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Zero a 300

Nivus GTS sem camuflagem | Corvette bate Porsche | Porsche bate Alpine e mais!

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Nivus GTS aparece sem camuflagem

Ciro Possebom, o CEO da VW do Brasil, apareceu em uma foto com o lançamento que esperamos há tempos, finalmente: o Nivus GTS. Diz o executivo, de jeans e camiseta ao lado de um GTS branco sem camuflagem: “Ontem foi dia de acelerar um dos nossos grandes lançamentos de 2025: Nivus GTS! Um carro para quem gosta de carro! Aguardem!”

Conhecendo o Polo GTS (e o descontinuado Virtus GTS), sabemos o que esperar: o motor 1.4 TSI de 150 cv e 25,5 mkgf de torque com gasolina ou etanol, câmbio automático de 6 marchas. Não, de novo não terá opção de câmbio manual, tirando um cadiquinho da credibilidade da frase “Carro para quem gosta de carro”.

Polo GTS: a mesma coisa?

Além do motor, o carro baseado no entre-eixos do Polo tem altura mais baixa (SUV rebaixado; a gente merece) e não tem racks de teto presentes nas outras versões do modelo.  Deve vir também com os excelentes bancos dos GTS anteriores, e interior com maior gasto de dinheiro em materiais. Infelizmente deve ser só em couro (“sintético”, eufemismo para vinil), sem opção de tecido. Também parece que não haverá teto solar, infelizmente. As rodas são de 18 polegadas, e existe um novo aerofólio traseiro.

A esperança é que a empresa tenha aprendido algo e tenha melhorado a calibração geral do Nivus GTS, quando comparado aos Polo/Virtus GTS. Esses dois eram mais rápidos e velozes, sim, mas dificilmente mais ágeis e divertidos como devem ser os esportivos; a direção principalmente, era artificialmente pesada e bem menos satisfatória que a dos carros normais. Junte isso com o peso sensivelmente maior do carro, e o câmbio automático, e se tem uma experiência que era mais rápida e veloz, mas dificilmente esportiva como o aposto “GTS” faria imaginar.

É pouco provável que uma regulagem nova aconteça, porém; provavelmente será um Polo GTS em roupa de suv-cupê, e só. Encare este novo GTS como apenas um Nivus mais potente, porém, e tudo estará bem. Olhando neste prisma, de uma versão topo de linha mais potente e capaz, é uma opção interessante. Uma versão Highline 1.4 turbo seria mais honesta, sim. Mas é melhor GTS: é pelo menos mais bonito, e mais baixo de suspensão. Uma versão mais desejável de um carro cujo design agrada quase todo mundo. Se é esportivo de verdade ou não, o resto do mundo lá fora parece não ligar. (MAO)

 

O Porsche 911 Dakar vai voltar, mais potente

O Porsche 911 Dakar, a versão off-road do 911, era uma edição especial e limitada. Existiu para experimentar o conceito no mundo real, basicamente. A Porsche fez apenas 2.500 deles, e parecia que seria só isso.

Mas o experimento deu muito certo: o carro foi disputado a tapas e ficou claro que venderia mais unidades, se elas existissem. Então, a próxima decisão lógica é de transformar o modelo em algo de produção normal. Boatos agora circulam que a Porsche está fazendo exatamente isso. Parece que um novo 911 Dakar aparecerá antes do final do ano, com a base do 911 híbrido atual.

A revista inglesa Autocar disse que suas fontes na empresa afirmam que a Porsche está desenvolvendo uma versão atualizada do Dakar que receberá o novo trem de força T-Hybrid do 911 GTS 2025. A configuração combina um motor de seis cilindros 3,6 litros turbo e uma transmissão de dupla embreagem de oito velocidades com um motor elétrico entre eles.

O total é de 540 cv; mais que o Dakar que conhecemos, que tinha 3,0 litros biturbo de 480 cv. A potência extra deve encurtar o tempo de 0-100 km/h de forma proporcional: o GTS faz a prova em apenas 3 segundos cravados. Uma notícia que é tudo, menos surpresa, essa. (MAO)

 

Corvette ZR1 bate vários recordes em pista, nos EUA

O Corvette ZR1 continua, antes de começar a ser vendido nos EUA, sua trajetória de gerar números impressionantes. É a tradição da marca: gerar números impressionantes. Já vimos, por exemplo, ele chegar a 375 km/h com o presidente da GM ao volante.

Agora a empresa anunciou que o ZR1 bateu recorde de voltas em cinco pistas famosas americanas: Road America, Road Atlanta, os dois percursos do Virginia International Raceway e Watkins Glen. Ao volante, engenheiros da Chevrolet. Os números são impressionantes: por exemplo, o ZR1 quebrou o tempo de volta do Porsche 911 GT3 RS na pista Road America em cinco segundos (2:13.8) com o engenheiro Brian Wallace ao volante. Chris Barber, engenheiro-chefe de desenvolvimento do Corvette, quebrou o recorde do GT2 RS em Road Atlanta por dois segundos (1:24.8). E assim por diante.

O Corvette Z06 já era um carro incrível, com seu V8 de virabrequim plano capaz de chegar a 8600 rpm, e 670 cv. O ZR1 é basicamente este motor, mas com dois turbocompressores: a potência é de quase inacreditáveis 1079 cv, e o torque também é incrível aos 114,5 mkgf. É tão potente quanto um Bugatti Veyron, mas bem mais leve ao redor de 1700 kg; o Veyron de 2005 pesava quase duas toneladas.  E nem será o Corvette C8 mais potente: falta ainda instalar o motor elétrico dianteiro do E-Ray na frente, para 1200 cv e tração integral no Corvette Zora. É mole? (MAO)

 

O tempo do Alpine A110 R Ultimae em Nurburgring

A gente adora o Alpine A110; provavelmente não veremos mais tão cedo outro carro moderno como ele, que ao fixar-se em baixo peso e o espírito do carro anterior que lhe deu o nome, mas de uma forma tecnologicamente atual, se tornou um dos melhores carros esporte modernos.

O que faz o Alpine A110 único e genial?

O A110 R Ultimae é a sua versão mais cara e radical. Nele, o quatro cilindros turbo tem 345 cv, e a transmissão continua a DCT de seis marchas. A carroceria com muita fibra de carbono ajuda reduzir o peso para “menos de 1100 kg”, e com isso, o 0-100 km/h diminui de 3,9 segundos para 3,8 segundos.

O chassi também é aprimorado e vem com um pacote aerodinâmico. Freios de corrida AP, amortecedores Ohlins TTX, pneus Michelin Pilot Sport Cup 2 e uma asa traseira gerando 160 kg de downforce fazem parte do pacote. A Alpine está produzindo apenas 110 exemplares, incluindo 30 versões La Bleue com pintura azul especial.

Mas o preço é totalmente maluco. Alpine A110 R custa €105 mil (R$ 628.230) na Europa, mas este, chega a incríveis € 265 mil (R$ 1.585.534).  E ainda assim, mesmo custando o preço de um outro A110 normal a mais do que um Porsche Cayman GT4, não consegue fazer tempo melhor que ele em Nurburgring.

A Alpine diz que seu A110 R Ultime pode dar uma volta na pista em 7 minutos e 15 segundos. Assim, é 20 segundos mais rápido do que um A110 R. Mas ainda 6 segundos mais lento do que um GT4 RS. É mole?

É o Cayman um carro melhor então? Claro que não dá para saber olhando números só. O que ele é, é mais rápido. Números servem para entendermos o que o carro faz e seu desempenho, e são importantes, sim. Mas no mundo real, não diz nada sobre como é dirigi-lo. Um Corvette ZR1 é melhor que um GT3 RS por ser mais rápido que ele? Não é só o tempo que importa. Mas, ele importa, sim.

De qualquer forma, não parece que isso afete as vendas desta edição especial do Alpine; ela existe apenas por isso, para ser o Alpine mais radical, e só. Todos já foram vendidos. Há carros mais rápidos que o A110? Claro! Mas não há outro carro esporte moderno que seja como um A110 normal, nas ruas e estradas mundo afora. E isto basta. Quando morrer em breve, vamos sentir sua falta. (MAO)

 

Pneus de chuva para o seu GT3 RS

Tempo em pista, algo importante hoje em dia para os pilotos de track-day, é extremamente dependente da qualidade dos pneus, quando se fala de carros esporte de primeira linha. Por isso, para continuar dominando este tipo de competição amadora, a Porsche fez uma parceria com a Michelin para lançar um novo pneu para chuva para o GT3 RS.

Sim, pneus de chuva desenvolvidos para o GT3 RS pela Porsche e Michelin; o pessoal leva a sério a brincadeira de andar em pista. São os novos Michelin Pilot Sport S 5. Esses pneus já estão sendo usados ​​por vários outros OEMs para seus modelos de alto desempenho, mas os do 911 GT3 RS foram desenvolvidos especificamente para Porsches com clima frio e úmido em mente. Eles se juntam a três outros pneus que a Michelin vende para o GT3 RS, incluindo pneus de inverno e o Pilot Sport Cup 2 R de alto desempenho para condições secas.

O pneu tem sulcos de 7,4 mm de profundidade e quatro grandes ranhuras centrais para expelir o máximo de água possível. Os pneus também têm uma proporção maior de sílica do que o normal, permitindo que operem de forma ideal em temperaturas entre 4° e 15° C.

A diferença entre esses pneus e os pneus Michelin Pilot Sport Cup 2 focados em clima seco é significativa. No circuito molhado na pista de testes da Michelin, com 2 km, os GT3 RSs com os novos pneus Pilot Sport S 5 foram mais de 10 segundos mais rápidos por volta. Dez segundos!

Assim como os outros pneus oferecidos para o carro, esses novos Michelins medem 275/35 ZR 20 na frente e 335/30 ZR 21 atrás. Eles estarão disponíveis exclusivamente por meio dos concessionários Porsche. Preço e disponibilidade não foram divulgados. (MAO)