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O interior do novo Chevrolet Spin 2025
O site Motor 1 publicou esta semana imagens do interior do novo Spin, mais uma atualização (a terceira!) do popular minivan baseado na primeira geração do Onix/Cobalt brasileiros. O sucesso do carro continua mais de dez anos depois de seu lançamento; é o único de seu tipo e preço disponível hoje no mercado.
Mas em breve deve chegar um concorrente moderno de peso: o C3 Aircross, que além dos sete lugares, vem com o tratamento estilístico de neo-SUV. Sendo assim, a GM não podia ficar parada. E não é nenhuma surpresa que a principal alteração é o painel de instrumentos no idioma atual: digital, e com uma tela flutuante auxiliar no meio. Não é criativo, ok, mas é o esperado hoje em dia, e deve ajudar a manter as vendas da perua-minivan da GM.
Se espera que não haja grandes modificações mecânicas na Spin 2025. O motor deve ser o já conhecido família 1, muito modificado, com 1,8 litro e, hoje, 111 cv a 5..200 rpm e 17,7 mkgf a 2.600 rpm. Há opção manual ou automática de seis marchas. O carro é o último da família GSV-EM, que antes contava com o Onix e o Cobalt também; é o último motor família 1 também, e hoje atende inclusive o Proconve L7. Atenderá o Proconve L8 de 2025? Quem pode saber?
O lançamento da Chevrolet Spin 2025 está previsto para o 1º semestre de 2024. (MAO)
Ferrari 250 GTO sai “barato” em leilão
Todos os 250 GTO são excepcionais, mas este é particularmente importante. Na verdade se chamava inicialmente 330 LM, um motor de 4 litros montado na 250 GTO. Sim, você ouviu corretamente, um 250 GTO de 4 litros e não 3. Chegou em primeiro lugar na classe nos 1.000 quilômetros de Nürburgring de 1962, participou de Le Mans no mesmo ano, e é um dos únicos a correr pela equipe oficial Ferrari, e não particulares. Depois, foi modificado para virar um 250 GTO normal, e vendido no mercado.
Eventualmente, este 250 GTO chegou aos Estados Unidos, onde o atual proprietário o adquiriu em 1985. Ele usou o carro para corridas amadoras históricas e conquistou a vitória de Best of Show no Amelia Island Concours d’Elegance em 2011.
O leilão inclui documentação oficial da fábrica detalhando as especificações de preparação para correr em Nürburgring e Le Mans, e a conversão de 330 LM para 250 GTO realizada na fábrica. Esta extensa documentação estabelece a proveniência histórica do carro para potenciais compradores: importantíssimo, já que inúmeras réplicas perfeitas (falsificações?) existem.
Agora sendo leiloado pela RM Sotheby’s em Nova Iorque, se esperava um novo recorde; talvez até mais, que o carro mais caro do mundo, o Mercedes-Benz 300 SLR Uhlenhaut Coupe que atingiu US$ 143 milhões. Mas no fim, saiu baratinho: a última martelada foi nos US$ 47 milhões, bem abaixo das estimativas originais de pelo menos US$ 60 milhões. Com taxas adicionadas, o preço final sobe para US$ 51,7 milhões, de qualquer forma um recorde para Ferrari vendida em leilão. (MAO)
Porsche Turbo ganha novo logotipo
Vamos prestar atenção porque é confuso. Hoje em dia, todo Porsche tem turbocompressor (fora alguns carros especiais como GT3 e GT4), desde o básico. Mas não carrega o nome “Turbo”; este, é agora nome-fantasia, um modelo mais rápido da linha. Todo Porsche é turbo, mas tem turbo mais turbo que outros turbo, se é que me entendem.
Até o Taycan, um veículo 100% elétrico, tem uma versão Turbo. Obviamente não é equipado com um turbocompressor, mas sim, é a versão mais potente e veloz. Turbo, hoje, na Porsche, na verdade não significa turbo. É outra coisa. Entendeu?
Bom, então chegamos na notícia de hoje. A empresa de Stuttgart agora está se movendo para criar algo como uma submarca “Turbo”. O primeiro passo para isso é um novo logotipo. Começando com o Porsche Panamera 2024, que deve estrear ainda este mês, os modelos Turbo se diferenciarão dos outros veículos da linha por meio de emblemas com acabamento em uma nova cor cinza que o fabricante chama de “Turbonite”.
“Queremos agora tornar o Turbo ainda mais visível e diferenciá-lo de forma mais marcante de outros derivados, como o GTS”, disse Michael Mauer, designer-chefe da Porsche.
O escudo tradicional agora então troca o vermelho e dourado por um preto e cinza mais suave. A cor também não se limitará apenas ao emblema frontal. De acordo com a Porsche, a cor chegará aos contornos das janelas laterais, bem como às letras na traseira. Dependendo do modelo, outros detalhes também terão acabamento na mesma cor.
A cor também entrará na cabine, em vários detalhes como cinto de segurança. Segundo o fabricante, a extensão das mudanças interiores está vinculada a modelos individuais. (MAO)
Magnus Walker fará Jaguar com a TWR; Oliver Garrod faz Mini com a Crayola
O autoproclamado fora-da-lei urbano e “Porsche Racer”, Magnus Walker, está de volta. Aparentemente foi contratado como consultor pela nova TWR, a renascida empresa que costumava ser sobre carros de corrida e de rua de desempenho superlativo. A empresa não tem mais nada a ver com the Late, Great Tom Walkinshaw ou sua família: apenas o nome sobrevive.
A nova TWR vai fazer um Jaguar XJ-S restomod, aparentemente, e além do nome-grife de Walker, contratou os serviços de design de Khyzyl Saleem – também conhecido como Kyza – que é famoso por suas renderings digitais e pelos bodykits extremos produzidos por sua própria empresa Live To Offend (LTO). I am duly offended.
As duas figuras públicas vão assinar este novo XJ-S restomod, sobre o qual se sabe muito pouco; as imagens publicadas se restringem a divulgar os dois famosos envolvidos, perto de um XJ-S velhinho. Existe uma imagem-teaser, mas mostra apenas um pouco do paralama traseiro.
Mas falando de notícias de carros que pouco oferecem de diferente além da participação em sua criação de grifes famosas, vejam essa aqui: um Mini desenhado em parceria com a… Crayola! Para quem não conhece, a marca é a mais famosa provedora de canetas coloridas para crianças, mundo afora.
A Mini fez parceria com a Crayola para criar o concurso “Mini Minds… with Crayola”, aberto a crianças de 4 a 10 anos, e recebeu centenas de inscrições excelentes de todo o Reino Unido.O vencedor foi um certo Oliver Garrod, de 9 anos. E não é que o Mini em tamanho real não ficou surpreendentemente legal?
Não, a Mini não deu um carro para o menino; ele apenas pode ver sua criação num carro de verdade. Apenas sua escola ganhou um pacote gigante de material de arte Crayola. Além disso, o jovem artista fará um tour pela fábrica da Mini em Oxford, para ver como o Mini é feito.
Bem-vindo ao mundo real Oliver; você realmente fez algo, e apareceu para as fotos sorridente, de banho tomado, e cabelo penteado. O prêmio não foi lá essas coisas, mas tudo bem: tá na cara que você gostou da brincadeira, e no fundo, é só isso que interessa. (MAO)