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Subaru Outback finalmente é um SUV
O Subaru Outback costumava ser tão somente uma perua mais alta; uma Palio Adventure da Subaru. Mas a Subaru sendo Subaru, tinha reduzida e 4×4 permanente, o que sempre a colocou acima das Palio Adventure no foco off-road. Era também maior que a popular perua brasileira: era baseada no Legacy, o maior dos Subaru. Fazia sentido: era uma perua Legacy modificada; vendida mais cara que a normal, negocião para quem vende, e sendo mais leve e ágil que os SUV, negocião para quem compra também.
Bom, agora peruas estão mortas. Não recebeu este memorando? Bom, fique sabendo de qualquer forma. Estão mortinhas da silva, substituídas por versões mais gordas da mesma coisa, chamadas genericamente de SUV. Muita gente gosta de carro que você sobe para entrar, e não desce; é só o mundo em que vivemos. Mundo afora ainda existem uma ou outra perua sobreviventes, sim; mas essas também não ficarão nesse mundo muito tempo.
O Legacy parou de ser vendido no Japão já em 2020, sendo a sexta geração do Legacy o último modelo produzido e comercializado no país. A Subaru of America já anunciou que 2025 será o último ano-modelo do Subaru Legacy. Não há mais perua para modificar para fazer um Outback.
Então a Subaru parou de ficar fazendo xixi contra o vento e virou-se para se beneficiar do clima do momento. O novo Outback é agora um SUV também.
O novo Outback é um carro mais quadrado, e mais alto então, e na frente, um grande letreiro “Subaru” parece imitar o “Ford” das picapes grandes daquela marca, tão populares nos EUA que são o mercado principal do carro. Os americanos adoram os Subaru hoje em dia, talvez por sua imagem menos agressiva e menos “trabalhador rural” do que a de outras marcas, principalmente americanas. Virou quase chique ter Subaru.
A empresa afirma que a nova carroceria do Outback cria mais de espaço para carga na traseira, em grande parte devido ao aumento de 50 mm na altura do teto, o que também proporciona mais espaço para a cabeça dos ocupantes. Mais isolamento acústico diminui ruido interno.
O interior, a grande tela vertical foi substituída por uma tela horizontal de 12,1 polegadas, posicionada mais acima no painel. O motorista ganha um novo painel digital de 12,3 polegadas e, embora não estejam conectados, ambos os mostradores estão alojados em uma única moldura para uma aparência limpa e simétrica. E os fãs de botões podem comemorar: a Subaru adiciona um conjunto de controles táteis para as configurações de climatização. Há até uma grande alavanca de câmbio no console central.
Mecanicamente não há muitas novidades. O motor boxer de quatro cilindros e 2,5 litros agora gera 180 cv e 29,5 mkgf. O câmbio é um CVT e a tração continua permanente nas quatro rodas. Este sistema de tração integral simétrica oferece um bloqueio mais rápido do diferencial central. E para quem busca mais potência, o XT vem com um motor 2,4 litros turbo de 260 cv e 35,5 mkgf. Ele também usa câmbio automático CVT. As rodas agora podem ter opcionalmente 19 polegadas; e a gente achava os pneus 205/70R15 do Outback original de 1998 enormes…
Preço e disponibilidade ainda não foram divulgados, mas o novo Outback deve chegar nas lojas americanas no segundo semestre de 2025. (MAO)
Conheça o novo Audi A6
O Audi A6 era antes chamado de Audi 100. Enquanto teve esse nome, era o mais importante dos Audi. O primeiro, a geração C1 de 1968, foi o primeiro Audi moderno de luxo, e é para Audi o que o BMW Neue Klasse de 1962 é para a BMW: o template do futuro, até que a singularidade SUV aparecesse para mudar tudo. O segundo Audi 100, C2, trouxe o cinco em linha, turbo, e a sanha de dominação mundial de Ferdinand Piëch.
Piëch surpreende o mundo do automóvel com a terceira geração do Audi 100 (C3) de 1982. O estilo aerodinâmico contrastava com o estilo quadrado de seu antecessor e oferecia um coeficiente de arrasto aerodinâmico muito melhorado, de 0,30 no modelo básico. Um carro que elevou de novo o status da Audi.
Agora, há um novo 100. Ops, desculpem, um novo A6. E de novo, como em 1982, a Audi diz que este é “o carro a gasolina mais aerodinâmico da Audi até hoje”, com um coeficiente de arrasto de apenas 0,23. O qualificador “a gasolina” é necessário pois o A6 E-Tron elétrico tem um Cx de 0,21, se você optar pelas câmeras digitais ao invés de retrovisores.
O novo A6 roda na mesma plataforma do novo A5. Sem um novo A7 Sportback no horizonte, o único A6 a gasolina com porta-malas será o Avant. Sim, ainda há uma perua A6. O A6 continua sendo um sedã de verdade com porta-malas, diferente do A5 Sedan, de nome confuso, pois tecnicamente agora é um liftback, como o extinto A5 Sportback.
Com quase cinco metros de comprimento (4.990 mm), o novo A6 é 60 mm mais longo que o modelo anterior. A distância entre-eixos permanece praticamente inalterada, com 2927 mm. Os tamanhos das rodas variam de 21 a 23 polegadas.
O painel de instrumentos digital de 11,9 polegadas e a tela de infoentretenimento de 14,5 polegadas são de série, enquanto o display de 10,9 polegadas para o passageiro é opcional. O novo A6 apresenta um aumento de 30% no isolamento acústico, graças, em parte, aos vidros acústicos nas janelas traseiras. Novas buchas para os coxins do motor e da transmissão, bem como dentes de engrenagem redesenhados na transmissão de dupla embreagem, ajudam a reduzir o ruído. As vedações das portas e janelas também estão mais firmes.
O modelo básico vem com um quatro em linha turbo de 2.0 litros, 201 cv e 34 mkgf de torque, e tração dianteira. Um motor V-6 3.0 litros, com tecnologia mild-hybrid que adiciona motor elétrico/gerador na transmissão e tração Quattro, entrega 362 cv e 55 mkgf de torque. Há um diesel 2.0 TDI com tecnologia de 48 volts e motor elétrico na transmissão, que entrega 201 cv e 40 mkgf de torque, que pode vir com tração dianteira ou nas quatro rodas. Carros com tração integral podem enviar até 70% da potência para o eixo traseiro. O A6 de seis cilindros faz 0-100 km/h em 4,7 segundos e é limitado a 250 km/h.
O novo A6 começa a ser vendido este mês na Alemanha a partir de € 55.500 (R$ 369.746). (MAO)
Hennessey Venom F5 Evolution tem 2059 cv
Dos EUA vem a notícia de que os supercarro elétricos tem um novo concorrente em potência superlativa, mas neste caso com motor a combustão interna. A Hennessey fez uma parceria com a Ilmor Engineering para criar o motor de combustão interna de produção mais potente do mundo, com nada menos que 2059 cv.
É o novo pacote Evolution da Hennessey para o Venom F5. Custa, pasme, mais US$ 285.000 (R$ 1.675.002) em cima de um Venom F5 existente. Inclui diversas outras atualizações e é compatível com todos F5s, carros que custaram novos não menos que US$ 3 milhões (quase R$ 18 milhões). Barrabás!
O motor continua baseado na arquitetura do V8 LS da GM, mas é todo construído do zero exclusivamente para este carro. Chama-se V-8 Fury e tem 6,6 litros e dois turbos. Conta com novos pistões ovais projetados pela Ilmor, válvulas de escape de titânio, tampas de válvulas leves e bielas de alumínio. Os engenheiros da Ilmor e da Hennessey também adicionaram turbocompressores Precision 76/80 Next Gen e injetores de combustível de alto fluxo maiores para alimentar a fera. Além dos mais de 2000 cv, este motor desenvolve nada menos que 200 mkgf de torque.
A empresa afirma que o Venom F5 Evolution pode acelerar de zero a 320 km/h em apenas 10,3 segundos. O pacote Evolution também inclui uma nova suspensão adaptativa que a Hennessey ajustou para cada um dos modos de condução disponíveis: Sport, Road, Race, Drag, Wet e F1, este último liberando toda a potência do carro. O Venon F5 vem com transeixo manual automatizado da CIMA, com 7 velocidades e embreagem simples, e acionamento via borboletas atrás do volante. O Venom F5-M, uma edição especial, conta com uma transmissão manual de seis velocidades. A tração é sempre traseira.
A empresa também aprimorou a aerodinâmica do F5, contratando para isso o Dr. Mark Handford, especialista em aerodinâmica da Fórmula 1 e da IndyCar. O carro tem um splitter dianteiro completamente redesenhado e mudanças significativas na parte inferior, além de vários outros detalhes aerodinâmicos alterados. Nenhuma palavra sobre velocidade final; está ficando difícil espaço para descobir hoje em dia. E coragem, talvez. (MAO)
Fibra de carbono não será banida na Europa
Ufa! Parece que a fibra de carbono não será proibida na Europa. De acordo com o Motor1 Italia, que investigou o assunto, o material foi removido de uma proposta que proibiria seu uso na construção de automóveis até 2029.
Como noticiamos esta semana, uma emenda redigida em janeiro delineou planos para adicionar a fibra de carbono à lista de materiais perigosos da UE, onde se juntaria a produtos como mercúrio, chumbo e cádmio. Um representante do Parlamento confirmou que a lista foi atualizada desde então, com a fibra de carbono agora ausente.
De certa forma, era absurdo demais para ser verdade. Mas hoje em dia, quando temos seriamente o banimento da combustão interna como lei futura aprovada na Europa, tudo é possível; não dá para desacreditar de nada. Desta vez, pelo menos, voltaram atrás. Todos os milionários vão poder continuar comprando Paganis. O mundo está salvo! (MAO)