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Zero a 300

Novo interior para o Type R | Porsche elétrico não vende em 2024 | Stage de fábrica para os Toyobaru e mais!

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Fiat Pulse manual não aparece mais no configurador da marca

Alerta de fabricante nos deixando com menos opções! Desta vez é a Fiat. A opção de motor aspirado de 1,3 litro e câmbio manual de 5 marchas sumiu do configurador da empresa.

Na atualização do configurador online que adicionou os modelos híbridos da marca, a versão de entrada Drive 1.3 MT já não aparece mais como opção disponível. Era também o Pulse mais barato, e a única com câmbio manual. O motor 1.3 aspirado oferecia até 107 cv com Etanol, e 13,6 mKgf. O preço sugerido era de R$ 107.990. O Pulse Drive AT custa no configurador R$ 116.990,00.

Se for verdade sobra apenas esta versão Drive com o 1.3 aspirado e câmbio auto, e depois apenas as versões com o motor de 1 litro turbo, com o câmbio CVT, além, claro, da versão Abarth com o 1.3 turbo de 185 cv. Que, infelizmente, é só automático também.

A Fiat nega a descontinuação; mas no site continua aparecendo somente versões automáticas, pelo menos até as 6:43 h desta manhã de terça-feira, 14 de janeiro. De qualquer forma, ninguém parece estar comprando Pulse manual mesmo: a vasta maioria das vezes é vendido como automático. Não vai ser uma grande perda. Mas ainda assim é triste ver sistematicamente as versões mais baratas de todos os caros serem descontinuadas, e a inexorável marcha para cima do preço de tudo. Fazer o que? Se a gente não os compra, a gente merece. (MAO)

 

Interior preto para Honda Civic Type R

Particularmente, adoro o Civic Type R; mas ao contrário da maioria, que enxerga uma arma para pista (que, efetivamente, é), o vejo como um carro ideal para ser o da família, do dia-a-dia. Afinal de contas é também um Hatchback bem grande e útil, com altíssimo desempenho. É como um hatch que gostaria de usá-lo. E ia ser engraçadíssimo rebocar o Chevette para pista com um Type R: o rebocador seria muito, mas muito mais rápido que o carro de corrida! Não, pera; o escapamento é no meio da traseira; como colocar gancho de reboque lá?

Bom, pelo preço que custa aqui (R$ 429.900), não vou ter o trabalho de descobrir. Mas se tivesse, queria fazer dele algo mais discreto também. Algo como tirar a asa traseira, para parecer um Civic normal para desavisados. Numa cor discreta, que não fossem os lindos (mas chamativos demais) vermelho ou azul, seria algo interessante para ser rápido, de forma incógnita. Passar despercebido!

Azul: bonito pacas, mas não passa desapercebido

Agora no Japão apareceu uma opção que vai de encontro a maluquices assim. Veja bem, o interior do Honda Civic Type R é todo vermelho. Dos bancos esportivos ao carpete, o carro é realmente vermelho por dentro. Não entenda mal: é legal e diferente, mas foi só ver o novo pacote “Racing Black Package” para o Type R no Japão, que já adorei. Nele, o interior vem todo no mais discreto preto.

A maioria dos Type Rs ao longo dos anos foi equipada com assentos vermelhos brilhantes de fábrica e, embora houvesse exceções, o vermelho era a norma. Até agora, o vermelho também era a regra para o interior da geração atual do Type R. O Racing Black Package troca a camurça vermelha por estofamento de camurça preta. A mesma substituição de cor é feita para o carpete interno e sobretapetes. Como um toque de contraste, a Honda usa costura cinza claro em todo o interior também. Os únicos grandes toques de vermelho restantes são os cintos de segurança vermelhos, o emblema “H” vermelho no volante e a iluminação ambiente vermelha.

O acabamento brilhante ao redor dos controles é trocado por acabamento escurecido. Além disso, a Honda troca seu painel de borracha preta por um painel todo de camurça preta que, segundo ela, reduz o ruído de reflexão da luz, mas é um toque mais luxuoso ao interior. O espelho retrovisor tem escurecimento automático, algo que podia estar em todo type R.

O interior vermelho atual

Disponível por enquanto apenas no Japão, custa por lá o equivalente a R$ 38.430. Não é barato, mas coloque um opcional “rear wing delete” no pacote, e estou dentro. Ou será que não? Em azul sólido e interior vermelho é algo também quase irresistível, se nada discreto. Ah, que vida “difícil” com tantas escolhas… (MAO)

 

Tesla Model Y recebe facelift

O Tesla Model Y, o carro elétrico mais vendido em todo mundo, ganhou um facelift finalmente; o carro foi lançado originalmente em 2020. Com ciclos de vida assim, a gente não se cansa de espantar de como tudo é diferente para a Tesla. Mas com as vendas na China em queda, a Tesla resolveu melhorar sensivelmente o carro.

A principal mudança é seu exterior redesenhado, diferenciado do carro atual por barras de luz envolventes na frente e atrás e para-choques sutilmente remodelados. A Tesla diz que o novo visual foi concebido para “maximizar a eficiência, usando cada quilowatt-hora de forma mais eficaz” e afirma que a nova suspensão, rodas e pneus ajudarão nesse esforço. O coeficiente de arrasto (Cd) do carro foi reduzido de 0,23 para 0,22, mantido como um dos melhores do mercado.

No lançamento em 2020, a autonomia de 530 km do Model Y foi visto como um atributo principal, mas acabou sendo igualado por rivais mais baratos. A nova variante Long Range Rear-Wheel Drive do ano passado, com 600 km de autonomia, melhorou um pouco as coisas, mas não completamente.

Agora as variantes Long Range All-Wheel Drive e Rear-Wheel Drive reivindicaram autonomias de até 720 e 600 km por carga, respectivamente, de acordo com o generoso Ciclo de Teste de Veículos Leves da China. Ainda se esperam os números WLTP para uma comparação mais direta.

A versão All-Wheel Drive também é agora meio segundo mais rápida do que o carro que substitui, fazendo 0-96 km/h em 4,3 segundos. A versão de um só motor faz a mesma prova em 5,8 segundos.  A velocidade máxima de carregamento permanece em 250 kW. As entregas iniciais começam na China no final de fevereiro. (MAO)

 

Subaru e Toyota lançam software para melhorar o BRZ/GR86

A Toyota e a Subaru anunciaram um pequeno presente para os atuais donos do GR86 e do BRZ no Japão. É uma atualização de software opcional, projetada para deixar a resposta do acelerador mais viva nos carros manuais, e melhorar o mapa de troca de marcha das versões automáticas.

A atualização é compatível com a segunda geração do Subaru BRZ e do Toyota GR86, oferecendo um aumento de desempenho inspirado no feedback de clientes e pilotos profissionais. O objetivo? Refinar a dinâmica de direção desses carros esportivos, principalmente para aqueles que gostam de ultrapassar seus limites na pista.

Para os entusiastas ao volante dos modelos de transmissão manual de seis velocidades, a atualização do software ajusta as configurações do acelerador para uma resposta mais direta e envolvente. Esse ajuste também suaviza o “blipping” durante as reduções de marcha, tornando a experiência mais intuitiva e gratificante.

Os proprietários dos modelos automáticos de seis velocidades não mereciam receber nada por terem feito essa escolha, mas não ficam de fora. Seus carros ganharão tolerância de RPM expandida durante as reduções de marcha no modo manual.

O novo software estão programados para serem lançados no mercado japonês no segundo trimestre de 2025. O custo da coisa toda é de apenas ¥ 55.000 (R$ 2.150) para veículos manuais e ¥ 33.000 (R$ 1.290) para veículos automáticos, excluindo mão de obra e impostos. Os proprietários do GR86 e do BRZ poderão comprar e instalar o software por meio de lojas Toyota GR Garage e concessionárias Subaru no Japão. (MAO)

 

Porsche elétrico vai mal, 911 e 718 vão bem

As vendas da Porsche em 2024 foram ruins para a empresa, mas dão uma luz aos entusiastas. A Porsche vendeu um recorde de 76.157 veículos nos EUA no ano passado, e as estrelas foram os seus carros esporte: 718 e 911 aumentaram suas vendas em 26% e 21%, respectivamente.

Os resultados globais de vendas da Porsche para 2024, porém, mostram que as vendas totais caíram 3% para 310.718 unidades. Os 718 e 911 estão em crescimento global também, mas o Panamera e o Macan caíram, embora não tanto quanto o Taycan. Os últimos 12 meses dos carro-chefe elétrico da Porsche foram terríveis, com vendas despencando 49%.

Apenas 20.836 Taycans foram entregues aos clientes no ano passado. A empresa admite que “o aumento da mobilidade elétrica está geralmente ocorrendo mais lentamente do que o planejado”. A consequência disso é que a marca já admitiu que pode colocar motores a gasolina em carros originalmente concebidos como elétricos.

O outro carro elétrico da Porsche, o Macan de segunda geração, quase igualou as vendas do Taycan. Registrou 18.278 vendas, embora as entregas tenham começado apenas no final de setembro. Apesar de ter sido retirado da Europa por causa de novas regulamentações de cybersecurity, o Macan movido a gasolina ainda acumulou 64.517 vendas.

Já o 911 aumentou 2% globalmente, com 50.941 unidades, enquanto o Boxster/Cayman cresceu 15% para 23.670 veículos. O desempenho do 718 é particularmente impressionante porque, assim como o Macan de primeira geração, ele também foi descontinuado na Europa devido a regulamentações de cybersecurity.

O próximo 718/Cayman era para ser elétrico. Será que continua o plano? Já peguei pipoca para assistir os próximos capítulos. (MAO)