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Zero a 300

O novo Alfa Romeo Tonale | um Subaru BRZ racer de fábrica | avança projeto para punir canais de rachas e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Este é o novo Alfa Romeo Tonale, enfim

A Alfa Romeo finalmente revelou seu novo SUV, o Tonale, depois de semanas de teasers que não mostravam nada. Comparado ao conceito Tonale, o modelo de produção seriada ficou previsivelmente menos agressivo, porém ainda mantém as linhas atraentes e o conjunto óptico em blocos, que remetem ao lendário Alfa Romeo SZ.

Outra diferença que chama a atenção é o balanço traseiro, consideravelmente mais longo que o do conceito. Fora isso, tudo já foi meio que antecipado pelo modelo de 2019. Por baixo do belo corpo italiano, o que se encontra é a plataforma da FCA usada no Jeep Compass, porém modificada com maior aplicação de alumínio na estrutura e também upgrades para receber conjuntos híbridos.

Para não ser apenas um “Compass da Alfa”, os italianos fizeram algumas calibrações próprias para o Tonale. A direção, por exemplo, é a mais direta da categoria, com relação 13,6:1. Além disso, ele tem pinças de freio Brembo com quatro pistões. O diferencial não tem limitação de deslizamento, mas há um sistema que controla o sub-esterço pela aplicação dos freios.

Quanto à motorização, não espere ver o delicioso V6 biturbo de 2,9 litros do Giulia por aqui. Ele terá três variações híbridas e motores de combustão interna mais convencionais. Os modelos híbridos usarão um motor 1.5 turbo de quatro cilindros combinado a um motor elétrico de 15kW. O modelo básico terá 130 cv mais 21 cv do motor elétrico, enquanto uma versão superior, com turbo de geometria variável, terá 160 cv + 21 cv.

Depois a Alfa terá o Q4 PHEV, ou seja, com tomada para recarga das baterias. Isso significa que a parte elétrica do powertrain será mais potente e terá atuação diretamente sobre um dos eixos. O conjunto troca o motor 1.5 por um motor 1.3 que move apenas o eixo dianteiro enquanto o traseiro é movido apenas pelo motor elétrico. Trata-se do mesmo powertrain usado no Jeep Compass 4XE, porém com 35 cv a mais — em vez dos 240 cv do Jeep, o Tonale tem 275 cv.

Para o mercado norte-americano, o Tonale terá uma versão mais convencional do Q4, usando um motor 2.0 turbo de 260 cv e 40,7 kgfm, combinado ao câmbio de nove marchas dos modelos AWD da Stellantis. (Leo Contesini)

 

Projeto de lei para punir divulgação de infrações pode ser aprovado em 30 dias

Lembra do projeto de lei que visa punir os YouTubers que transformam infrações de trânsito em conteúdo de internet? Pois ele acaba de ser aprovado pelo Congresso Nacional e será encaminhado para o gabinete presidencial, onde poderá ser vetado ou sancionado.

Caso seja sancionado — pela assinatura presidencial ou compulsoriamente em 30 dias — o ato de registrar e divulgar infrações de trânsito passará a ser punido com multa de R$ 2.934,70. A divulgação das infrações, claro, não se aplica à publicação das imagens com a intenção de realizar uma denúncia.

Além da multa, o motorista poderá ter a CNH suspensa por um ano ou mais em caso de reincidência. As plataformas, canais e veículos de comunicação que hospedam o conteúdo deverão retirá-lo do ar imediatamente após a notificação legal, sob pena de multa de 50 vezes o valor da infração gravíssima.

Caso seja sancionada, a lei entra em vigor depois de 180 dias da publicação no Diário Oficial da União. (Leo Contesini)

 

Skoda lembra passado em competição e mostra teaser do Fabia Monte Carlo

A marca Skoda, natural da República Checa, é desde 1991 parte do grupo VW, e produz clones de Golf e Tiguan, um pouco perdida em relação ao seu lugar no grande esquema das coisas. Mas o que poucos lembram é que, mesmo sendo um país comunista detrás da cortina de ferro antes de 1990, a marca vendia carros baratos interessantíssimos no ocidente, de desenho próprio e original, e tem um passado glorioso em competição.

Durante os anos 1970 e 1980, os pequenos carros da marca tinham motor traseiro de 4 cilindros em linha, em versões cupê e sedan, e eram como 911 de pobre; amados por uma parcela da população européia que queria diversão ao volante e não ligava para imagem. E em 1977, o piloto Václav Blahna e seu navegador Lubislav Hlávka venceram o prestigioso Rali de Monte Carlo, na classe para carros até 1.300 cm³, com seu Skoda 130 RS.

A marca agora está ativamente lembrando todos de seu passado; um teaser do novo esportivo Fabia Monte Carlo foi mostrado, que lembra justamente a vitória em 1977 com o cupezinho 130 RS. O novo hot-hatch checo será mostrado no próximo dia 15 de fevereiro.

Além disso, a empresa fez mais uma coisa sensacional: reconstruiu um carro de corrida obscuro, mas muito importante para sua história em competição. Sem falar que é um carrinho incrível, que de qualquer forma não merecia o esquecimento.

Esta história começa em 1957, quando a empresa cria o roadster Skoda 1100 OHC para competir em Le Mans na categoria até 1100 cm³; o carro acaba nunca saindo da então Tchecoslováquia por problemas políticos durante a Guerra Fria. Mas a empresa cria um cupê baseado nele em 1959, e compete localmente. Depois vende os seus carros para terceiros, e eles acabam destruídos em acidentes de corrida. Eventualmente, muitas de suas peças voltaram à fábrica, e o museu da marca inclusive expunha um chassi restaurado. Agora podemos ver o carrinho inteiro em toda sua glória, graças à uma reconstrução segundo desenhos originais.

Para 1959, o carro tinha tecnologia de ponta, e até hoje é interessante: uma estrutura spaceframe soldada a partir de tubos de paredes finas, e suspensões independentes nas quatro rodas, duplo A sobreposto na frente e braço arrastado atrás. Para reduzir massa não suspensa, os freios a tambor traseiros foram montados no diferencial, inboard.

O motor começou a vida em um Skoda 440 Spartak, mas o pequeno quatro cilindros de 1.100 cm³ foi reprojetado e preparado para produzir mais que o dobro da potência original: 92 cv contra os 40 originais. Para isso, um sofisticado cabeçote DOHC, e dois Weber duplos horizontais foram adotados, coisa moderníssima em sua época. Era o suficiente para que o veículo de apenas 555 kg atingisse uma velocidade máxima de 200 km/h.

A reconstrução foi realizada com base em desenhos 2D em papel. A equipe de prototipagem da Skoda criou um modelo 3D em escala 1:1 do veículo, e uma cópia digital do mesmo. Formas e detalhes individuais foram cuidadosamente examinados e corrigidos para garantir que o carro reconstruído fosse o mais próximo possível do original.

Artesãos então usaram folhas de alumínio de 0,8 mm e 1 mm de espessura e recriaram a carroceria. Felizmente, muitas das peças do 1100 OHC Coupe original, como as maçanetas das portas, foram simplesmente emprestadas dos carros de produção da Skoda na época, o que tornou o trabalho da equipe um pouco menos trabalhoso. Agora, o cupê recém-reconstruído será exposto ao lado da versão roadster sobrevivente na coleção do Skoda Museum em Mladá Boleslav.

Vale dar parabéns à marca por lembrar de seus grandes feitos, e trazê-los de volta a tona no novo Fabia esportivo. A lembrança do significado original da marca é sempre algo que faz coisas interessantíssimas, ao mesmo tempo agradando quem lembra desse passado, e quem aprendeu com isso mais um capítulo interessante da maravilhosa história desse bicho chamado automóvel. Muito bom, Skoda! (MAO)

 

Subaru BRZ Cup Car Basic: rodas de aço e Rollcage, de fábrica

A Subaru apresentou uma nova versão do BRZ para o mercado japonês, preparado pela STi para uso em pista. O acabamento “Cup Car Basic” foi projetado para competir em uma nova categoria de competição.

O carro vem com rodas de aço de 16 polegadas com acabamento preto (!) e está disponível em sete cores diferentes. Dentro da cabine, há uma gaiola de proteção (!!), cinto de segurança de seis pontos para o motorista (!!!), e os airbags de cortina laterais foram removidos para reduzir peso (!!!!). Crucialmente, permanecem os dianteiros, o que significa que pode ser emplacado para uso nas ruas. Ai mamãe.

O motor é o mesmo boxer de 2,4 litros naturalmente aspirado que produz 235 cv na especificação japonesa. A potência é enviada para as rodas traseiras através de uma transmissão manual de seis velocidades com a ajuda de um diferencial limited slip. O diferencial agora é aletado para resfriamento, e o motor tem agora um radiador de óleo, para uso forte em pista.

A versão especial foi projetada para participar da série de corridas Toyota Gazoo Racing GR86 / BRZ Cup que está programada para começar em 2022. O campeonato incluirá cinco corridas, com a primeira ocorrendo de 16 a 17 de julho no Fuji Speedway. A Toyota também apresentou o Toyota GR86 “Cup Car Basic”, com a mesma especificação.

Papai Noel, eu sei que é cedo para pedidos de Natal, mas tenho sido uma criança boazinha, e então queria ver se o Sr. não poderia abrir a lista mais cedo e… (MAO)

 

Bugatti leva o Baby II para andar no gelo com um tipo 51

Um pouco de história: durante os anos 1920, Ettore Bugatti, que recebia todos os seus importantes clientes em casa para entregar os carros a eles, notou que a família toda sempre vinha junto para coletar o novo carro. Criou então uma miniatura do clássico tipo 35, movida à eletricidade e bateria, para crianças. Foi um sucesso; todo milionário que comprava um Bugatti para si, comprava também uma miniatura para seu filho.

Hoje, os carrinhos originais são cobiçadíssimos, joias raras que de tão valiosas, acabam por não ser usadas por crianças. Por isso, a Bugatti apresentou uma nova versão dele, o Baby II, em 2019. A “Little Car Company”, e não a própria Bugatti, constrói o Baby II EV, e a tiragem é limitada a apenas 500 unidades totais. Desenvolvido em conjunto entre as duas marcas, o veículo totalmente elétrico em escala de 75% é totalmente construído à mão e tem velocidade máxima de 68 km/h.

Em 1960, o primeiro GP Ice Race foi inaugurado por um Bugatti tipo 35 e duas motocicletas. Agora, para promover o novo Baby, a Bugatti levou um deles, e um Tipo 51 (basicamente um tipo 35 com motor DOHC), para recriar o evento, durante o GP Ice Race de 2022 (chamado agora de ICEolated, sem público), realizado na semana de 28 a 30 de janeiro em Zell am See, na Áustria. Terra da Porsche, de todos os lugares.

Claro, este não era apenas um Baby II EV normal. Pneus para neve com cravos, luzes de safety car e um diferencial de deslizamento limitado criam o que a Bugatti chama de ‘Ice Spec’. Como sempre, muitos carros apareceram para brincar na neve durante o evento, incluindo uma Ferrari Testarossa, um Lamborghini Huracan EVO e até o insano Aston Martin Bulldog. A Audi trouxe o Audi RSQ e-Tron do Rally Dakar e o S1 Hoonitron de Ken Block. Max Verstappen, que apareceu e deu algumas voltas em seu carro Red Bull F1.

Um evento interessante, e uma ótima oportunidade de se usar Bugattis clássicos, sejam eles antigos ou zero-km, como se deve! (MAO)

 

 


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