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Conheça o Toyota Corolla GR-Sport TCR, o Corolla de corrida de fábrica argentino
O campeonato argentino de “Turismo Carretera” é uma instituição nacional, quase tão antiga quanto o automóvel naquele país. O país tem uma longa tradição em corridas de carro “turismo”, e embora não tenham relação direta, esta tradição continua no recente “TCR South America”: não é Turismo Carretera, e sim um Touring Car Racing.
É um campeonato com provas na Argentina, Brasil, Uruguai e Chile, perfeito para “customer Racing”: os carros são baseados em sedãs populares, com tração dianteira e motor 2.0 turbo com potência limitada, e teto de custo.
A Gazoo Racing Argentina, divisão de competição da Toyota naquele país, lançou um carro de corrida para venda, pronto para competir na categoria. É o Toyota Corolla GR-Sport TCR, produzido na fábrica de Zárate em Buenos Aires. Já está à venda para clientes, pilotos e equipes privadas.
O carro de corrida totalmente desenvolvido para isso tem tração dianteira e câmbio sequencial Sadev de seis marchas, diferencial autoblocante e um motor quatro em linha Lexus dois litros turbo, com 340 cv e 41,8 mkgf. Vem de série com freios a disco nas quatro rodas e todas as medidas de segurança homologadas pela FIA. O peso mínimo em competição é de 1265 kg.
O preço na Argentina é fixado em €148.500 (R$ 828.630), o limite de gasto estipulado pela categoria. É um carro de corrida, que não pode ser emplacado para uso nas ruas. E talvez o mais caro Corolla já colocado à venda, de fábrica. (MAO)
Pequenos fabricantes serão isentos do banimento de combustão interna na Europa
Como todo mundo sabe, a União Européia estabeleceu que a partir de 2035 será totalmente proibida a comercialização de veículos com motores de combustão interna (seja a gasolina ou a diesel). Serão vendidos apenas carros elétricos 0km, movidos a bateria.
Apenas uma exceção foi incluída: fabricantes artesanais que vendem menos de 1.000 carros por ano na União Europeia estarão isentos desta proibição. Conhecida como “Emenda Ferrari”, inicialmente contemplava fabricantes que vendiam menos de 10.000 carros por ano na Europa.
Na prática, isso beneficiará pequenos construtores artesanais de carros esportivos como a Pagani, Koenigsegg, Bugatti e produtores ingleses como Ariel, BAC, Caterham, Morgan e a GMA de Gordon Murray.
A Ferrari, então, com mais de 3000 carros na Europa (e 10 mil carros mundialmente), está de fora. Como também ultrapassam a cota empresas como a Lamborghini (1500 veículos), Bentley (mais de 3.000) e Rolls-Royce (mais de 1.500). Esses, ou viram elétricos, ou limitam artificialmente suas vendas. A Porsche, muito acima desse patamar em vendas, tenta isenção para combustíveis sintéticos.
A isenção é num espírito inteligente, mantendo empresas pequenas que juntas geram empregos e mantém uma indústria especializada de alta qualidade e tecnologia, o que é bom para qualquer economia. E não fazem grande diferença em emissões de qualquer forma. Mas efetivamente, não há como não ver isso, o resultado é diferente: a proibição funciona somente para quem não é bilionário. (MAO)
Fábrica de motores da GM em Joinville comemora dez anos de atividade
O tempo continua nos enganando, ao passar por nós rapidamente enquanto estamos distraídos fazendo outras coisas. A GMB comemora esta semana o aniversário de dez anos da inauguração de sua fábrica de motores de Joinville (SC). Um lembrete que é hora de pararmos de chama-la de “nova” fábrica de motores de Joinville.
A instalação moderna e eficiente é responsável pela fundição de cabeçotes e blocos, e produção de motores completos. Nesses dez anos de atividade, já produziu mais de 1,6 milhão de propulsores, e, como não podia deixar de ser numa instalação ainda jovem, é reconhecida por contar com processos pioneiros de conservação ambiental e eficiência energética.
A fábrica opera atualmente em três turnos para dar conta da demanda, para fornecer motores para líderes de mercado: Onix, Onix Plus, Tracker e a nova Montana. Além do mercado nacional, a fábrica ainda exporta motores para a Argentina, onde o Tracker também é produzido.
Em 2013, quando foi inaugurada, a fábrica fazia os Família I 1.0 e 1.4 do Chevrolet Onix original. Em 2017, a GM investiu R$ 1,9 bilhão e praticamente quadruplicou a área do complexo, erguendo um novo prédio de 46.800 m², se preparando para a nova geração de motores de três cilindros que hoje são seu produto de sucesso. Parabéns à GM e aos catarinenses que fizeram dessa instalação um sucesso! (MAO)
Polo Storico Lamborghini participa do “The Ice”, em St. Moritz
Como parte das comemorações de 60 anos da Lamborghini este ano, o Polo Storico da Automobili Lamborghini participou do evento automobilístico “The Ice” no lago congelado de St. Moritz. O evento anual é encontro marcado do “beautiful people” mundial, e seus carros sensacionais, inundando as redes sociais com imagens de supercarros clássicos na neve.
O Polo Storico Automobili Lamborghini ajudou bastante este ano com isso, levando os carros que até hoje são o orgulho da empresa: Miuras e Countachs, basicamente. Um deles, o exclusivo Miura P400 S “Millechiodi“, foi um destaque do concours d’elegance devido à sua história única.
Este Miura P400 S de 1969, chassi número 4302, saiu de Sant’Agata Bolognese em novembro de 1969, pintado de Blu Notte. Após uma série de donos italianos, passou a ser propriedade de Giovanni Sotgiu e Walter Ronchi, que o transformaram numa homenagem ao Miura Jota original. O nome “Millechiodi” significa “mil pregos” referindo-se aos vários rebites aparentes na carroceria do Jota. O carro foi restaurado em 2018 e certificado pela Lamborghini Polo Storico em 2020.
A equipe de mulheres pilotos Iron Dames, que recentemente estreou ao volante do Huracan GT3 EVO2 nas 24 horas de Daytona, foram convidadas especiais da Lamborghini. Sarah Bovy, Rahel Frey e Michelle Gatting tiveram a oportunidade única de dirigir alguns Lamborghini Miura no gelo em St. Moritz, lado a lado com o Countach original. Um evento sensacional, num lugar sensacional, com carros sensacionais. (MAO)
Dacia Jogger vira cama de casal ambulante com o “Sleep Pack”
Nós tivemos um Sandero que ninguém teve, o R.S., ainda que não eternamente, como gostaríamos. Então não devíamos reclamar, mas isso parece impossível quando existe lá fora o Jogger, a enorme perua baseada no carro. Adoraríamos poder ter algo tão útil por aqui, ainda mais hoje em dia, quando opções deste tipo são escassas. Mas dá para entender a Renault: todo mundo, e seu vizinho, preferem gastar esse tipo de dinheiro em rodas inexplicavelmente grandes e algo em formato vagamente suviforme.
Enquanto isso, na Europa, o Jogger acaba de receber um pacote interessante: o “Sleep Pack”, primeiro item de sua recém-fundada linha de acessórios InNature. Transforma a perua de três fileiras em um quarto de dormir em questão de minutos. Incluindo o colchão, o pacote pesa menos de 50 kg e pode ser instalado após a remoção dos bancos traseiros e rebatimento da segunda fila.
Além da cama de casal, o Sleep Pack vem com uma caixa de madeira que fornece 220 litros de armazenamento, acessível a qualquer momento. O colchão mede 190 cm x 130 cm, e menos de dois minutos são necessários para uma pessoa instalar a cama, prateleira e espaço de armazenamento.
O kit também vem com persianas blackout em todas as janelas para proporcionar o máximo de privacidade, enquanto uma barraca inteligente pode ser acoplada na parte traseira do Jogger quando a porta traseira está aberta, para espaço adicional. Na França, o pacote custa € 1.490 (R$ 8.314) quando você encomenda um carro novo, independentemente do nível de acabamento, ou € 1.790 (R$ 9.988) quando comprado separadamente.
O Dacia Jogger de sete lugares está disponível na Europa com versões 1.0 turbo de três cilindros, ou 1,6 litros híbrida. Os preços começam no equivalente à R$ 107.499. (MAO)