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Zero a 300

Novo Lamborghini tem 13 modos de condução | A nova picape Mitsubishi | Fábricas param no Brasil e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

 

Novo Lamborghini tem 13 modos de condução

O jeito que a Lamborghini escolheu para ir mostrando detalhadamente o sucessor do Aventador, o LB744, é bem interessante. Está mostrando todos os detalhes do carro, um a um, até a revelação final, que está marcada para dia 29 de março próximo.

Mas ainda assim, não consigo parar de rir com o engenheiro que explica toda a história. Fala inglês com um carregadíssimo sotaque alemão, parecendo um sargento alemão de uma comédia obre a segunda guerra mundial nos anos 1960. As coisas realmente mudaram na outrora bucólica cidade italiana de Santa Agata Bolonhese. Será que na cantina da fábrica o spaëtzle substituiu o espaguete?

Mas enfim, o que interessa aqui é a mais nova revelação sobre o carro, agora centrada no painel de instrumentos e nos modos de direção. Como é normal hoje em dia, não há uma regulagem geral do carro, mas várias, selecionáveis eletronicamente. Aqui, nada menos que 13 modos de direção estarão disponíveis.

Esses modos vão do Stadt Città, onde conforto e suavidade é o mote, e a propulsão é somente elétrica de 180 cv, sem barulho algum, até a feroz Corsa Performance, onde todos os 1025 cv estão disponíveis com o V12 junto, e tudo é mais cortante, e o lauch mode está sempre engajado.

Existem sete modos básicos de condução: Recharge, Hybrid, Performance, Città, Strada, Sport e Corsa Performance. Estes são selecionáveis através de dois rotores montados no volante, mas mais seis modos com combinações diferentes existem.

Um modo interessante é o Strada: é essencialmente um modo normal, adaptado a viagens mais longas. Sempre tem o motor V12 funcionando, mas a potência total é limitada a 874 cv, e a recarga elétrica é otimizada. Se você quiser mais, o modo Sport desbloqueia 894 cv e maximiza a capacidade de resposta da caixa de câmbio.

Se o carro ficar sem bateria e o motorista não conseguir encontrar uma estação de carregamento próxima, o modo Recharge acionará o V12 para recarregar o pacote de 3,8 kWh em seis minutos. O reabastecimento da bateria instalada no túnel central também pode ser feito por meio da frenagem regenerativa.

Um magnífico feito de engenharia, este supercarro, ao que tudo parece. Vamos esperar dia 29 para saber se, também, vai ser bonito e impactante como os Lambos sempre foram. (MAO)

 

O VW ID 2all pode ter painel de Fusca

Uma das coisa legais dos mostradores modernos baseados em telas e não instrumentos reais é que são completamente reconfiguráveis. Um pouco de imaginação e programas diferentes selecionáveis são só o que é necessário para que você possa ter a face de instrumentos que mais lhe apeteça. A imaginação é o limite.

O conceito VW ID 2all, o elétrico popular da VW, revelado na semana passada para a Europa, finalmente aproveita estas possibilidades de uma forma interessante. A VW mostrou um painel de instrumentos que imita os clássicos de sua história, como o Fusca e o Golf.

A VW diz que a versão de produção do ID 2all estará à venda na Europa em 2025. Com uma autonomia declarada de cerca de 480 km, o carro faz 0-100 km/h em apenas sete segundos. Mas a grande novidade é o preço: um elétrico moderno de €20.000 (R$ 113.200).

O painel retrô é realmente legal e divertido. A VW mostrou duas telas em seu vídeo de estreia do ID 2all e podemos ver duas configurações: modos Retro e Classic. O Classic é o Fusca original; o Retro é o painel do Golf Mk1 de 1974. O painel azul do Golf MkIV, e o painel quadrado do Gol quadrado são plenamente possíveis de se fazer, por exemplo. Puma? SP2? Por que não?

Independente do carro, já é hora de, já que se tem as telas mesmo, aproveitá-las de formas mais diferentes e divertidas que os enfadonhos gráficos modernosos, todos iguais em tema, não? (MAO)

 

Mitsubishi mostra design de sua próxima picape

A nova picape Mitsubishi, há tempos esperada, em breve será revelada. Enquanto isso não acontece, a picape-conceito XRT Concept apresentada esta semana no salão de Bangkok na Indonésia parece ser uma boa previsão do que ela será.

A Mitsubishi confirmou recentemente o lançamento de 16 novos modelos para os próximos cinco anos, o primeiro muito provavelmente esta picape. É uma prévia da próxima geração da picape Triton / L200, que chegará ainda este ano em mercados mundiais para rivalizar as picapes na categoria da Toyota Hilux. O conceito parece um protótipo camuflado do Triton equipado com acessórios off-road, e camuflagem militar. Pode-se ver também logotipos Ralliart.

Apesar do “disfarce”, pode-se ver claramente o novo design da picape aqui, incluindo os faróis divididos, a grade quadrada e o perfil. A cabine parece-se muito com a Nissan, com qual compartilha muito do desenho.

A Mitsubishi não nos forneceu as especificações do veículo, mas esperamos que ela seja baseado em uma versão retrabalhada do chassi da picape Nissan e venha equipado com um trem de força turbodiesel. O fabricante também diz que mostrará uma picape totalmente elétrica, mas pode ser um modelo diferente. Não há notícia também de quando, e se, chegará ao Brasil. (MAO)

 

Westfield e Chesil renascem juntas

Pouca gente hoje se lembra disso, mas existe não um, mas dois fabricantes tradicionais ingleses de continuações do imortal Lotus Super Seven. Além da Caterham, há a Westfield.

Chris Smith, um entusiasta do modelo, fundou a empresa em 1982 para rivalizar a Caterham, que era a detentora dos direitos e do projeto original Lotus. A Caterham ameaçou processar com base nos seus direitos de design industrial no final dos anos 1980. Fora do tribunal, chegaram a um acordo: o design dos Westfield seria diferente, e nunca usariam o nome Seven. Convivem no mercado desde então, o Westfield uma versão mais barata e menos chique do carro.

A Westfield encontrou problemas no mundo atual, porém, e em 2022, quando completava 40 anos de existência, entrou em administração judicial. Ao mesmo tempo, acontecia o mesmo com o mais tradicional dos fabricantes de réplicas de Porsche 356 Speedster daquele país, a Chesil.

As duas empresas foram compradas por um certo Nigel Trilk. Agora, reporta a Autocar,  a nova Westfield Chesil Sportscars retornará com o Westfield Sport 250 e o Westfield Sport 2000, junto com duas novas versões do Chesil Speedster.

A partir de 2024, os “Seven” serão vendidos com um novo motor, substituindo os atuais Duratec 2.0 litros de Ford Focus ST, embora ainda não tenha sido revelado quem fornecerá esses motores.

Uma versão elétrica do Speedster, que já estava em desenvolvimento sob a liderança anterior será lançada oficialmente no mesmo ano. Um protótipo foi exibido pela primeira vez no Silverstone Classic em 2019.

SEight: o Seven V8

A boa notícia é o retorno do Westfield Eleven, uma inteligente recriação do Lotus 11 usando o chassi da réplica de Seven. O Westfield Eleven  apareceu pela primeira vez nos anos 1980, e esteve sempre em catálogo, mas pouquíssimos foram encomendados.  A versão atualizada será relançada ano que vem. Pena que há pouca chance de reaparecer outro Westfield famoso: o SEight, um Seven com o V8 Rover de aluminio.

Westfield Eleven

Falando quando assumiu, Trilk prometeu “trabalhar com fornecedores, clientes, revendedores e grupos de proprietários de Westfield e Chesil para entender a melhor maneira de revitalizar as famosas marcas”. Estamos torcendo por você aqui, Mister Trilk. (MAO)

 

Várias paralisações na indústria nacional

Infelizmente a situação da indústria de automóveis brasileira não parece boa. Hoje chega a notícia de que uma boa parte das fábricas brasileiras devem parar temporariamente, a maioria por causa de baixa demanda.

A VW Taubaté vai parar de 27 de março até o dia 5 de abril. Cerca de dois mil funcionários entrarão em férias coletivas neste período. De acordo com a VW, o motivo é a crise que afeta a cadeia de fornecimento de componentes, além da necessidade de manutenção na linha de produção. A fábrica produz o Polo Track, sucessor do Gol e VW mais barato hoje.

Em Piracicaba, a Hyundai também está parada desde dia 20 de março, e deve permanecer assim até dia 3 de abril. “Adequar os volumes de produção para março” é o motivo, segundo a empresa. Lá são feitos os HB20 e o Creta; a produção de motores não parou.

Na General Motors de São José dos Campos, férias coletivas para 80% dos 4.000 funcionários. a partir do dia 27 de março, com retorno somente em 13 de abril. O motivo seria baixa demanda para os veículos feitos ali, S10 e Trailblazer.

Em Pernambuco, na cidade de Goiana, onde a Stellantis faz Jeep Compass, Renegade e Commander, além da picape Toro, a história se repete.  A fábrica para pôr 18 dias, começando em 22 de março e seguindo até 9 de abril, mas somente em um de seus turnos de produção, pelo menos. Outra paralisação de um turno se dará entre 27 de março a 5 de abril. O motivo é “ajustar o volume de produção à disponibilidade de componentes”, segundo a Stellantis.

Um cenário deveras preocupante, que torcemos ser apenas temporário. (MAO)