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O novo Alfa Romeo 33 Stradale
“Atingir a atemporalidade e elegância das formas originais de Scaglione é humanamente impossível, mas achei o design novo de extremo bom gosto, recheada de acenos ao passado sem estereotipações rasas. Alguns destes acenos são complexos, como o scudetto tridimensional no nariz do veículo: suas formas evocam à grade da Alfa Romeo GTV de 1972.” – disse o Juliano Barata numa postagem justa e apaixonada no Instagram.
O Leo Contesini ontem não resistiu e escreveu uma matéria sobre a novidade da Alfa Romeo. Poucas vezes vi os companheiros tão entusiasmados por algo. Não é para menos: o novo supercarro da Alfa é realmente sensacional, observado como um artefato, como um automóvel, e como uma homenagem à história da marca.
À esta altura vocês já sabem os detalhes, mas é necessário um resumo. O que se sabe até agora é que é baseado no Maserati MC20, com a estrutura de fibra de carbono central e subframes de alumínio, e tem amortecedores ativos na suspensão duplo A nos quatro cantos. Vem com um V6 biturbo de “mais de 620 cv”. O V6 do MC20, ou uma versão do Giulia Quadrifoglio? Não está claro ainda. Opcionalmente, se você não sabe o que está fazendo, pode ser também um elétrico de 740 hp, aparentemente também um sistema herdado dos Maserati.
Peso inferior a 1.500 kg, zero a 100 km/h em menos de 3 segundos e velocidade máxima de 333 km/h. Totalmente personalizável individualmente por cada cliente, inclusive design, num programa da marca que se chama Bottega. O interior é discreto em eletrônica e telas sensíveis ao toque, e focado em botões e comandos físicos, ecoando declarações de preferência já feitas pelo CEO da empresa a este respeito.
Apenas 33 unidades existirão. Cada uma delas custando não menos de um milhão e meio de libras esterlinas, aparentemente.
Como todo mundo já disse a parte boa da coisa, resta a mim a árdua tarefa de dizer os poréns, os todavias e os contudos. É fácil amar algo tão maravilhoso assim, mas a realidade é que pouco ajuda o futuro da marca além de fazer a gente lembrar que ela existe. E nem criativo é: a Alfa, então também em maus lençóis, fez o SZ em 1989 quando a Fiat a comprou; depois em 2007 criou o 8c Competizione, e olha só, era um Maserati cupê modificado pela Alfa. O 4c de 2013, criado para relançar a marca nos EUA, talvez possa ser colocado nesse balaio também, embora fosse modelo exclusivo da marca, e de produção normal.
A notícia que queria dar realmente era que a Alfa Romeo voltava ao Brasil com os ainda ótimos Giulias e os SUV’s atuais. Que a marca ia desenvolver uma Spyder e uma GTV baseada na Giulia atual. Que planeja um novo Giulietta pequeno, em conjunto com a Subaru, usando boxer e tração dianteira como os geniais Alfasud e 33. Que estava operando no mundo real ainda, fazendo carros normais para gente normal, ainda que mais sofisticados, latinos e passionais.
O mundo precisa da Alfa Romeo, e é claro que temos que agradecer o que temos, e por isso, este sensacional novo Alfa Romeo 33 Stradale é uma boa notícia, e um carro magnífico, em todos os aspectos. Mas não é exatamente algo que vai “salvar a Alfa Romeo”; é apenas mais um supercarro para bilionários que certamente já tem 28462386 outros supercarros em suas garagens. Vamos lá, Alfa Romeo: a notícia é boa, e obrigado por isso. Mas queremos mais. Você pode. Você consegue. Não desista! (MAO)
Novo Passat estréia na Europa só como perua
A nona geração do Passat, B9, acaba de ser lançada na Europa. O novo Passat é estritamente uma perua, já que o sedã está oficialmente morto e enterrado.
Agora é baseado na plataforma MQB Evo e é consideravelmente maior do que o antigo B8. Mede nada menos que 4917 mm de comprimento num entre-eixos de 2841 mm, e é largo aos 1.852 mm. Um carro grande e espaçoso, certamente, é o mote aqui.
A linha de motores é abrangente: à gasolina se tem o mild hybrid eTSI de 1,5 litro e 148 cv, e os 2.0 TSI, em versões de 201 e 261 cv, está última com tração total permanente 4motion. Você ainda pode comprar um Passat diesel na Europa, em três versões, todas 2.0 turbodiesel: 121, 148, ou 190 cv, esta última 4motion. Todos esses motores vem exclusivamente com transmissão automática de sete velocidades e dupla embreagem.
Há ainda versões plug-in Hybrid: um TSI de 1,5 litro, um DSG de seis velocidades e uma bateria de 19,7 kWh que fornece até 100 km de autonomia em modo 100% elétrico. Vem em versões de 201 e 268 cv.
O interior é diferente dos carros de antes: quase todas as funções disponíveis são controladas por tela touch-screen. A tela é grande, 12,9 polegadas, mesmo no modelo básico. Por um custo adicional, pode ser aumentada para 15 polegadas. O painel de instrumentos é totalmente digital de 10,25 polegadas, mesmo nas versões básicas.
Com estreia marcada para a próxima semana no IAA Munique, o VW Passat 2024 está programado para ser vendido no primeiro trimestre do próximo ano. Não será mais fabricado na Alemanha: agora é feito em Bratislava, na Eslováquia, onde será montado junto com a verão Skoda, o novo Superb. (MAO)
Peugeot marca data para 208 Turbo
A Peugeot marcou a data da estréia do 208 com motor 1.0 turbo: dia 14 de setembro. Será o lançamento da linha completa 2024 do modelo, que você se lembra, já foi mostrada nas versões 1.0 e 1.6 aspirados.
Um bom chute é que o motor 1.0 turbo chegará ao 208 nas versões Allure e Griffe, os mais sofisticados e caros 208. O motor, claro, é Fiat, como o 1.0 Firefly das versões básicas do 208 hoje. É um motor de 130 cv a 5.750 rpm e 20,4 mkgf a partir de 1.700 rpm. O câmbio será o automático CVT, com 7 marchas fixadas. Lembrando que o 1.6, que o povo acha “fraco”, tem pouca potência a menos aos 120 cv. O que todos querem é a sensação de grande força imediata do turbo moderno, causada pelo alto torque em baixa. Para andar devagar, sensacional; pé embaixo, a diferença é menor, mas existe também, então é um progresso.
O 1.6 litro de quatro cilindros aspirado não deve morrer, porém: continuará em linha nas versões intermediárias Active e Roadtrip, com um câmbio automático (não-CVT) de 6 marchas. Segue também, claro, o excelente 1.0 Firefly de três cilindros, de 75 cv e 10,7 mkgf, o único 208 com o benefício de um câmbio manual de cinco marchas.
Então é isso: com um três cilindros turbo de 1 litro automático no 208, agora todo mundo está alinhadinho em configuração, fazendo todos os carros, bem, cada vez mais parecidos na categoria. Você pode preferir temperos Fiat, Chevrolet, Hyundai ou Peugeot, mas o prato, é o mesmo. (MAO)
Bentley cria um GTC especial para o “Manchester Pride”
A Bentley Motors, durante o evento “Manchester Pride” mostrou um Bentley Continental GTC exclusivo como forma de apoiar o evento e a causa. Projetado por Rich Morris, o conversível de foi criado para reafirmar o apoio do fabricante à comunidade LGBTQ+, e por isso, é no tema de arco-Íris, símbolo gay universal.
O desfile “Manchester Pride” é realizado para mostrar solidariedade e defesa dos direitos LGBTQ+, e é um dos maiores eventos do Reino Unido para promover um mundo onde todas as pessoas sejam livres para viver e amar sem preconceitos. O desfile celebra o progresso alcançado ao mesmo tempo que continua a sensibilizar, trazer esperança e inspirar outros a desafiar a discriminação.
Rick Morris, artista e designer da Bentley, concentrou-se nas cores clássicas do arco-íris para criar uma declaração simples, mas ousada e direta. Ele queria que as pessoas que vissem o Continental GTC entendessem o que o carro representa.
Além do Continental GTC, 75 funcionários da Bentley, incluindo parceiros e aliados, participaram do Manchester Pride. Esta participação ajudou a reforçar a mensagem de que o fabricante está se esforçando para criar uma cultura onde todos os funcionários se sintam confortáveis em trazer seu eu verdadeiro e autêntico para o local de trabalho. “A inclusão continua sendo um compromisso da Bentley durante todo o ano” – disse Karen Lange, membro do Conselho de Recursos Humanos da Bentley Motors.
A sede da Bentley em Crewe fica a aproximadamente 60 km de Manchester, onde aconteceu o evento, e emprega 4.000 pessoas ali. (MAO)