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Volta do Mustang GTD em Nurburgring será divulgada dia 10 de dezembro
O Mustang GTD, como sabemos, é na verdade muito mais que um Mustang; é uma tentativa da Ford de estender o pacote do que pode ser um Mustang até a região do supercarro. É o Mustang de produção mais potente de todos os tempos, com um V-8 de 5,2 litros com supercharger, 826 cv, e um torque de 91,8 mkgf.
Também tem chassi exclusivo, com metade de seus 1482 kg em cada eixo, graças principalmente ao transeixo de dupla embreagem e oito velocidades montado na traseira. A suspensão é totalmente desenhada como num carro de competição, independente por longos braços nas quatro rodas, e com coilovers acionados por pushrods na traseira. A velocidade máxima divulgada é de nada menos que 325 km/h.
Não é segredo para ninguém que a Ford está tentando fazer tempo bonito com ele no Nurburgring; um tempo de volta abaixo de 7 minutos no Nordschleife é o objetivo desde sempre. Finalmente, a Ford promete divulgar o seu melhor tempo no dia 10 de dezembro de 2024.
Se ele for mais rápido do que 7 minutos, será oficialmente o carro de produção americano mais rápido a dar uma volta no circuito. Essa marca é atualmente mantida pelo Dodge Viper ACR, que chegou perto, em 7:01:30. A lista de carros abaixo dos 7 minutos começa no Lamborghini Aventador LP750-4 Superveloce aos 6:59.73, e depois é um mar de exóticos, Porsches e AMG-Mercedes. Lembrando: a F1 parou de competir lá depois do acidente de Lauda em 1976, e os tempos eram acima de 7 minutos. O recorde para carros de rua é hoje do Mercedes-AMG One: 6:29.09.
É altamente improvável que a Ford fizesse todo esse barulho se o carro não tivesse atingido seu objetivo. Só resta saber o número exato agora. Uma boa aposta é o recorde para motor dianteiro: é hoje do Mercedes-AMG GT Black Series, que fez 6:43.61 em 2020. De qualquer forma, saberemos com certeza na terça-feira que vem. Fique de olho neste espaço, que contaremos tudo. (MAO)
Genesis vai à Le Mans com o GMR-001
Esta semana conhecemos o Jaguar 00 e o Glickenhaus 004; agora é a vez da Genesis; sim, ela mesma, a marca de luxo da Hyundai, que lançou seu supercarro com o original nome de GMR-001.
Ein? Isso mesmo, um supercarro de corrida Genesis. O seu braço de competição será o Genesis Magma Racing e seu primeiro carro de corrida, o GMR-001. É um protótipo de primeira linha com o qual a Genesis pretende entrar no Campeonato Mundial de Endurance (WEC) em 2026, e na série IMSA WeatherTech na América do Norte em 2027. Sim, isso significa que a Genesis vai para Le Mans.
Como todo carro da categoria, muito é comum: um chassi de carbono de um dos quatro fornecedores selecionados, uma bateria da Williams, um motor da Bosch e uma transmissão da X-Trac. A Genesis fará parceria com a construtora francesa Oreca para o chassi e com a equipe IDEC Sport para sua entrada no WEC.
Os primeiros pilotos de fábrica são o tricampeão de Le Mans André Lotterer e o campeão do IMSA GTP de 2023, o paulistano Luís Felipe “Pipo” Derani. O chefe de equipe da GMR será Cyril Abiteboul, que comandou o programa Renault F1 por anos.
O novo Genesis se diferencia dos outros carros da categoria por suas superfícies mais arredondadas, mais notavelmente ao longo dos para-lamas dianteiros proeminentes, e usa o desenho de farol da marca.
As regras da LMDh determinam que o carro produzirá cerca de 670 cv, combinando um motor de combustão interna exclusivo e um sistema híbrido comum da categoria. Outros fabricantes escolheram principalmente atingir esse número com motores V-6 e V-8 turboalimentados; a Cadillac corre com um V-8 naturalmente aspirado. A Genesis usará um V8 Turbo.
O GMR-001 não é apenas o primeiro carro de corrida Genesis, é o programa de corrida mais ambicioso já promulgado pela Hyundai. A categoria é agora a com o maior nível de participação de fábricas, e, portanto, altamente competitiva. É um ato corajoso da marca; desejamos sorte a ela. E que disso derive um carro esporte Genesis de rua, de preferência; não há nada na linha da empresa hoje perto disso. (MAO)
Honda Amaze é novo sedã barato indiano
O disputado mercado indiano de sedãs baratos acaba de ganhar mais um concorrente: a Honda revelou o seu novo Amaze de terceira geração. Não é totalmente novo, porém; amazingly, o Amaze 2025 vem com a base do Amaze 2024, mas tem nova carroceria e interior.
Não é de surpreender que o novo Amaze herde as proporções atarracadas dos carros da categoria; mas não chega a ser feio. Mas um sedã de menos de 4 metros com rodas pequenas e grande espaço interno nunca será bonito; não é o objetivo aqui. Transporte familiar honesto e barato é o mote.
O Amaze tenta canalizar alguma sofisticação de seus irmãos maiores, com faróis de LED mais agressivos, uma grade mais proeminente e lanternas traseiras de LED fumê inspiradas no Honda City e no HR-V. Por dentro, o painel é novo, adotando o estilo mais moderno e clean da linha da Honda. Há painel de instrumentos digital de 7 polegadas, tela de infoentretenimento de 8 polegadas, e ar-condicionado. É um carro para 5 pessoas e 416 litros de carga.
A base é a mesma do Amaze 2024; apesar de ser rotulado como um modelo de nova geração. A única opção de motor continua sendo o i-VTEC aspirado de quatro cilindros e 1,2 litro. O motor fornece 90 cv e 11,2 mkgf, e dá tração para as rodas dianteiras por meio de um câmbio manual de cinco velocidades, ou um CVT automático. Mede exatos 3995 mm de comprimento e tem 935 kg em ordem de marcha.
A única coisa realmente amazing aqui é o preço do Honda Amaze: começa em ₹ 799.000 Ou apenas R$ 56.942 para um carrinho razoavelmente equipado e útil. E nem é o mais barato da categoria; o Suzuki Dzire tem preço de ₹ 679.000, ou R$ 48.390. As entregas do Amaze na Índia estão programadas para começar em janeiro de 2025. (MAO)
Alpine A110 elétrico será mais leve que o a combustão
A Alpine-Renault francesa está desenvolvendo um novo A110. Será, infelizmente, um carro 100% elétrico, algo sempre duvidoso falando de carros esporte. Para tirar um pouco da má fé que um fato desse sempre traz, o presidente-executivo do Renault Group, Luca de Meo, afirma que ele será mais leve do que um carro esportivo com motor à gasolina comparável. Difícil de acreditar; o que é comparável, um Cayman? O Alpine A110 atual é um carro muito leve aos 1082 kg. Um Cayman pesa 1380 kg na melhor hipótese.
Muda algo? Melhora, mas de novo: em carro esporte é difícil justificar o elétrico; em desempenho, pelo menos, tanto em retas quanto em curvas, certamente ajudará pacas. A marca francesa diz que o novo A110 terá versões Coupe e Roadster. O chefe da Renault revelou que o novo modelo será sustentado por uma plataforma elétrica exclusiva para carros esporte, “muito parecida com o 911”.
“A Porsche tem a [plataforma] 911 como sua, e então eles usam outras para modelos como o Taycan e o Cayenne. Você mantém o coração então muito fiel à marca”, ele disse à Autocar, acrescentando que “o próximo A110 será mais leve do que um carro comparável com motor de combustão, mas sem comprometer o desempenho”. É, um carro de motor traseiro seis cilindros turbo é igualzinho a um elétrico. Tá bom.
A Alpine não disse como tornará o A110 totalmente elétrico tão leve. Inicialmente, este modelo seria desenvolvido em conjunto com a Lotus, mas em meados de 2023, as duas empresas decidiram se separar, forçando a Alpine a continuar o desenvolvimento do novo carro esportivo por conta própria. A Lotus, parece que agora desistiu do seu “novo Emira” 100% elétrico, em favor de um híbrido.
A Alpine confirmou também que este novo A110, a ser lançado em 2026, será parecido com o carro atual em estilo, com de Meo insistindo que ele “precisa se parecer” com um A110. É o estilo que faz o carro? Só para quem não entende nada do que faz o A110 um A110. A reinvenção do clássico Alpine dos anos 1960/1970 em 2017 foi uma de grande sucesso de público e crítica; não só pelo estilo retrô, mas por ser uma versão moderna do carro antigo, com motor quatro em linha bravo agora central-traseiro em um carro leve e de comportamento excelente. Não precisou nem imitar o motor traseiro do original: basta usar o espírito original, e trazer ao presente.
Mas isso é raro. A maioria, traz só o estilo, e espera assim enganar os seus clientes de memória fraca, e só. O que parece ser o caso aqui. Leve ou pesado, não será mais um A110. Baixar o peso é louvável, mas não é só peso baixo que faz um Alpine A110. (MAO)