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O novo Fiat Pulse Abarth 2026
A Fiat apresentou o novo Pulse Abarth 2026. A versão esportiva do hatchback atingido pelo raio SUVizador da marca foi revelado cerca de três semanas após as renovações das demais configurações. As alterações para o Abarth basicamente estão na grade dianteira. Se você não percebesse isso, as fotos da Fiat ajudariam: nunca vi tanta foto de grade no mesmo pacote.
O teto solar panorâmico fixo agora é de série no Abarth; as rodas de novo desenho e 18 polegadas são pretas como a mais escura noite, então o novo desenho meio que some. A marca ainda aplicou detalhes que imitam fibra de carbono acima dos faróis. Por dentro, a novidade são novos bancos, com ajuste elétrico. Infelizmente o botão Poison no volante ainda não toca hits da banda homônima, ou a música de Alice Cooper. Continua sendo um modo Sport, com outro nome. Bummer.
A nova grade vem com novo para choque com faróis de neblina integrados na moldura inferior e apliques laterais dianteiros em vermelho. O escorpião foi defenestrado da frente para dar lugar a um script ABARTH, permanecendo apenas uma versão menor do artrópode invertebrado no canto esquerdo da grade.
No mais, continua o mesmo carro. A melhor parte é o motor T270, com 185 cv e 27,5 mkgf, que apesar do câmbio automático de seis velocidades, permite 0-100 km/h em 7,6 segundos e velocidade máxima de 215 km/h. O que é bom pacas, se você não percebeu.
O Fiat Pulse Abarth 2026 agora custa R$ 157.990, um aumento de R$ 5 mil sobre os R$ 152.990 cobrados anteriormente, o que parece justo, em vista do teto e dos novos bancos. Dona Fiat, obrigado por esta versão quente do Pulse. Mesmo! Mas vocês bem que podiam fazer uma versão Evo, mais simplificada e leve, com câmbio manual, e com suspensão mais baixa, né? Pode até cobrar caro para não perder dinheiro, e fazer série limitada! A imagem do carro, e da Fiat, melhoraria muito! Hashtag fica a dica. (MAO)
Caterham se despede do Ford Sigma com série especial
Não há outra forma de falar isso para vocês, então vou falar logo na lata. O cerco que o mundo foi lentamente preparando para o carro entusiasta está finalmente se fechando. Sim, ainda existem carros como o Pulse Abarth, graças a Deus, mas se você não notou, ele é um SUV, turbo e automático. Podia ser muito melhor né?
Conversando com o pessoal que está fazendo o Duo Exo, me contaram quer o maior problema estava sendo achar um powertrain para ele. Um cara podia imaginar que um motor decente com câmbio manual de um carro de tração dianteira seria fácil de achar, mas pare para pensar um pouco. Qual está disponível hoje? Pois é. Em breve não haverá mais nenhum carro aspirado e manual barato para se comprar zero km.
Pois bem. O problema não ocorre só aqui. Até a Morgan só oferece manual em seu carro mais barato hoje; os de seis cilindros são automáticos. Agora vem esta notícia: a Caterham está lançando uma edição especial do Super Seven com motor Ford Sigma, o sensacional DOHC aspirado de 1,6 litro e 16 válvulas que estava aqui em Focus e Fiestas não muito tempo atrás. Mas parou de ser fabricado faz tempo, né?
A Caterham tinha estoque deles, claro, mas agora está acabando, e daí, esta série especial. O que nos faz imaginar: e os Duratec maiores? Felizmente ainda estão em produção, e a Ford usa-os em diversas aplicações ainda. Ufa.
A edição de despedida do Sigma se chama 310 Encore. O novo modelo será limitado a apenas 25 unidades e custará £ 39.995 (R$ 301.635) no Reino Unido. Usam a versão mais potente do motor Sigma, que desenvolve 154 cv, gira até 7.000 rpm e é acoplado a um câmbio manual de cinco marchas. O motor também fornece 17 mkgf de torque a 5600 rpm.
O Catherham Super Seven 310 Encore pode acelerar de 0 a 96 km/h em 4,8 segundos e atingir uma velocidade máxima de 204 km, fruto de uma relação peso/potência de 281 cv por tonelada. Sim, ele pesa apenas 580 kg.
As rodas são então de tamanho condizente para o minúsculo carro: 13 polegadas apenas, usando pneus TOYO R888R. A suspensão continua a mesma: duplo A sobreposto tubular na frente, e De Dion atrás. Vem, com painel de fibra de carbono, cintos de 4 pontos, shift-light e volante momo, e pode ser comprado também como kit para montar em casa.
Além de cores vibrantes e gráficos retrô, o 310 Encore também vem com a mesma dianteira da versão 620, paralamas dianteiros em fibra de carbono e um pacote de detalhes em preto. No interior, a inevitável placa numerada diz qual dos 25 carros é o seu.
E o que substituirá o Sigma na Caterham? A notícia do fim dele chega logo após a Caterham confirmar que seus carros de competição da Caterham Academy mudariam para um motor de 1,3 litro turbo da Horse Technologies – o braço de venda de Powertrain da Renault (na verdade uma joint venture entre a Geely, a Renault e a Aramco). Como os motores Ford Sigma também equipavam os carros da Academy desde 2008, é justo imaginar que seja esse na rua também.
O que me faz imaginar uma dica para gente como a Duo Exo, aqui no Brasil. Bata na porta da Horse, e peça dois conjuntos por carro. No eixo traseiro, um 1,3 litro turbo automático; no dianteiro, o 1.0 turbo manual do Kardian. Aí basta fazer o computador de trás entender quando o motor dianteiro está usando marchas adiante, ou ré, e selecionar automaticamente D e R. E um modo “urbano” só com o motor traseiro com câmbio automático funcionando. Pense nisso: 4×4 permanente, potência decente, envolvimento manual, distribuição de peso ideal. Não será leve como um Caterham, mas o que é? Hashtag fica a dica. (MAO)
Acura tenta recorde em Pikes Peak
Existem poucos eventos de automobilismo tão tradicionais e gloriosamente absurdos quanto a Subida de Montanha Internacional de Pikes Peak. O evento é uma subida de montanha até o cume do famoso “pico do Peak”, no estado americano do Colorado. A pista mede 19,99 km e tem mais de 156 curvas, subindo 1.440 m desde o início, até a chegada, a 4.302 m de altura. Costumava consistir em trechos de terra e pavimentados, mas, desde 2011, a rodovia é totalmente pavimentada; como resultado, todos os eventos subsequentes serão realizados em asfalto, do início ao fim. A corrida ocorre desde 1916; uma longa e sensacional tradição.
Este ano, a notícia é que a Acura, divisão americana de luxo da Honda, vai tentar bater o recorde para carros de tração dianteira. A arma será o sensacional Integra Type S, efetivamente, noves fora, a versão Acura do Civic Type R que temos aqui.
O carro preparado para o evento ganha o nome de Type S DE5, e competirá na classe Time Attack 1, visando o recorde atual de tração dianteira de 10:48.094, estabelecido pela mesma empresa, com um Acura TLX.
Ao volante estará a piloto da IndyCar e IMSA, Katherine Legge, que pilotou o mesmo carro em Pikes Peak no ano passado, estabelecendo o melhor tempo de 10:51.359. E embora compartilhe muitas semelhanças com o Type S de produção, o DE5 passou por extensas modificações e atualmente compete no campeonato SRO TC America.
O motor é derivado do de rua: um 2.0 turbo de quatro cilindros que agora entrega 360 cv, 40 cv a mais que o Type S comum. A transmissão muda: é uma sequencial de seis marchas. A Honda Racing Corporation também adicionou componentes exclusivos de suspensão e freios.
Aerodinâmica também é extensamente alterada, incluindo uma enorme asa traseira e um novo Splitter dianteiro projetado para manter o carro firme nas condições em constante mudança da montanha. O interior foi desmontado, equipado com uma gaiola de proteção e um único banco de corrida OMP. A corrida acontece no domingo, 22 de junho. Boa sorte à Acura! (MAO)
Corvette ZR1 pode tentar bater Mustang GTD no Ring
No ano passado, o Ford Mustang GTD se tornou o carro de produção americano mais rápido a dar uma volta em Nürburgring, registrando um tempo de 6:57.685. Depois melhorou ainda mais esse tempo, para 6:52.072.
Mas agora, os eternos rivais-vizinhos da Chevrolet podem estar providenciando o fim deste reinado. Uma nova reportagem do CorvetteBlogger afirma que a Chevrolet está se preparando para enviar o todo-poderoso C8 ZR1 ao circuito, para um tempo de volta oficial. E todo mundo sabe quão fera é o novo ZR1; efetivamente é um supercarro de motor central de mais de mil cavalos-vapor.

A reportagem afirma que a General Motors tem pelo menos seis Corvettes testando no ‘Ring no momento: dois Z06s nas cores Amarelo Accelerate e preto, dois ZR1 Coupés nas cores preto e vermelho, e até dois possíveis modelos Zora, pintados nas cores roxo e Amarelo Competition. O Zora, segredo menos secreto da história da indústria, pega o motor dianteiro elétrico do Corvette E-Ray e o coloca num ZR1, criando um carro 4×4 de aproximadamente 1200cv.
Aparentemente, a empresa até já reservou tempo na pista para o final deste mês, o que poderá ser usado para uma tentativa de volta oficial do ZR1.
A GM tem evitado Nürburgring nos últimos anos, nunca tendo publicado tentativas de volta oficial com as gerações C7 ou C8 do Corvette. Isso não impediu proprietários e outros jornalistas de darem voltas nos carros, com o piloto Christian Gebhardt levando o modelo Z06 a um tempo de 7:10.51 para a revista alemã Sport Auto. Com várias centenas de cavalos a mais de potência e elementos aerodinâmicos ainda mais extremos, o ZR1 não deve ter problemas para superar esse tempo. Veremos! (MAO)
Conheça a Ford F-150 Lobo
A Ford resolveu lançar o que chama de Street Truck, uma versão, diríamos assim, atingida pelo raio mustanguizador, de sua F-150. O nome é uma homenagem à um biker genocida intergalático poderoso o suficiente para trocar socos com um kriptoniano sem vir a falecer. Não, brincadeira: “Lobo”, para os não familiarizados com gibis, significa… bem, lobo né? A Ford americana diz que é espanhol, se esquecendo solenemente de nossa língua, onde o nome tem o mesmo significado: é o animal carnívoro da família dos canídeos, primo selvagem do seu Lulu da Pomerânia.

Lá já existe uma Maverick Lobo, então parece que teremos mais disso. “Lobo” foi usado pela primeira vez em um conceito Bronco de 1981, antes de chegar a um modelo de produção em 1997, na F-150 para o mercado mexicano. Para 2025, agora há uma F-150 Lobo para os Estados Unidos. É na verdade um pacote opcional na STX. A Ford vende a caminhonete de rua exclusivamente na carroceria SuperCrew com o motor V-8 de 5,0 litros, aqui com 400 cv e 51,5 mkgf.
A Ford chama a picape nova de “sucessor espiritual do SVT Lightning”; mas é apenas um pacote acanhado nesse sentido. Vem, por exemplo, com 4×4 selecionável e reduzida da picape normal, e sem acréscimo de potência.
Essencialmente, é um pacote cosmético projetado para deixar a F-150 com um visual um pouco mais agressivo. Há um kit externo de 10 peças, combinado com muitos detalhes em preto. Ele se destaca por recursos como capô, grade frontal diferenciada e barra de luzes LED dupla. A Ford também ajustou as lanternas traseiras e adicionou o discreto emblema Lobo.
As rodas de 22 polegadas parecem ser o principal: são em preto brilhante e exclusivas da F-150 Lobo, e a traseira foi rebaixada em cinco centímetros para uma postura mais agressiva. Completando as mudanças, estão as ponteiras de escapamento duplas visíveis. O pacote Lobo custa $4,695 (R$ 25.998,) acima da STX normal.
O outro Lobo, o tal biker genocida que estranhamente é amante de golfinhos intergaláticos (sim, os gibis são estranhos) aprovaria a “homenagem”? Acho que sim, mas somente se tivesse o V8 supercharged de mais de 700 cv debaixo do capô. Afinal de contas, o amado anti-herói da DC Comics não só parece malvadão: é forte de verdade, também. (MAO)