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Zero a 300

O Ferrari Roma Spider | Um novo Alpine A110 | Motocicletas Zontes no Brasil e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

 

Ferrari mostra o Roma Conversível

O Ferrari de desenho mais classicamente belo hoje em dia, o Roma, acaba de ganhar sua inevitável versão conversível. Parece ainda mais bonito e interessante que o cupê, e, surpresa, para isso conta com um clássico teto de tecido, e não rígido como é comum hoje. Chama-se Ferrari Roma Spider.

O teto se fecha em 13,5 segundos eletricamente, e o comando está habilitado para que isso aconteça até uma velocidade de 60 km/h, algo sempre útil, pois permite fechar o teto em movimento. O desenho do carro foi alterado para a nova carroceria, e é bem agradável.

Obviamente para um carro deste preço, a Ferarri oferecerá aos compradores a oportunidade de selecionar tecidos sob medida e costuras contrastantes para o teto. Para manter os ocupantes confortáveis com o teto abaixado, há um defletor de vento que se integra ao encosto do banco traseiro.

De resto, mecanicamente o carro é exatamente como o cupê: um V8 biturbo de 3,9 litros de 620 cv entre 5.750 e 7.500 rpm, e torque de 77,5 mkgf de 3.000 a 5.750 rpm. O motor gira até 7.500 rpm, baixo para um Ferrari mas alto para o resto do mundo, e a única opção de caixa de câmbio é uma automática de dupla embreagem e oito marchas. Neste carro, é o câmbio ideal.

Hoje em dia estamos tão acostumados e anestesiados com isso que parece nem mais grande notícia; mas o desempenho deste Ferrari “manso” é, no mundo real, muito alto. Mesmo. O 0-100 km/h pode ser feito em 3,4 segundos, e no tempo em que um carro rápido normal leva para chegar a 100 km/h, 9,7 segundos, este carro para passeios tranquilos na orla de Cannes já está nos 200 km/h. A velocidade máxima é absurdos 320 km/h.

O Roma Spider pesa apenas 84 kg a mais que o modelo fechado; um pequeno preço a se pagar por um carro muito mais alinhado com sua missão primária, de alegria e diversão superlativas, seja passeando tranquilamente, seja fazendo passeios animados de teto baixado, ao som mais vivo do V8.

O preço final ainda não foi divulgado, mas não se engane: o público-alvo já está telefonando para o seu revendedor preferido e deixando um depósito. Se não fizer isso, perde a chance de ter o seu, e ninguém quer isso. Depois, quando divulgarem o preço, vai ter que pagar o que for sem reclamar, senão, nada de Ferrari nova para você na próxima vez. Nem para quem compra Ferrari, a vida é totalmente mansa e sem encheção, infelizmente. (MAO)

 

Conheça o Pagani Huayra Dinamica Evo

A calma vida de San Cesario sul Panaro, perto de Bolonha, na Itália, região que é conhecida mundialmente como o “Vale do Supercarro”, é normalmente calma e bucólica, a tranquilidade raramente interrompida. Mas quando é, é pelo ronco de um V12 AMG num supercarro sob medida da Pagani. A produção é tão baixa e tranquila, que personalização é regra, não exceção; não existe um Pagani standart, “de prateleira”.

Como é o caso deste roadster Huayra. Oficialmente chamado de Huayra Dinamica Evo, foi encomendado por um cliente com tantas diferenças que foi colocado à cargo da divisão “Pagani Grandi Complicazioni”. O termo é de relojoaria, mas não deixa de ser engraçado; imagina-se um italiano xingando o cliente com as mãos para cima reclamando “per che tanti complicazioni, cáspite!” seguido de mais impropérios impublicáveis.

O carro não tem uma divulgação normal, detalhada; apenas foi mostrado nas redes sociais, então informações são poucas. Mas o que sabe, além das diferenças de estilo visíveis nas imagens, é que muito provavelmente é baseado no Huayra Roadster BC.

Assim, o conversível teria um AMG V12 biturbo de seis litros e 813 cv e 110 mkgf. O que, num carro de 1250 kg, é um bocado; um Pagani não é só uma joia estática, mas um carro esporte de verdade, focado em sensações, mas com desempenho de primeiríssima linha.

Apenas 40 Huayra Roadster BC estavam programados para produção; este deve ser um dos últimos. Afinal de contas, existe agora o novo Utopia, substituto do Huayra. Mas com Pagani, tudo é possível: se você encomendar com jeitinho, aposto que ainda fazem um Zonda para ti. (MAO)

 

Este é o Alpine A110 San Remo 73 Edition

Com a iminente eletrificação da Europa, provavelmente nunca teremos outro carro como este, então aproveitemos enquanto existem.

O Alpine A110 é uma das grandes coisas da atualidade: um carro esporte que é retrô somente nas intenções e aparência. Não se engane com a cara de inspirada em antigo: é um carro moderno. Mas ainda assim, é leve como todo carro esporte deveria ser, e focado não em números, mas numa experiência superior ao volante. Tem motor turbo e câmbio DCT, mas nem por isso é menos envolvente. Ensina que não é o que o carro tem, mas como é atrás do volante, que interessa.

Qualquer notícia de novidade no front A110, é uma boa notícia, e a de hoje é o aparecimento de uma série especial inspirada em rali, campo de batalha do A110 original que inspirou este atual. É o Alpine A110 San Remo 73 Edition celebra a primeira vitória da marca no Campeonato Mundial de Rally de 1973, no rali homônimo na Itália. A empresa está fazendo apenas 200 exemplares dele.

O San Remo 73 Edition se inspira no design do carro de rali desse evento. É pintado num tom de azul chamado Original Caddy Blue, e com gráficos inspirados no livery do carro de corrida de 1973. As rodas são brancas em 18 polegadas, as pinças de freio Brembo recebem um acabamento antracite, e os emblemas  são pretos. Dentro, além de cintos Sabelt, e acabamento exclusivo, a onipresente plaquinha diz qual dos 200 carros é o seu.

O carro usa a versão de 300 cv do motor 1,8 turbo, e com ele pode atingir 100 km/h em 4,2 segundos, a caminho de uma velocidade máxima de 280 km/h, impressionante para um carro de apenas 1,8 litro. O carro pesa 1094 kg.

O preço inicial é de € 89.000 (R$ 495.730) na França, bem acima dos €59,900 (R$ 333.643) cobrados por um carro básico. Está disponível a partir de 17 de março. Mas o mais impressionante aqui é outra coisa: reparem que mesmo o pequeno A110 moderno é gigante perto do de 1973, nas fotos. Admirável mundo novo, indeed. (MAO)

 

A chinesa Zontes começa a vender motocicletas no Brasil

Zontes R310

A Zontes, uma nova marca chinesa de motocicletas, pertencente à Tayo Motorcycle Technology, com sede em Guangdong, desembarca no País representada pelo grupo JToledo, que também é responsável pelas marcas Suzuki, Haojue e Kymco no mercado brasileiro. As vendas das novas motos terão início em 20 de março.

Inicialmente foram lançadas três motos: R310 (esportiva Naked), a V310 (custom) e finalmente a inevitável SUV aventureira T310. O motor é sempre o mesmo: um monocilíndrico de 312 cm³ arrefecido à líquido, DOHC, de 35,3 cv de potência a 8.600 rpm e 3,06 mkgf de torque a 7.500 rpm. O câmbio é mecânico de 6 velocidades e a transmissão final é feita por corrente.

Zontes T310

Rodas de liga leve, freios a disco com ABS nas duas rodas, suspensão dianteira com garfo invertido e 140 mm de curso, balança traseira de alumínio, motor com cárter seco e embreagem deslizante, que evita o travamento da roda traseira em reduções de marcha, fazem parte do pacote.

A R310 tem 1.390 mm de entre-eixos e o assento tem 795 mm de altura, e a moto pesa 171 kg, e será a mais rápida do trio. A T310 é a mais pesada delas, apesar de compartilhar tamanho geral (inclusive altura do assento), aos 191 kg.

Zontes V310

Os preços são R$ 26.990 para a R310, e R$ 27.990 para a V310 e a T310. Uma moto que parece uma boa opção, quebrada a barreira da marca genérica largamente desconhecida, e, obviamente, a rede menor. O desenho é extremamente moderno, audacioso até. Deve fazer sucesso nos grandes centros urbanos. (MAO)