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Fórmula 1 divulga calendário de 2022 com 23 corridas
Depois de duas temporadas de incertezas, corridas a menos e algumas especulações sobre as futuras provas, o pessoal da Fórmula 1 divulgou o calendário da temporada de 2022. Ele terá o retorno de algumas corridas canceladas pela pandemia, além de uma segunda prova nos EUA, e a saída de outras provas incluídas nas duas últimas temporadas. A maior mudança contudo, é o número de Grandes Prêmios: serão 23 provas, o que fará da temporada de 2022 a mais longa da história.
Uma boa novidade é o GP da Emília Romanha, que foi incluído emergencialmente em 2020, mas “foi ficando” e, ao que tudo indica, será uma prova permanente no calendário da F1. O GP de Portugal, por sua vez, ficou fora do calendário depois de duas edições pandêmicas em 2020 e 2021. Os GP da Austrália, Japão e Canadá estão previstos e devem acontecer, considerando a melhora no cenário da pandemia, embora ainda dependam da aprovação dos governos locais.
Uma das novidade é a inclusão de um segundo GP dos EUA, o que remonta aos anos 1960-1980, quando duas corridas no país eram praticamente uma tradição. A prova será realizada em um circuito de rua organizado em Miami, ao redor do Hard Rock Stadium, e foi motivada pelo sucesso da série Drive to Survive, do Netflix, entre o público americano. Como vimos na semana passada, quando falamos do interesse da Andretti em ingressar na F1, a categoria está em um bom momento nos EUA, o que é positivo para manter sua relevância e, principalmente, sua saúde financeira e apelo entre os fabricantes, algo fundamental para qualquer categoria de grande porte.
A permanência do GP da Emília Romanha somada à criação do GP de Miami e ao retorno dos três GP que foram suspensos em 2020 e 2021, resultou na mais recheada das temporadas da Fórmula 1, com 23 corridas. Como curiosidade, isso é quase o triplo das temporadas dos anos 1950 e o dobro das temporadas dos anos 1960.
O maior número de corridas é positivo para quem espera competitividade na Fórmula 1, afinal, um campeonato mais longo tem mais chance para reviravoltas, embora não dê muita margem para zebras. Além disso, impedirá no futuro a comparação de números entre diferentes eras, algo fundamental para os caçadores de verdades absolutas no automobilismo — afinal, 23 corridas é um terço do total de provas disputadas por Stirling Moss e praticamente metade do total de GP disputados por Fangio. (Leo Contesini)
Honda deve encerrar produção do Civic em novembro e novo HR-V chega em 2022
O Civic 10 está com os dias contados no Brasil. A alta dos SUV e a liderança absoluta do Toyota Corolla, aparentemente levaram a Honda a optar pelo encerramento da produção nacional do modelo para priorizar a próxima geração do HR-V, enquanto traz o Civic 11 dos EUA.
Segundo os amigos do Autos Segredos, a Honda já informou os fornecedores que irá encerrar a produção do Civic em novembro, e deverá concentrar a produção de automóveis em sua fábrica de Itirapina, construída em 2015, mas ativada somente em 2019. Ali também será produzida a nova geração do HR-V, que ganhará um upgrade para competir com Compass e Corolla Cross, devendo chegar à faixa dos R$ 160.000.
Quanto ao Civic, ele virá importado dos EUA, o que significa que ele não terá a isenção de imposto de importação como os modelos trazidos do México e, portanto, terá um aumento significativo de preços. Quanto? Pense no CR-V, que também é importado dos EUA e custa R$ 274.700. Com o Civic cerca de 20% mais barato que o CR-V, o modelo deverá desembarcar por entre R$ 190.000 e R$ 230.000, dependendo do pacote e da estratégia da Honda para o Brasil.
Voltando ao HR-V, apesar do upgrade de posicionamento no mercado, ele deverá manter os motores 1.8 16v e 1.5 turbo — embora o 2.0 fosse uma alternativa claramente melhor, sem um aumento significativo no custo de produção.
A principal diferença em relação à atual geração — indo além do design, claro, será o pacote tecnológico, que terá sistemas de assistência de condução, algo necessário para que o HR-V possa voltar a ser competitivo no mercado depois tanto tempo inerte. (Leo Contesini)
Goodwood Festival of Speed 2022 confirmado!
Com o pior da pandemia para trás, o mundo parece dar aos poucos alguns passos de volta ao que era. Pelo menos em eventos ao ar livre, praticamente paralisados desde o início de 2020.
Da Inglaterra chega a boa notícia que o tradicional convescote em celebração ao automóvel e toda sua glória que costumava acontecer no quintal do Duque de Richmond em Goodwood todo ano, está confirmado para 2022, mesmo depois do atraso do evento deste ano. E será mais cedo: em junho ao invés de julho. O Goodwood Festival os Speed ocorrerá no fim de semana de 23 a 26 de junho de 2022.
O sensacional evento anual ocorre desde 1993 por iniciativa de sua Sua Alteza, o 11º Duque de Richmond, Lennox, Gordon e Aubigny, e ocorre basicamente no quintal em frente a sua casa, Goodwood. É uma celebração de tudo relacionado ao automóvel e sua história, com exposições, leilões, e feira, tudo acontecendo em meio a um ambiente tranquilo, bem menos formal que no cosplay de milionário que ocorre no “Revival Meeting”, onde roupas dos anos 1950 e 1960 são requeridas para dar ambiente de volta ao passado.
A popular “subida de montanha”, que ocorre na estrada de acesso à casa, normalmente convida de leviatãs de GP dos anos 1900 até modernos Fórmula 1 e supercarros elétricos, e todo resto no meio. Um evento para acompanhar pelo menos uma vez na vida. Os ingressos estarão à venda para o público em geral em 8 de novembro no website oficial goodwood.com. (MAO)
Novo filme de Batman estreia novo Batmóvel.
O mais recente capítulo do eterno ciclo de reinterpretações do agora segundo mais famoso gênio-bilionário-playboy-filantropo que nas horas vagas é super-herói, o Batman, parece que vai ser mais centrado em suas famosas habilidades de detetive, faceta pouco explorada nas edições anteriores da franquia cinematográfica da DC comics.
Robert Pattinson, um ator com certa intimidade passageira com morcegos (foi o vampiro adolescente de pele gliterizada da saga Crepúsculo) agora fará as vezes do órfão Bruce Wayne/Batman. O tom parece ser ainda mais sombrio e misterioso num personagem que sempre foi sombrio e misterioso.
Mas o que interessa aqui é que, com um novo Batman, aparece sempre um novo Batmóvel. Em linha com à volta as raízes de detetive misterioso que trabalha com a polícia de sua origem, bem menos tecnológica, o novo Batmóvel parece mais com um carro, e menos com um veículo de ficção científica: Batman agora dirigirá um ponycar genérico sem marca com um jato protuberante bem no meio de sua derrière.
No trailer revelado este fim de semana podemos ver mais dele. Parece uma versão alongada de um Chevrolet Camaro, embora haja sinais óbvios de outros ponycars das décadas de 1960 e 1970. De alguns ângulos, dá para ver algo do Dodge Challenger e do Ford Mustang também.
Originalmente planejado para ser lançado em junho deste ano, o lançamento do filme foi adiado, devido ao coronavírus, para março de 2022. Criativamente chamado de “O Batman”, o filme conta em seu elenco também com Zoë Kravitz como Mulher-Gato, Paul Dano como o Charada e Colin Farrell como o Pinguim. E provavelmente nos fará assistir, pela enésima vez, Thomas e Martha Wayne serem assassinados na frente do filho num beco escuro. (MAO)
Ouça o GMA T.50 em ação !
Desta vez Gordon Murray está nos levando para acompanharmos juntos o desenvolvimento do T.50. Cada passo importante do projeto é divulgado por um videolog no YouTube, e eventos especiais de apresentação ocorrem periodicamente.
Não faz nem muito tempo que vimos a mula George dando a primeira experiência de dirigir o V12 Cosworth para o piloto escocês Dario Franchitti, e aparece também um vídeo dele dirigindo o primeiro protótipo completo do T.50, chamado XP5, também referência histórica ao F1 original. Não sei vocês, mas acho que a Mclaren deve estar realmente chateada por não ter participação nesta reedição clara, esta evolução, de seu carro mais famoso. Speedtail quem?
Como se isso não bastasse, o T50 apareceu também este fim de semana no 78º Goodwood Member’s Meeting (mais intimista e elitista do que o “Festival of Speed”), de novo em toda sua glória, deixando todo mundo de boca aberta com seu berro de fórmula 1 dos anos 1970. Graças a Deus por Gordon Murray! (MAO)