Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.
O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!
Mustang original de Bullitt se torna o muscle car mais valioso da história
Muscle car, pony car, que seja. O fato aqui é que o cupê esportivo americano dos anos 60 mais valioso do planeta é um dos carros mais famosos do mundo – o Mustang 1968 que Steve McQueen dirigiu em Bullitt, filme que para muitos é o magnum opus do ator, produtor, piloto e entusiasta.
Mais especificamente, este é o carro que apareceu na maior parte das cenas da famosa perseguição do filme – o hero car, por assim dizer. Assim com o carro reserva, ele era equipado com o motor V8 de 390 pol³ (6,4 litros) opcional, com 340 cv. O restante da receita conhecemos muito bem: pintura verde “Highland Green”, rodas American Racing pintadas de grafite no miolo, e todos os detalhes cromados suprimidos para dar ao Mustang uma cara mais discreta e ameaçadora.
Vamos relembrar sua história rapidamente: depois de ser usado pela Solar Productions, a produtora de Steve McQueen, o Mustang foi comprado por um funcionário da Warner Bros. Pictures que o utilizou diariamente por dois anos. Em 1970, o tal funcionário o vendeu a um detetive particular chamado Frank Marranca, que ficou com o Mustang até 1974. Naquele ano, ele foi comprado por um homem chamado Robert Kiernan, que viu o cupê anunciado em um jornal e foi atraído justamente pelo fato de ser um carro de cinema.
O carro foi usado pela esposa de Kiernan como daily driver por alguns anos e, então, ficou guardado na garagem. Em 2001, com o lançamento do Mustang Bullitt de quarta geração, Robert e seu filho Sean animaram-se para restaurar seu precioso Mustang, mas problemas de saúde acabaram ficando no caminho. Foi só em 2014, depois que Robert faleceu, foi que Sean teve ânimo para fazer alguma coisa – até mesmo como homenagem a seu pai. Àquela altura a própria Ford tomou conhecimento da história, e ajudou Sean a consertar o carro – interferindo em sua originalidade o mínimo possível, apenas para deixá-lo em condições de rodar novamente. Em 2018, durante o Salão de Detroit, o Mustang foi revelado ao público com toda pompa e circunstância.
Era previsível que o hero car de Bullitt fosse colocado à venda depois – o que aconteceu durante o último leilão da Mecum Auctions em Kissimmee, nos EUA, na última sexta-feira (10). Estimava-se que o Mustang fosse alcançar a marca dos US$ 5 milhões, mas ele acabou arrematado por apenas US$ 3,74 milhões. Quer dizer, “apenas” não – ainda é uma quantia absurda, que convertida na nossa moeda chega a quase R$ 15,4 milhões. E é o suficiente para fazer do Mustang de Bullitt o muscle car mais caro da história. Ou pony car. Que seja.
Detalhe: o leilão não durou mais que cinco minutos do primeiro lance ao arremate. Imaginamos o que o seu novo dono tem em mente: esperar alguns anos para que o carro acumule valor e seja leiloado novamente, ou restaurá-lo e usá-lo como se deve? (Dalmo Hernandes)
Koenigsegg pode estar preparando Jesko para recorde de 500 km/h
O negócio ainda está no campo dos rumores, mas é possível que a Koenigsegg esteja preparando o Jesko para buscar a barreira dos 500 km/h. Segundo o site Supercar Blog, uma fonte ligada à Koenigsegg diz que a fabricante sueca está preparando um modelo conceitual baseado no Jesko e batizado Mission 500.
Ainda não há detalhes sobre o modelo, mas considerando que o único motor usado pela Koenigsegg é seu V8 biturbo de cinco litros, é certo que ele irá adotar alguma variação de alta potência para superar os 1.625 cv do Jesko abastecido com E85, bem como modificações aerodinâmicas para permitir que o carro atinja os 500 km/h.
A disputa pelo recorde de velocidade nesta nova geração de hipercarros ainda está aberta, já que o recorde atual é do Koenigsegg Agera, que atingiu 447,19 km/h em uma rodovia no estado de Nevada, nos EUA, em 2017. O Bugatti Chiron até quebrou a barreira dos 480 km/h recentemente, porém a medição foi feita somente em uma direção, enquanto a homologação de um recorde de velocidade exige que a medição seja feita nos dois sentidos para obtenção de uma média, que será considerada a velocidade máxima do veículo.
Além da Bugatti e da Koenigsegg, dois americanos estão em busca dos 500 km/h: a Hennessey com seu Venom F5, que usa um V8 biturbo de 7,6 litros com 1.842 cv, e a SSC com o Tuatara, que usa um V8 biturbo de 5,9 litros e 1.774 cv com E85. (Leo Contesini)
Volkswagen Nivus flagrado com menos camuflagem
Com seu lançamento se aproximando o Volkswagen Nivus começa a circular nas ruas com menos camuflagem, o que permite não apenas conhecer mais detalhes do carro, mas também compará-lo aos rivais.
Neste flagra do colega Renato Maia, do canal Falando de Carro, o Nivus estava parado ao lado de um Honda WR-V, um de seus principais concorrentes, visto que ele será posicionado na entrada do segmento dos crossovers compactos, abaixo do T-Cross, como um substituto do CrossFox. Como será baseado no Polo em vez do Virtus como o T-Cross, ele também será um pouco menor nas dimensões externas e certamente no espaço interno, já que o entre-eixos do Polo tem 2,56 metros e o do Virtus tem 2,65 metros.
É certo que tele terá o motor 1.0 TSI e também especula-se que ele seja equipado com o motor 1. 16v6 MSI. Há quem aposte no motor 1.0 TSI em duas variações: a de 105 cv usada no up! TSI e a de 128 cv usada na família Polo/T-Cross. A opção faria sentido devido ao IPI, mais barato para motores de até 999 cm³, porém a Volkswagen precisará equilibrar o pacote de equipamentos para não tornar o Polo 1.6 MSI pouco atraente, mesmo com 16 cv a mais que um eventual Nivus 1.0 TSI de 105 cv.
Mesmo com propostas diferentes — um hatchback convencional e um crossover hatchback — o Nivus e o Polo devem acabar competindo entre si de alguma forma, especialmente se o Nivus tiver apenas motores turbo. (Leo Contesini)
Honda S2000 20th Anniversary Prototype é revelado
https://www.instagram.com/p/B7JFLD-Jc75/
A Honda nos deixou ansiosos com o S2000 20th Anniversary Prototype que anunciou que seria exibido no Tokyo Auto Salon, principal evento de preparação do Japão. Infelizmente, o carro que a Honda chama de protótipo é apenas um mostruário de peças e acessórios novos para o roadster.
O principal destaque é o novo parachoque dianteiro, que de acordo com a Honda melhora a aerodinâmica do S2000 e diminui a turbulência nas caixas de roda. Continuando nesse tema de aerodinâmica funcional, também foram acrescentados um aplique perto das caixas de roda traseira para reduzir a turbulência e um spoiler do tipo “ducktail”. Completando o visual externo, as caixas de rodas livres de turbulência do S2000 20th Anniversary abrigam rodas Yokohama Advan Racing.
O interior recebeu mudanças mais discretas sendo a central multimídia Panasonic a mais visível. O S2000 é conhecido por ter o rádio escondido, mas no Japão o esportivo foi oferecido com uma tela nos últimos anos de fabricação e a moldura parece ter sido reaproveitada. Essa moldura pode ser um dos acessórios da Honda para os donos de modelos mais antigos. “Pode ser”, porque a Honda ainda não revelou mais detalhes sobre o S2000 20th Anniversary Prototype e os planos para o carro.
Não sabemos se a lista de acessórios inclui peças peças para preparar o motor porque a Honda promete revelar a lista completa de acessórios para o S2000 no dia 20 de fevereiro. (Eduardo Rodrigues)
Hummer vai mesmo voltar ao mercado como elétrico
Há mais ou menos dez anos a General Motors matou sua submarca Hummer por alguns bons motivos: os SUVs gigantescos, inspirados pelo militar Humvee, eram beberrões demais e não faziam muito sentido em um país assolado por uma recessão como eram os EUA daquela época. Mas agora as coisas mudaram – e é com emissão zero que a Hummer voltará à ativa.
De acordo com o The Wall Street Journal, porém, o Hummer renascido tomará uma roupagem diferente: em vez de um SUV, como eram os H1, H2 e H3, o novo modelo será uma picape na veia da Jeep Gladiator, com visual inspirado pelos veículos militares e vocação para enfrentar trilhas pesadas. Mas ela será elétrica, custará mais caro e, possivelmente, será vendida como um modelo da GMC. Pense em uma mistura de Tesla Cybertruck e Jeep Gladiator.
O pessoal do site The Drive decidiu investigar e entrou em contato com a GM, mas recebeu a resposta padrão nas linhas de “nós não comentamos planos futuros”. Entretanto, não se descarta a possibilidade de a nova picape Hummer elétrica dar origem a uma nova família de modelos.
Isto posto, o WSJ também afirma que o novo Hummer já tem até data para ser anunciado: o próximo Super Bowl, marcado para o dia 2 de fevereiro, com uma campanha publicitária já pronta que contará com o astro da NBL LeBron James. (Dalmo Hernandes)
Toyota GT86/Subaru BRZ: novos detalhes sobre a nova geração
Os britânicos da Autocar publicaram hoje (13) algumas informações novas e bem interessantes a respeito do novo Toyobaru. A segunda geração dos gêmeos Toyota GT86 e Subaru BRZ já está confirmada, e deverá ganhar uma nova plataforma, um novo motor, um novo nome (ao menos a versão da Toyota) e – o mais importante – mais potência.
Novamente, ambas as marcas vão desenvolver os modelos em conjunto. Desta vez, porém, a plataforma da Subaru deverá dar lugar à arquitetura modular TNGA da Toyota, visto que as atuais plataformas da Subaru não são apropriadas para veículos de tração traseira. Ou seja, de fato o novo Toyobaru será um “mini-Supra”.
O motor, contudo, virá da Subaru, o que obviamente significa que será um boxer. Fala-se no mesmo motor de 2,4 litros que equipa modelos como o Ascent, o Legacy e o Outback. Sobrealimentado, ele chega perto dos 260 cv – um aumento significativo em relação aos pouco mais de 200 cv gerados pelo 2.0 usado atualmente. Talvez ele fique até mais potente do que isto, mas não muito. A Toyota não iria querer concorrência interna com o Supra.
Quanto ao nome: a Subaru não tem motivos para escolher outro que não BRZ, mas a Toyota pode rebatizar a sua versão como GR86, colocando-o em linha com sua atual nomenclatura.
No mais, ambas as fabricantes esperam um aumento de preço com a mudança da nova geração – mas isto deverá ser compensado por uma melhoria em construção e acabamento, outro ponto de críticas à geração atual. (Dalmo Hernandes)
The Grand Tour pode ganhar spin-off com outros apresentadores
O quarteto Jeremy Clarkson, James May, Richard Hammon e Andy Wilman estão juntos produzindo programas de entretenimento automotivo há 17 anos (18 se contar o ano anterior à chegada de May) e já mostram sinais de cansaço da rotina de produção. O produtor Andy Wilman disse em uma uma entrevista ao jornal britânico Daily Star que gostaria de fazer um spin-off do The Grand Tour sem o trio original de apresentadores.
O produtor usou o vocalista do AC/DC, Brian Johnson, como exemplo de personalidade que poderia fazer um spin-off do The Grand Tour. Wilman usou Johnson com exemplo por ser um conhecido entusiasta por carro, mas segundo ele esse tipo de decisão não é da equipe mas sim da Amazon. Apesar de estar considerando outros apresentadores, o trio Clarkson, Hammond e May não deve aposentar tão cedo, eles são a imagem do programa segundo o produtor.
O The Grand Tour fez uma mudança no formato para a quarta temporada, o estúdio e os quadros de avaliações foram abandonados e o programa agora passa a ser apenas com especiais de viagens. O apresentador James May está em uma carreira solo com o novo programa James May: Our Man in Japan, onde o jornalista viaja pelo Japão mostrando a cultura local. No YouTube James May é o único do trio a ter um presença, no canal do DriveTribe e no canal de gastronomia FoodTribe. (Eduardo Rodrigues)