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Zero a 300

O BMW M4 CS Edition VR46 | Alpine A110 R 70 | Maserati em crise e mais!

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Conheça o BMW M4 CS Edition VR46

Um M4 não é suficientemente exclusivo para você? Sem problema: existe o M4 CS, uma versão especial limitada. Ainda parece muito comum? É fã de MotoGP? Não se aflija, caro amigo entediado: existe agora uma versão especial da versão especial CS, o BMW M4 CS Edition VR46. E sim, a sigla VR46 é uma homenagem à Valentino Rossi. O multicampeão em duas rodas agora pilota BMW de quatro rodas também, afinal de contas.

O carro existe em duas cores; mas são tão próximas que um cara está perdoado em imaginar que é só uma. Chamam-se Marina Bay Blue Metallic e Frozen Tanzanite Blue Metallic fosco. Ambas são exclusivas do modelo.  Além do evidente motivo “46”, o carro recebe detalhes no amarelo fluorescente característico de Rossi (que a BMW chama de “Amarelo São Paulo”).

Além da decoração, não há mudanças em relação ao M4 CS normal, então o motor permanece o seis em linha biturbo de 3,0 litros e 550 cv. A transmissão automática de oito velocidades e a tração nas quatro rodas xDrive são mantidas. O carro então anda como um CS normal: 0-200 km/h em 11,1 segundos e velocidade final limitada em 302 km/h.

O motivo para as duas cores diferentes mais iguais pode estar na quantidade de carros fabricados: 46 em um azul, e mais 46 carros no outro azul. O preço anunciado torna este o mais caro dos M4: US$ 155.000 (R$ 891.598) nos EUA. É mais caro e exclusivo até que o hardcore M4 CSL de dois lugares. Ou três vezes o preço de um 430i, o que é mais maluco ainda.

Mas veja só: comprar o M4 CS Edition VR46 dá aos proprietários a oportunidade de conhecer Valentino Rossi na Itália, no VR46 Motor Ranch em Tavullia, e desfrutar de um churrasco, além de algumas voltas no Misano World Circuit Marco Simoncelli com diversos carros da divisão M. Que chique! (MAO)

 

Alpine A110 deve acabar em 2026; linha 2025 tem novidades

A Renault anunciou que o Alpine A110 será descontinuado em 2026, e as encomendas serão encerradas em 12 meses. Ao mesmo tempo, apresentou mais uma edição especial do A110 R, o R70, que celebra o 70º aniversário da marca Alpine. Será este o último A110? Certamente existirão outras versões de despedida: o fim está 2 anos no futuro, quase; 2025 mal começou.

O A110 R 70 vem com rodas de fibra de carbono de 18 polegadas e vem sem a janela traseira, substituída por uma peça de fibra de carbono. A Alpine também usa carbono para o spoiler traseiro, capô e teto. O motor é o mesmo do A110 R normal: turbo de 1,8 litro do Renault Megane RS, aqui com 300 cv e 34,5 mkgf de torque. Todos os carros vem com sistema de escapamento Akrapovic e pneus Michelin Pilot Sport Cup 2 como equipamento-base.

A série terá 560 carros, o que faz dela não tão limitada assim. Dez cores de carroceria estão disponíveis, e sete cores das pinças de freio Brembo. Além desses carros, 210 virão com decoração “Tricolor” com as cores da bandeira francesa: 70 carros em cada uma das três cores da bandeira. Todos os R 70 vem também com logotipos “A 70” gigantes no teto.

A110 GTS

Outra novidade da linha é o A110 GTS, que vem para substituir as versões GT e S. Ele tem a mesma potência do R, mas a carroceria normal do modelo; mas um kit aerodinâmico semelhante pode ser selecionado opcionalmente, assim como rodas de 18 polegadas com os pneus Michelin Pilot Sport Cup 2.

O Alpine A110 parece ainda tão moderno hoje quanto era em 2017 quando apareceu; não parece uma boa ideia descontinuá-lo; parece ser um carro que pode continuar a venda indefinidamente.  Mas quem sabe os planos futuros da Renault? Parece que seu substituto será elétrico. Boa sorte com isso.

Base, GTS e R: os A110 para 2025

De qualquer forma, a Alpine já está aceitando encomendas na França para a linha 2025. Lá, o A110 básico de 255 cv custa € 65.000 (R$ 392.347), o GTS custa € 79.500 (R$ 479.871), e finalmente o R 70 chega a € 122.500 (R$ 739.424). (MAO)

 

Vendas da Maserati em queda

O ano passado não foi bom para a Stellantis, principalmente por causa de seu braço americano. A crise até provocou a demissão do CEO Carlos Tavares, e provocou especulações sobre corte de algumas das 14 marcas da empresa. Bem, se alguma marca for acabar, a que parece pior neste momento pode ser a veneranda Maserati.

A marca teve um ano terrível, pior do que o esperado. As vendas de 2024 cairam impressionantes 57%. Foram de 26.600 carros em 2023 para apenas 11.300 unidades no ano passado. Barrabás.

Para colocar isso em perspectiva, a Ferrari vendeu 13.752 carros no ano passado, um aumento de 0,7%. Antigamente a Maserati era mais cara e exclusiva que a Ferrari, mas há mais de 30 anos que é o inverso, então a Maserati vendendo menos que a Ferrari é realmente preocupante. Outro exemplo: a tradicionalmente minúscula Lamborghini viu a demanda aumentar em 5,7% para 10.700 veículos. Quase o mesmo que a Maserati.

Enuqanto isso, os boatos de que a Stellantis está reavaliando o futuro de algumas de suas marcas persiste. Além da Maserati, Lancia e DS Automobiles também não são exatamente um sucesso. A Alfa Romeo continua aquém do desejado também. E a Chrysler americana hoje está reduzida apenas à uma minivan já meio velhinha em sua linha.

Jean-Philippe Imparato, Chief Operating Officer para a Europa na Stellantis, disse recentemente que a Maserati merece um plano de relançamento. Este ano e o próximo são provavelmente cruciais. O futuro da empresa também depende das decisões tomadas pelo substituto de Tavares, que será anunciado no primeiro semestre de 2025. (MAO)

 

Mercedes-Benz admite que “telas não são luxo”

Será coincidência? Ao mesmo tempo que as vendas de carros europeus caem na China, a Mercedes-Benz reconhece que, talvez, telas gigantes no painel sejam menos chiques do que ela imaginava. Jura?

Em uma entrevista franca com a ABC News, Gorden Wagener do estilo da Mercedes, admitiu que “telas não são luxo”, já que hoje em dia, “todo carro tem uma tela grande”. Quem diria que uma afirmação dessas viria do mesmo executivo que fez um grande alarido sobre a “Hyperscreen” de 56,0 polegadas e tela tripla em carros como o EQS.

Mas ele disse mais, admitindo que precisa melhorar e voltar aos dias de glória da empresa: “Então, temos que criar luxo além da tela. É por isso que falo sobre artesanato e sofisticação. Há muita ênfase em tornar os veículos melhores.” Wagener também admitiu que há um problema que precisa ser resolvido em relação às telas superdimensionadas: “Do lado do software, não tem sido tão bom. Porque quando você tem uma tela grande, você quer ter um ótimo conteúdo nela. Então estamos trabalhando em um conteúdo que seja mais específico e mais divertido.”

Vários problemas resultam da obsessão com telas, incluindo um painel que rapidamente se torna uma bagunça emplastrada de impressões digitais e sujeira. As molduras de tela tipicamente grossas não são lisonjeiras, especialmente em um carro de luxo. O uso de touch-screen para comandar tudo gera um inferno de submenus e complicações para funções antes simples. A iluminação ambiente e das telas fazem o carro parecer com zonas de baixo meretrício infestadas de neon dos anos 1990.

Mas parece que mesmo assim, o Hyperscreen da empresa não vai desaparecer tão cedo. Em 2026, o Classe S passará por um facelift com uma “grande atualização”, incluindo a herança do layout da tela do EQS. O modelo atual já tem um grande display central, mas não pode ficar atrás do EQS, sendo o topo de linha da empresa. Luxo ainda parece um conceito elusivo hoje em dia. (MAO)