. O motor também é o mesmo 1.6 16v de 111 cv, mas o câmbio é um exclusivo CVT.
E já que falamos no March e no Versa, eles também marcaram presença com novidades. O primeiro deles foi o New March com a versão Rio 2016, um exercício de design feito pelo estúdio da fabricante no Rio de Janeiro que adota um visual mais esportivo como referência aos jogos olímpicos de 2016.
Segundo a marca, os elementos em laranja remetem à diversão, ao calor e ao sol do Brasil, e sinaliza a intenção da Nissan em trazer cores mais vibrantes ao mercado brasileiro.
Já o Versa foi apresentado em sua versão brasileira fabricada em Resende (RJ), que ganhou o facelift adotado no restante do mundo. O motor 1.0 de três cilindros que era aguardado para competir com sedãs de entrada como o Voyage e o Ka+ ainda não deu as caras, e por enquanto ele será vendido apenas com motorização 1.6 16v Flex e câmbio manual de cinco marchas.