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Porsche “revela” nova geração do 911
A Porsche mal revelou a atualização de seu 911 GT3 RS, e já está começando a falar sobre a próxima geração do seu modelo mais icônico. O roteiro dos lançamentos vem sendo seguido à risca: flagras, depois um vazamento, agora uma “apresentação” do carro camuflado, uma tendência dos lançamentos mais recentes.
São apenas três fotos que mostram parte da dianteira e do perfil do carro (3/4 dianteira), e… bem, sendo um 911, não há muitas novidades por esse ângulo. O que podemos notar é que as tomadas de ar dianteiras ganharam linhas mais retas, sem angulações, e que os faróis parecem adotar um novo design para o projetor.
A traseira não foi mostrada nesta galeria, mas ela já apareceu em um flagra divulgado há alguns dias. O interior do carro também não foi revelado pela Porsche, mas os fotógrafos-espiões do CarPix conseguiram uma imagem do painel, e ele traz algo do design dos Porsche 911 clássicos (911 original, 964 e 993) na linha contínua que divide a face do painel e sua parte inferior, combinado ao console central elevado em rampa, como o do Carrera GT.
O quadro de instrumentos aparentemente mantém apenas o conta-giros físico, com os instrumentos laterais substituídos por telas configuráveis, e o sistema multimídia deixa de ser inserido no painel e passa a adotar um aspecto integrado às linhas.
O diretor da linha 911, August Achleitner (esse cara das fotos), disse que não haverá um 911 elétrico, mas disse que esta poderá ser uma opção para o futuro. Provavelmente não 100% elétrico, uma vez que a Porsche terá o Mission E para isso, mas certamente como um híbrido plug-in, como o Cayenne e o Panamera.
As demais versões seguem com o motor 3.0 biturbo no Carrera, Carrera S e Carrera GTS, e com o 3.8 biturbo nos modelos Turbo e Turbo S. Apesar da notícia de que o próximo GT3 também será turbo, é possível que isso só aconteça na segunda metade do ciclo de vida do carro.
McLaren volta a vestir a clássica pintura laranja para 2018
Depois de Ferrari e Mercedes apresentarem seus carros de F1 para 2018, só faltava a McLaren para completar o grid desta temporada. Os britânicos apresentaram seu carro nesta manhã e, para a surpresa de todos, ele voltou a usar a clássica pintura laranja “Papaya Orange”.
Segundo o CEO da McLaren, Zak Brown, a decisão não foi meramente emocional, mas “uma demonstração de que a equipe está escutando seus fãs e procurando um envolvimento mais profundo com eles e com a comunidade da F1”. O carro segue sem um patrocinador principal, e por isso sua pintura traz poucos e discretos logotipos. Entre eles está o da Petrobras, que anunciou a parceria com a McLaren nesta semana, mas não garante presença brasileira na equipe.
Como já era sabido desde o ano passado, neste ano a McLaren irá correr com motores Renault, depois de uma experiência desgastante com a Honda nas três últimas temporadas. A dupla de pilotos permanece a mesma: o espanhol Fernando Alonso e o belga Stoffel Vandoome.
Será a volta do Lister Storm?
Já falamos sobre a Lister diversas vezes por aqui, e até dedicamos um post inteiro ao seu modelo mais mais icônico (ao menos para as gerações mais novas), o Storm. Pois é justamente ele que está inspirando “o futuro” da Lister. A construtora/preparadora britânica aparentemente está preparando um novo supercarro com o mesmo nome: Storm II.
A notícia foi publicada pelo proprietário da Lister, Lawrence Whittaker, nesta última quart-feira (22) por meio de sua conta no Twitter. A publicação mostrava um conceito futurista com a legenda “um vislumbre do futuro da Lister… o Storm II”.
Ainda não há absolutamente nenhum detalhe sobre este supercarro, mas segundo a revista britânica Autocar, que sempre tem informações confiáveis sobre os fabricantes locais, o carro pode usar um V12 de 7,8 litros derivado da Jaguar, sobrealimentado por um compressor de polia para produzir mais de 1.000 cv e ir de zero a 100 km/h em menos de três segundos e além dos 400 km/h. Também não há nenhuma pista sobre quando (e se) o carro será produzido. O jeito é esperar.
Como é a visão dos pilotos de F1 com o halo
Se você estava se perguntando como é a visão dos pilotos de F1 com aquela forquilha espetada à frente do cockpit, a resposta está neste vídeo gravado com uma câmera no capacete de Valteri Bottas, durante o primeiro teste-filmagem da Mercedes nesta temporada.
O suporte central pelo visto não é um grande problema, dificilmente criará um ponto cego. O equipamento só é mais notado quando se olha para cima, mas não há muitas situações em que os pilotos precisam identificar algo acima deles — as bandeiras de pista são vistas à distância.
Bottas disse que já se acostumou ao halo devido às simulações que fez nas últimas semanas: “Fiz uma simulação com o halo e durante a corrida não o notei mais”, disse o finlandês em entrevista ao site Autosport. Por outro lado, seu chefe, Toto Wolff, disse à revista racer que, se pudesse, arrancaria o halo com uma motosserra. Acho que ele não está sozinho nessa.
Branco foi a cor de carro mais popular em 2017
Todos os anos a divisão de tintas da BASF divulga as cores de automóveis mais populares, e em seu último relatório, o branco continua na liderança, cobrindo a carroceria de 40% dos carros vendidos em todo o mundo. Depois do branco, as cores mais populares são preto, cinza, prata, verde e azul.
A tendência é a mesma quando se analisa também a preferência de cores por categoria: subcompactos, médios, compactos, grandes e SUVs todos tiveram a mesma sequência de popularidade de cores: branco, preto, cinza, prata, verde e azul.