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Nova geração do Hyundai Creta chega por R$ 107.500
Quando a Hyundai apresentou o Creta, no Salão do Automóvel de 2016, ele já parecia conservador demais, esteticamente falando. Tinha traços do iX35 que já estava com cinco anos de estrada, e não era tão interessante quanto o Honda HR-V, o Ford EcoSport ou o Jeep Renegade. Era um carro mais caretinha que os demais. Hyundai Esparta seria mais condizente, para manter a temática grega.
Talvez por isso tenha atuado como mero coadjuvante nesta primeira geração, sendo muito impulsionado pelos benefícios concedidos a PCD, muito bem explorados nos últimos anos.
Em 2019 uma nova geração chegou à China e, aos poucos, veio em direção ao ocidente, desembarcando na Rússia, depois na Índia, México e, finalmente, no Brasil. O modelo foi apresentado nesta quarta-feira (25), e já pode ser encomendado no sistema de pré-venda em quatro versões com duas opções motorização e preços que vão de R$ 107.550 a R$ 146.990.
O visual já era conhecido desde 2019 e é consideravelmente ousado, uma marca da atual geração de produtos da Hyundai. Uns dirão que é “polêmico”, mas isso é apenas um eufemismo para evitar emitir opinião. Um visual que polariza as opiniões é desejável, especialmente quando se fala de um SUV. Se é para SUVizar o mercado, que eles ao menos tenham personalidade forte, visual marcante. E no caso do Creta, a personalidade forte é esteticamente correta. Há coerência nas linhas, na proposta de design. O carro não parece um amontoado de elementos estéticos sem relação entre si, como os Hyundai de outrora, e tampouco peca pela falta de caráter, como era seu antecessor, um crossover white label que, por acaso, tinha o logotipo da Hyundai.
Este não. Este tem um conjunto óptico marcante, especialmente ousado na traseira, que divide os elementos com faixas na cor da carroceria e vincos que dão forma e volume a elas. Não vai agradar todo mundo, mas o mundo já está cheio de produtos sem-graça que tentam agradar todo mundo. A grade dianteira usa elementos de perspectiva, mas mantém muito do formato da antiga. Junto da silhueta da lateral, entrega o jogo sobre a plataforma PB, que foi mantida nesta segunda geração, embora agora rebatizada como K2.
Apesar disso, o carro pôde agregar um pacote de tecnologia mais moderno e atualizações mecânicas. Não há mais freios a tambor, por exemplo. Desde a versão mais básica, ele vem equipado com discos no eixo traseiro. Entre os sistemas agora oferecidos pelo Creta, estão o cruise control adaptativo, câmeras para visão de 360 graus, sistema de frenagem autônoma de emergência, e operação de funções do carro remotamente, por aplicativo. Isso, claro, disponível apenas nas versões de topo.
Falando nela, somente a versão mais cara, a Ultimate, será equipada com o motor 2.0 aspirado, uma atualização da família Nu batizada comercialmente de Smartstream, com algumas atualizações para o modelo, agora com 167/157 cv a 6.200 rpm e 20,6/19,2 kgfm 4.700 rpm – um aumento de 1 cv e 0,1 kgfm com etanol ou gasolina e, segundo a Hyundai, 8% mais eficiente que o antecessor. Nas outras três versões, o Creta terá o motor 1.0 Turbo GDI que, apesar da sigla de motor diesel, é um turbo flex de 120 cv a 6.000 rpm e 17,5 kgfm de 1.500 a 3.500 rpm, com etanol ou gasolina.
A versão de entrada é a Comfort 1.0T, de R$ 107.490 (na galeria abaixo). Por esse preço, ele vem com um sistema multimídia mais simplificado, com tela de oito polegadas, assistente de partida em rampa, monitoramento de pressão dos pneus, DRL de LED, câmera de ré, cruise control simples e limitador de velocidade, seis airbags, bancos de tecido, rodas de liga leve de 16 polegadas. O volante é emborrachado.
Acima, dando um salto de R$ 13.000, chegando aosR$ 120.490, está a versão Limited 1.0T (abaixo), que acrescenta à lista o sistema Bluelink (o tal do controle remoto por app), faróis de neblina, rebatimento elétrico dos retrovisores externos, base de recarga por indução para smartphones, sensor de estacionamento traseiro, ar-condicionado automático digital, chave presencial, volante com revestimento de couro, saídas de ventilação para os bancos traseiros, e aletas para trocas de marcha no volante. Além disso, as rodas de 16 são substituídas por um outro modelo maior, de 17 polegadas.
No topo da motorização 1.0 turbo está a versão Platinum 1.0T, de R$ 134.490 (abaixo). Nesta versão o quadro de instrumentos é parcialmente digital, com conta-giros, termômetro da água do motor (sim, ele inacreditavelmente tem um) e marcador de combustível físicos, com ponteiros, porém com a tela central configurável e que combina o velocímetro com informações de outros sistemas do carro e muda de cor de acordo com os modos de condução, também disponíveis nesta versão.
O pacote ainda inclui o sistema multimídia com tela de 10,25 polegadas, o teto solar panorâmico, bancos de couro marrom com ventilação para o motorista, freio eletrônico de estacionamento, alerta de ocupantes no banco traseiro, câmeras de visão de 360º e monitoramento de ponto cego.
No topo da linha, com o motor 2.0, está o Ultimate, de R$ 146.990 (abaixo). Ela ganha o pacote completo de assistências de condução, com sistema de frenagem autônoma de emergência, assistentes de permanência e mudança de faixa, cruise control adaptativo, comutador automático do farol alto e detector de fadiga. Além destes itens, ela também ganha conjunto óptico integralmente de LED, rodas de 18 polegadas com acabamento diamantado, sensor de estacionamento dianteiro e bancos de couro de dois tons (marrom e bege).
O carro tem seis opções de cores: preto Onix, branco Atlas (sólidas), prata Sand, prata Brisk e cinza Silk (metálicas) e azul Sapphire (perolizada). Na versão Ultimate, o carro pode ter o teto pintado de preto (um tanto incoerente em um país de pleno sol como o Brasil), caso o comprador opte pela pintura “Dual Tone”. (Leo Contesini)
Cadillac anuncia seu próprio Hypercar para as 24 Horas de Le Mans em 2023
Mais uma fabricante anuncia seu ingresso na categoria Hypercars de Le Mans: a Cadillac – que, apesar de ser conhecida como uma marca de banheiras luxuosas, também constrói protótipos para a IMSA há alguns anos. Recentemente, a fabricante conquistou títulos em 2017 e 2018, além de quatro vitórias consecutivas nas 24 Horas de Daytona. Agora, é hora de dar um passo além.
O novo Hypercar, chamado por enquanto de LMDh-V.R, terá chassi Dallara e motor Cadillac, e competirá tanto na IMSA WeatherTech Series quanto nas 24 Horas de Le Mans a partir de 2023. A equipe será gerenciada pela Chip Ganassi Racing.
Embora dispense especiais de homologação, que eram seu maior apelo, a Le Mans Hypercars ainda deverá trazer uma competição interessante entre fabricantes. Afinal, a Cadillac foi só a última a anunciar sua participação: Audi, Porsche, BMW, Acura e BMW já confirmaram suas entradas para 2023, e a Lamborghini deve fazer sua estreia em 2024.
Bugatti pode lançar SUV nos próximos anos
Mate Rimac, o jovem empresário croata que assumirá o comando da Bugatti nos próximos meses, tem planos ambiciosos para a marca. Fundador da fabricante de supercarros elétricos que leva seu sobrenome, Rimac ganhou destaque nos últimos meses por conta da fusão de sua empresa à Bugatti, sob o guarda-chuva da Porsche. Agora, ele é dono de 55% da Bugatti e a Porsche é dona dos outros 45%.
Rimac vai assumir seu novo cargo até o fim do ano, mas já faz planos para a Bugatti. E ele garante que vai surpreender a todos com os próximos lançamentos. Em entrevista à Motor Trend, Rimac confirmou que haverá um sucessor para o Chiron “quando o momento chegar”, mas que também planeja uma série de novos modelos eletrificados. E até mesmo um SUV.
“Com essa marca dá para fazer muita coisa”, disse o empresário, “Talvez um SUV ou um cupê com capô longo, ou até mesmo algo completamente maluco que ninguém pensou ainda.”
Um SUV da Bugatti é certamente algo que já foi imaginado antes, mas também parece o caminho mais óbvio e seguro para uma eventual expansão do portfólio da marca. Rimac, porém, garante que não vai apostar no caminho mais óbvio e seguro: ele quer surpreender.
Organizadores do Salão de Genebra anunciam novo evento no Qatar
O Salão de Genebra voltará a ser realizado em fevereiro de 2022, encerrando um hiato de três anos provocado pela pandemia. Nesse meio tempo, parece que os organizadores tiveram tempo de usar a criatividade, porque o GIMS anunciou nesta semana que um segundo Salão começará a ser realizado a cada dois anos no Qatar.
A novidade é apresentada como “um novo Salão do Automóvel de nível mundial no Oriente Médio”, e faz parte da iniciativa “Qatar National Vision 2030”, promovida pelo governo local, para expandir as opções de turismo no país.
A primeira edição do Salão do Qatar deve ser realizada em 2022 ou 2023, no terceiro trimestre do ano, e a ideia é que seja bienal. Os organizadores do Salão de Genebra já adiantam que o evento na Suíça continuará sendo anual, sem qualquer interferência por conta do Salão do Qatar.
Fiat Pulse terá quatro versões e motor 1.0 turbo com 20 kgfm de torque
Enquanto a Fiat não lança de vez o novo Pulse, novas informações vão sendo descobertas pela imprensa. Os colegas da Quatro Rodas descobriram que o SUV compacto terá cinco versões diferentes, e que o torque do novo motor 1.0 turbo GSE, usado pelas variantes mais caras do Pulse, empatará com seu maior rival – o Volkswagen Nivus.
O Fiat Pulse será vendido nas versões Like, Drive, Audace e Impetus, sendo que a versão Drive terá três variantes distintas. Parece complicado, mas não é: as versões Like, Drive MT e Drive AT serão equipadas com o motor 1.3 Firefly já usado pelo Argo, com 109 cv e 14,2 kgfm de torque. Like e Drive MT contarão com câmbio manual de cinco marchas, enquanto a Drive AT virá com câmbio CVT.
O motor 1.0 turbo GSE terá pelo menos 130 cv – apenas 2 cv a mais que o motor 1.0 turbo do VW Nivus, mas o bastante para fazer do Fiat Pulse o 1.0 mais potente do Brasil. Já o torque deverá ser de 20,4 kgfm – exatamente igual ao do Volkswagen.
Drive TF200, Audace TF200 e Impetus TF200 serão as versões equipadas com o motor 1.0 turbo, com o sobrenome “TF200” fazendo referência ao torque em nm.
As versões com o motor 1.3 Firefly devem custar a partir de R$ 85.000, enquanto as equipadas com o 1.0 turbo provavelmente começarão na casa dos R$ 100.000. A Fiat não deu mais detalhes sobre as versões, e os preços são meras estimativas, por enquanto.