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Zero a 300

Nova geração da Hilux | GMA T.50 S1 LM a venda | Dodge Charger quatro cilindros e mais!

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Ford Maverick Hybrid com novidades para o Brasil

Pouca gente realmente notou, mas o Ford Maverick, apesar de ser uma picape quadradona com câmbio automático, é na verdade um carro interessante. É monobloco, e baseado na mesma plataforma que nos deu o Ford Focus; tem um potente motor turbo, e funciona como um automóvel moderno, mas um com a utilidade extendida de uma caçamba.

Agora, s versão Hybrid para o Brasil ganhou novidades. A picape foi ligeiramente reestilizada, agora tem tração nas quatro rodas e suspensão traseira multilink. A combinação é inédita no Brasil.

O motor é o 2.5 de ciclo Atkinson, que com auxílio de um motor elétrico dá 194 cv e 21,4 mkgf. O câmbio CVT tem nova calibração, diferencial mais curto, bomba de óleo redesenhada, gerador de partida de 93 kW e motor elétrico 35% mais forte, resultando em acelerações mais rápidas e melhor resposta ao pedal, segundo a Ford.

A tração integral adiciona 127 kg ao carro, totalizando nada menos que 1759 kg. Mesmo assim, melhorou o desempenho ligeiramente: faz o 0 a 100 km/h em 8 segundos. Segundo a Ford, a autonomia supera 800 km, com consumo de 15,4 km/l na cidade, 13,5 km/l na estrada e 14,5 km/l combinados. A altura livre é de 204 mm, com ângulo de entrada de 20,6°, saída de 20,4°, transposição de rampa de 16° e imersão de 450 mm.

Alem da nova frente que lembra a F-150, as mudanças foram discretas. Mais proeminente são as novas rodas de liga leve de 19”. O interior traz a central multimídia SYNC 4 com tela de 13,2”, painel digital de 8”, carregador por indução, som B&O, Android Auto e Apple CarPlay sem fio e GPS embarcado. A caçamba continua com 943 litros de volume útil, mas a capacidade de carga caiu de 659 kg para 589 kg.

O novo carro está disponível na rede de concessionárias da marca, com o mesmo preço anterior: R$ 239.900. O que é interessante até a gente lembrar que a Maverick não-híbrida começa em R$ 219.900, e vem com o motor 2.0 turbo que fornece nada menos que 253 cv e 38,7 mkgf, o que tira quase um segundo do 0-100 km/h. (MAO)


Dono das cinco GMA T.50 S1 LM começa a vendê-las

O Mclaren F1 GTR era a versão de corrida de grande sucesso do Mclaren F1. O carro famosamente ganhou Le Mans em 1995, e depois disso, apareceu o F1 LM em comemoração; efetivamente uma versão de rua do carro de corrida. Só cinco carros foram feitos, todos laranja-Mclaren.

O projetista do F1, sabemos, ao ver que a Mclaren esquecia este legado, resolveu fazer ele mesmo um F1 moderno. Gordon Murray cria a sua própria fábrica de automóveis, a GMA, e prontamente faz um Mclaren F1 versão 2025, o GMA T.50. Como cada McLaren F1 vale mais que 30 milhões de dólares americanos, vender mais 100 T.50 a 3 milhões cada foi mole mole fácil fácil: o carro estava barato, relativamente falando. Puxou o tapete da Mclaren, surrupiou sua história com a empáfia de quem fez parte dela, e até hoje ela não sabe o que e como isso aconteceu.

Pois bem: Murray foi adiante e criou também um F1 LM moderno: o GMA T.50 S1 LM. Como da primeira vez, apenas cinco carros foram feitos. Então alguém, sem dúvida percebendo o negócio da China que isso é, comprou todos os cinco.

Agora, parece que um deles será leiloado. A Sotheby’s, responsável pela venda, estima conseguir pelo menos US$ 20 milhões pelo carro. Parece que o dono dos cinco carros vai não só ter um carro de graça, mas provavelmente, se vender quatro e ficar com um, vai ganhar alguns milhões de dólares pelo privilégio de ter um S1 LM.

O valor de venda novo do S1 LM não foi revelado. Mas vamos pensar um pouco: se um T.50 normal custava a partir de US$ 3 milhões, quanto a GMA podia pedir pelo S1 LM?  O dobro? Dez milhões de dólares? Certamente, barato, olhando o que a casa de leilão pede agora.

Sim, o mundo desse povo é diferente do seu; o rio de dinheiro sempre desagua no oceano de grana pura. Barrabás. (MAO)


Um Dodge Charger de quatro cilindros?

Parece inevitável que o novo Charger, em algum lugar no futuro, vai ganhar o motor V8 Hemi que deveria ter sido descontinuado, de acordo com os planos anteriores da marca. Hoje o carro está disponível como um carro elétrico à prova de vendas, e com os seis em linha biturbo “Hurricane” da Jeep, com até 550 cv.

Mas recentemente apareceu mais um novo motor á combustão desta família Hurricane. É o Hurricane 4, um quatro em linha turbo com “tecnologia Maserati” e dois litros, que fornece nada menos que 337 cv e 45 mkgf de torque. O motor vai substituir o V6 aspirado “Pentastar” na linha americana da Stellantis.

Isso significa que, inevitavelmente, as versões mais baratas do Charger devem também receber este motor no futuro. Um Dodge Charger de quatro cilindros! O que falta agora? O inferno congelar?

Charger 2.2 1986: 84 cv e tração dianteira

Bom, quem lembra da história da marca sabe que não será a primeira vez. Os anos 1970 tem várias analogias com os dias de hoje, e uma delas é o severo downsizing dos motores. Depois dos V8 de mais de sete litros do início dos anos 1970, em 1978 o Charger acabava, com um V8 de 5,2 litros. Reaparece em 1981 como uma versão do Dodge Omni 024; a versão cupê do hatchback de tração dianteira e quatro cilindros da marca, do tamanho do VW Golf. Eventualmente o Charger 2.2 receberia um turbocompressor, e até 176 cv a versão GLHS. Sim, quatro cilindros e tração dianteira! Se lembrarmos do elétrico atual, podemos ver que nada é sagrado quando se trata de Dodge Charger.

Shelby Charger 1986: turbo e 146 cv

Na verdade, as vantagens de um novo Charger de quatro cilindros são muitas, principalmente pensando nos 337 cv deste quatro cilindros. Uma vantagem pode ser o peso: com o Sixpack pesando impressionantes 2.185 kg, a versão de quatro cilindros deverá ser mais leve, o que sempre ajuda.

Outra é preço; o Mustang Ecoboost 2026 custa a partir de US$ 32.000 nos EUA, e o Charger mais barato, o R/T seis cilindros de 427 cv, custa a partir de US$ 49.995. Uma versão de quatro cilindros tornaria o Charger mais acessível, e talvez rivalizasse o Mustang de quatro cilindros.

Se acontecer o V8 e o Hurricane 4, faltará espaço, sim, é para o Sixpack; quem quer potência vai querer o V8, e quem quer pagar menos, o quatro. Quem vai escolher o seis em linha? Veremos! (MAO)


A nova geração da Toyota Hilux

A Toyota está reformulando um de seus veículos mais importantes mundialmente; a sua famosa picape indestrutível tem agora uma nova geração: é a nova Hilux para 2026.

Pela primeira vez, a Toyota desenvolveu uma Hilux totalmente elétrica. O modelo com a sigla BEV (Battery Eletric Vehicle) é o primeiro a ser lançado; todas as fotos por enquanto mostram a versão sem motor a combustão antes do seu lançamento no mercado no próximo mês.

Essas imagens oficiais têm outra coisa em comum: todas mostram a Hilux de cabine dupla. Isso ocorre porque a Toyota Europa está eliminando todos os outros tipos de carroceria anteriormente disponíveis; é de longe a mais popular de qualquer forma. A versão de cabine simples continuará disponível em outros mercados, incluindo a Austrália. A Tailândia também receberá uma versão Smart Cab (Cabine Estendida) com portas traseiras menores e com abertura invertida.

Como a picape atual foi lançada em 2015, não é surpresa que a nova seja totalmente nova. Digno de nota é o fato de que o logotipo corporativo sumiu, em favor de uma grande inscrição com o nome da marca, ladeada por faróis estreitos para um visual mais moderno. Para agradar o mercado Chinês, que prefere escrito a logotipo? Bem, a Toyota já viveu antes sem logotipo, e com seu nome escrito apenas, no passado.

O interior é todo novo, e muito é inspirado no novo Land Cruiser. As duas telas de 12,3 polegadas são complementadas por uma ampla variedade de botões tradicionais para os controles de climatização e do sistema 4×4. As funções mais utilizadas estão a apenas um toque de botão, minimizando a necessidade de navegar por submenus na tela sensível ao toque. É um layout funcional e direto, exatamente o que se espera de uma picape robusta.

Por enquanto, os dados técnicos são da picape elétrica: o sistema de motor duplo é alimentado por uma bateria de íon de lítio de 59,2 kWh, que proporciona uma autonomia de cerca de 240 quilômetros no ciclo WLTP. O motor dianteiro produz 21 mkgf de torque, enquanto o traseiro gera 27 mkgf, resultando em uma capacidade máxima de carga útil de 715 kg. Para reboque, a Hilux elétrica pode puxar até 1.600 kg.

Para o futuro próximo, espera-se um motor turbodiesel de 2.8 litros com tecnologia híbrida leve, e para a Europa Oriental, a linha também incluirá motores a diesel de 2.8 litros e a gasolina de 2.7 litros, sem eletrificação.

A nova Hilux elétrica chega às concessionárias na Europa em dezembro, com a produção da variante diesel híbrida leve prevista para o meio de 2026.  A Toyota prevê que esta última será a mais vendida no continente. (MAO)