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Resta apenas uma vaga na F1 para 2025 – e ela pode ser de um brasileiro
A Mercedes confirmou aquilo que todos esperavam desde meados de junho: Kimi Antonelli será o segundo piloto da equipe durante a temporada de 2025. Com a ida de Hamilton para a Ferrari, Russell herda a vaga de primeiro piloto e passa a ter a companhia do novato italiano. Com isso, resta apenas uma vaga na Fórmula 1 para 2025.
Sim, eu sei que na Racing Bulls, a equipe B da Red Bull Racing, a vaga ainda não foi definida. Mas ela ficará entre três pilotos da casa — Liam Lawson, Daniel Ricciardo ou Isack Hadjar, atual líder da F2. A equipe ainda não definiu qual deles será o titular em 2025, mas a vaga não está de fato “aberta”, visto que não veremos um outsider ao lado de Tsunoda.
Isso significa que, na prática, resta apenas uma vaga na Fórmula 1 para 2025. E ela pode ser de Gabriel Bortoleto.
Já faz algumas semanas que soubemos do esforço de Fernando Alonso para colocar Bortoleto no grid já em 2025, e após a vitória do brasileiro na última etapa da F2, em Monza, sua equipe, Invicta Racing, anunciou a contratação de Leonardo Fornaroli, campeão da F3, para a temporada de 2025. Claro, o novato pode ter sido contratado para substituir o outro piloto da Invicta, o indiano Kush Maini, mas ele também está empenhado em conseguir uma vaga na Fórmula 1 para 2025 — nesse caso, como piloto reserva.
Além disso, Bortoleto foi visto com Mattia Binotto, atual chefe da Stake/Sauber/futura-Audi em Monza, e também tem uma vantagem financeira sobre Bottas na equipe. Isso, porque Bottas é um piloto caro, tanto quanto Hülkenberg. E parte de seu salário era bancado pelos patrocinadores trazidos por Zhou Guanyu — que ainda está no páreo. O chinês é experiente e tem patrocinadores, mas ao longo das três temporadas que disputou na F1, faltaram resultados convincentes — ele ficou na 18ª posição em 2022 e 2023 e atualmente ocupa a 19ª posição, enquanto Bottas ficou em 10º e 15º em 2022 e 2023.
Tanto Zhou quanto Bottas ainda não foram “descartados”, mas considerando o cenário onde não é possível combinar o dinheiro chinês com o talento e experiência de Bottas, e que a equipe será comandada por uma marca do maior fabricante de automóveis do planeta (o grupo VW), é possível e até provável que um novato talentoso e com um salário mais baixo seja a opção da equipe. (Leo Contesini)
BMW M2 CS avistado em Nurburgring
O BMW M2 atual é provavelmente o último carro na antiga fórmula BMW entusiasta. É um pouco pesado demais, sim, mas de resto, é o que mantém todas as características principais do antigo série 3. Dificilmente pode ser chamado de fraco; com nada menos que 480 cv de seu seis em linha biturbo, potência (e torque!) sinceramente não é o que falta nele. Mesmo assim, vai ganhar mais: em breve cruzará a barreira dos 500 cv, no novo M2 CS.
A BMW vem testando o M2 CS há algum tempo e recentemente foi até Nurburgring para testar um protótipo camuflado. O M2, goste ou não de sua aparência e outros detalhes, é um carro que deve ser excelente no ring. O M2 CS promete ser ainda mais.
O motor continuará o mesmo 3 litros biturbo, mas agora, pode chegar a 530 cv. O M4 Competition, como exemplo, com o mesmo seis em linha e tração traseira, é limitado a 510 cv. Pelo som do protótipo em Nurburgring, pode-se ver que é um carro automático, o que deve ser a única opção para o CS. O tempo de volta certamente será melhor com ela.
Várias outras modificações são visíveis no carro. Frente revisada, novas rodas e um spoiler pronunciado na tampa do porta-malas. O CS também deve pesar menos que o M2 normal graças ao uso mais extensivo de materiais leves e várias mudanças no interior, que devem incluir os indefectíveis bancos concha de fibra de carbono.
Ainda não sabemos quando o carro vai ser lançado; provavelmente no meio do próximo ano. (MAO)
Czinger retoma recorde em Laguna Seca
O leitor do FlatOut conhece o Czinger; uma nova empresa californiana que pretende revolucionar o modo como carros esporte de baixa produção e alto preço são fabricados. Abandona de vez as antigas noções de “feito à mão” para usar a tecnologia moderna de impressão 3D por robôs, entre outras, criando geometrias de peças “orgânicas” que seriam impossíveis de manufaturar em métodos tradicionais.
Mas o carro da Czinger não é só uma vitrine de novas tecnologias de manufatura; é também leve e potente, uma fera que prometeu também revolucionar o pacote de habilidade do supercarro. E está provando isso nas pistas. O Czinger 21C pegou de volta o recorde de carro de produção na pista americana de Laguna Seca, que tinha sido tomado pela Koenigsegg. O recorde agora é de 1:24.75.
O fabricante americano tinha estabelecido recorde em Laguna Seca em 2021, com um tempo de volta de 1:25.44. Esse recorde permaneceu por três anos até 18 de agosto deste ano, quando a Koenigsegg enviou um Jesko Attack para o circuito e registrou um tempo de 1:24.86. Agora a Czinger reduziu esse tempo em 11 décimos de segundo.
O Czinger 21C usado para estabelecer o novo recorde é um dos exemplos mais dramáticos que já vimos. Ele é finalizado no que a pequena empresa descreve como fibra de carbono verde ‘Rattesnake’ e é o mesmo carro que estava no Goodwood Festival of Speed de julho. A qualidade da fibra de carbono trançada é reportada como “excepcional”.
A Czinger faz seus próprios motores; neste caso um V8 biturbo de 2,88 litros de virabrequim plano que gira até 11.000 rpm e produz 950 cv. Uma potência adicional é fornecida por um par de motores elétricos, permitindo um total de 1.233 cv, ou 1.333 cv opcionalmente.
É também leve para esta potência: 1.240 kg a seco. No vídeo divulgado, o som é de arrepiar. Parabéns á pequena empresa pelo feito, e o carro incrível. (MAO)
Este é o VW ID Buzz GTX
O demorado lançamento da “Kombi moderna”, a van elétrica retrô ID Buzz da VW, contribui para que a novidade de seu desenho e idéia perca força. O veículo foi mostrado pela primeira vez como um carro-conceito no North American International Auto Show de 2017; a versão de produção foi revelada há dois anos e meio, em março de 2022. No segundo semestre de 2022, os europeus podiam comprar o carro já, e o lançamento aqui foi no fim de 2023. As vendas nos EUA acabaram de começar.
Preço também é um problema: nos EUA foi muito criticada no lançamento mês passado por ser mais cara que qualquer van grande a venda por lá. Aqui, nem pode ser comprada: somente alugada, também a preços altos. O carro é bem interessante, mas por isso somente, parece difícil de decolar em vendas.
Mas a VW não desistiu dele: agora, na Europa, ganhou uma versão GTX. O novo topo de linha chega com dois motores elétricos agora e exterior com aparência mais esportiva. O ID Buzz GTX se junta aos Volkswagen ID 3 GTX e ID 7 GTX Tourer na linha de elétricos esportivos da empresa e será oferecido apenas na versão de entre-eixos longo.
O motor extra dianteiro dá agora tração nas quatro rodas, e 340 cv ao furgão. O carro normal tem motor e tração traseira, e 204 cv. O torque também aumentou drasticamente, claro: agora são 57 mkgf. Mesmo pesando incríveis 2700 kg, faz o 0-100 km/h em 6,6 segundos. O GTX oferece autonomia de 420 km e pode ser carregado de 10-80% em 25 minutos num carregador de 185 kW.
Visualmente, o ID Buzz GTX ganha uma série de mudanças sutis para um visual mais esportivo, mas mantém seu apelo retrô. As rodas são de 19 polegadas, 21 polegadas opcional.
Com entregas programadas para começar este mês, o carro começa na Inglaterra aos £ 67.435 (R$ 497.670). (MAO)
Errata: Aston Martin V12 não é Mercedes-Benz
Ontem, no zero a 300, a respeito do novo Aston Martin, disse que: “Como em todo Aston moderno, o motor tem origens em Stuttgart-Unterturkheim: um V-12 biturbo de 5,2 litros que produz nada menos que 835 pfederstarke e incríveis 102 mkgf de torque.
Sim: se não fossem algumas criações exclusivas da Cosworth, a nação que fez o V12 Merlin não teria um V12 seu mais, substituindo-os por motores alemães. Mas não importa muito para ninguém além da alma de Winston Churchill (e todo soldado metralhado na Normandia); o resultado aqui é de qualquer forma sensacional. “
Pois bem, estava redondamente enganado. O motor V12 Aston Martin continua aquele criado na época da Ford, com geometria baseada em dois Duretec V6. O motor, inicialmente fabricado na Cosworth, desde 2004 é fabricado numa planta dedicada em Colônia, Alemanha, dentro das famosas instalações da Ford naquela cidade. É de origem Ford, mas hoje não tem mais ligação com ela.
Acertei apenas o motor ser “alemão”, mas por puro acaso. O texto da matéria de ontem já foi alterado para refletir a verdade. (MAO)