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Zero a 300

O novo BMW M3 CS Touring | O Chevrolet Spark EUV | Novo Giulia será um SUV e mais!

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Novo Giulia será SUV fastback?

Tonale: a versão SUV da Giulia, hoje.

Goste ou não, o formato do carro moderno é o SUV. No sentido de parecer alto, ter rodas grandes e molduras pretas nas aberturas de roda, emulando alargadores de para-lama dos off-road de verdade. A Renault chama o Kwid e o Kardian de SUV por exemplo; mas todos sabem que são hatches com maquiagem aventureira. A gente não devia ligar muito para isso, chamar carro de SUV. Mas sim: dá vontade de rebaixar tudo, já na concessionária, antes de tirá-lo de lá.

O que dizer então desta novidade de hoje? Parece que o próximo Giulia será um SUV, e não sedã. Mas o Stelvio já não é a versão SUV do Giulia? Então o Giulia vai morrer e só existirá Stelvio? Aparentemente não: os dois permanecem, ambos “SUV”. Tá perdoado se estiver confuso. Todo mundo está.

Segundo o site Carscoops, o novo Giulia será assim

Santo Ficili, o novo CEO da Alfa Romeo (que também supervisiona a Maserati), revelou tudo em uma entrevista ao canal francês L’Argus. Confirmou que o Giulia adotará “um novo design e um novo tipo de carroceria”. Embora tenha mantido os detalhes vagos, ele disse que o próximo Giulia continuará a compartilhar sua plataforma com o Stelvio, deixando o resto para nossa imaginação. “Então você pode imaginar que tipo de veículo ofereceremos”. Mais alto? Minha imaginação precisa de mais ajuda, seo Ficili…

Parece que o Giulia será um Stelvio Fastback, segundo os boatos que rolam por aí. Um sedã-cupê quatro portas-SUV. De acordo com esses boatos, o Giulia terá uma silhueta simplificada que lembra o DS No8, Peugeot 408, Citroen C5 X e o próximo Lancia Gamma.

Giulia, hoje

O chefe de design Alejandro Mesonero-Romanos revelou anteriormente que todos os modelos futuros abrirão mão da colocação peculiar e descentralizada da placa, cortesia dos regulamentos modernos de segurança de pedestres. Além disso, o Giulia e o Stelvio ostentarão uma versão atualizada do famoso scudetto.  O interior será avançado com um avançado sistema de infoentretenimento com “infusão de IA” e um conjunto ADAS mais refinado para impulsionar suas capacidades de direção autônoma.

Os novos Alfa Romeo Giulia e Stelvio serão atualizados para a arquitetura STLA Large maior, também usada no mais recente Dodge Charger. No entanto, o CEO da Alfa Romeo garantiu que os modelos italianos apresentarão uma configuração única, observando que os engenheiros da marca “mudaram muito” para os distinguir do muscle car americano. Tá bom. O bom é que sabemos que poderá ser também a combustão como o Charger; e não só elétrico.

O Alfa Romeo Stelvio 2026 será o primeiro modelo europeu a utilizar a plataforma STLA Large. Santo Ficili disse também que “até o momento, o novo Stelvio está planejado para ser 100% elétrico. Mas também estamos trabalhando em versões híbridas.” A volta dos Alfa a combustão parecia uma boa notícia; esta esfria um pouco as coisas. Mas esperamos que venda bem, permitindo a continuação da marca. Quem sabe aí no futuro, teremos de volta Alfa Romeos mais interessantes. (MAO)

 

Chevrolet Spark EUV: mini-SUV elétrico chinês para a GM do Brasil

Tenho que começar falando algo chato, mas que sinto como uma verdade tão verdadeira que não consigo deixar de falar. Não precisava falar, não devia falar, mas não consigo me conter: é impressionante como a GM tem pouco carinho pelo significado de sua marca Chevrolet. Basicamente, faz dela o que os ventos financeiros exigem, sem dar muito tempo imaginando que reveses a ação trará no futuro. A gente aqui, que gosta da marca; range os dentes e se preocupa; parece que nos preocupamos mais com ela que seus donos.

O que faz um Chevrolet ser um Chevrolet?

Caso em questão: parece que o próximo produto da Chevrolet no Brasil vai ser um mini-SUV elétrico chinês da Wuling. A empresa tentou muito trazer carros de sua joint-venture SAIC-GM-Wuling para cá, mas até ontem não tinha sucesso; agora tudo mudou. Pode não ser de forma alguma um Chevrolet, mas pelo menos o carro é simpático, e por isso pode ser um sucesso. É o Baojun Yep Plus, um “SUV” urbano que é SUV só em aparência, e elétrico. E sim, parece uma caricatura “fofinha” do Defender.

Aqui este carro vai chamar Chevrolet Spark EUV, depois de um vasto esforço de engenharia que lhe deu… novos logotipos agora Chevrolet, e mais nada. As fotos são do chinês; mas coloque gravatinhas nele, e é exatamente o novo Chevrolet. Apesar de compartilhar um nome e tamanho com o Spark EV, o já meio esquecido hatchback elétrico da Chevrolet, o “novo” Spark EUV chinês não tem absolutamente nada em comum com ele.

Embora a GM não tenha revelado as especificações completas ou um cronograma de lançamento, o anúncio veio com uma promessa mais ampla: a empresa planeja introduzir 10 novos modelos no mercado brasileiro até 2025, com cinco deles categorizados como lançamentos “importantes”. O Spark EUV, dado seu potencial apelo e posicionamento, é provavelmente uma das adições mais significativas.

O carro mede 3.996 mm de comprimento com uma distância entre eixos de 2.560 mm, e pesa 1325 kg, o que não é excessivo. Embora a linha inclua uma versão de cinco portas, uma variante de três portas e até mesmo tenha sido mostrado um conceito de picape, não está claro se a Chevrolet planeja trazer qualquer um desses estilos de carroceria alternativos para o mercado brasileiro junto com o modelo rebatizado.

Na China, o Bajujum Babaorum Bajajum o pequeno SUV vem com um motor elétrico montado na traseira fornecendo 102 cv e uma bateria de 41,9 kWh. Esta configuração oferece uma autonomia de 401 km no ciclo CLTC da China. Por dentro, tem um cockpit digital moderno com dois displays de 10,2 polegadas e sistemas avançados de assistência ao motorista.

E o preço, qual será? Se falando de China, é difícil dizer qual será o preço de venda aqui. Sabe-se que lá, custa o equivalente a R$ 75.921. Além de revelar o Chevrolet Spark EUV, a empresa também anunciou uma Série Especial do 100º Aniversário para o Onix, Tracker e S10. Nenhuma foto oficial foi divulgada ainda dos novos Chevrolet. (MAO)

 

Conheça o BMW M3 CS Touring

Aqui no Brasil ainda não recebemos oficialmente a M3 Touring normal de 510 cv, ainda que importadores oficiais tenham trazido algumas (por quase 2 milhões de reais cada). É uma perua, com toda praticidade disso, mas uma que pode dar uma volta no Nordschleife em sete minutos e meio.

Pois bem: não contente com isso, a BMW acaba de lançar a versão CS da perua. Reservada para as mais radicais versões dos carros M, as duas letras C e S aparecem pela primeira vez em uma perua. Originalmente significando Coupe Sport, hoje é Competition Sport, permitindo que seja aplicada em toda carroceria que a BMW quiser. Sim, existe a sigla CSL, ainda mais radical; mas esta é reservada a casos especiais.

Como o M3 CS Sedan e no M4 CS Coupe, a perua CS vem exclusivamente com tração nas quatro rodas e uma transmissão automática de oito velocidades. O seis cilindros em linha de 3,0 litros biturbo vem com 550 cv agora, mas o torque é o mesmo do M3 normal: 66,3 mkgf. Pode-se selecionar um modo só de tração traseira, quase um drift-mode.

Os modelos CS normalmente vem com redução de peso, pequena, louvável apenas por princípio nesses carros bem pesados. O M3 CS Touring não é exceção: é 15 kg mais leve aos 1850 kg.  Com isso e os 550 cv, o 0-100 km/h é um décimo de segundo mais rápido: três segundos e meio. A velocidade máxima é limitada eletronicamente a 300 km/h, 20 km/h a mais do que o M3 Touring normal.

Além de ter um kit de carroceria de fibra de carbono, o M3 CS Touring vem com luzes diurnas amarelas. Todos os carros têm teto preto brilhante e spoiler traseiro, com este último também apresentando um contorno vermelho para combinar com o contorno vermelho da grade. Assim como o M5 Touring, não há opção de teto de fibra de carbono.

A maioria da redução de peso vem dos bancos: são do tipo competição em fibra de carbono. São opcionais em um M3 Touring regular, mas de série no CS. Até mesmo as alavancas de câmbio receberam o tratamento de carbono, assim como algumas das faixas de acabamento internas e partes do console central.

O M4 CS teve apenas 1.700 unidades fabricadas, e o M3 CS era limitado a menos de 2.000 carros; a BMW não diz quantas peruas CS fará, mas não deve fugir muito disso.  então a perua deve jogar no mesmo estádio. O carro está disponível para encomenda já, na Europa, Austrália, Japão e Coreia do Sul. Na Alemanha começa em € 152.900 (R$ 933.563). (MAO)

 

KTM ganha novo CEO em meio a problemas financeiros

A KTM continua lutando para sair da insolvência. No caminho, troca de CEO: sai o dono grupo Pierer AG (que é dono da KTM), Stefan Pierer, entra Gottfried Neumeister, que atuava como co-CEO da Pierer AG desde setembro de 2024. A marca austríaca vem adotando medidas para evitar a falência. Como renegociação com credores, redução na produção de motos e cortes de funcionários. Reporta-se que a KTM tem 265.000 motocicletas disponíveis para venda em seus pátios pelo mundo, ou dois anos de produção.

Novo e antigo CEO da KTM

Disse Pierer: “Para mim, a KTM sempre foi mais do que apenas uma empresa – era e é uma paixão, uma missão e uma família. A decisão de entregar o comando não foi fácil. Estou profundamente convencido de que Gottfried Neumeister, com sua visão estratégica e comprometimento, é a escolha certa para liderar a KTM no futuro”.

O novo CEO, cuja fama é ser o co-fundador da companhia aérea flyniki de Niki Lauda (todos, claro, austríacos), disse: “Stefan Pierer criou uma empresa única que reflete a paixão e o espírito pioneiro de todos os funcionários. Vejo como minha tarefa preservar esse legado e, ao mesmo tempo, abrir novos caminhos. A KTM representa coragem, inovação e paixão – valores pelos quais continuaremos a viver e levar para o futuro. Junto com nossa equipe, continuaremos a fortalecer a KTM e a definir novos padrões para construir as melhores motocicletas do mundo.”

A situação continua fluida, e tudo pode acontecer. Aguardamos ansiosos esperando que a empresa sobreviva ao tempo ruim. Inovadora e dedicada ao futuro, é uma marca que, se realmente acabar, fará uma falta danada. (MAO)

 

Renault começa a produzir motor o motor 1,3 litro Turbo de 163 cv no Brasil

A HORSE, empresa com nome equestre que na verdade nada mais é que a divisão de motores da Renault, iniciou a produção do seu motor HR13, 1.3 turbo flex de 4 cilindros, em São José dos Pinhais, no Paraná. O motor, irmão do 1.0 turbo HR10 do Renaut Kardian, é criado para nosso mercado no sentido que pode operar com gasolina ou etanol em qualquer proporção e está em conformidade com os padrões de emissões L8.

É um motor potente, de 163 cv e 27,5 kgfm (a apenas 1.600 rpm). Equipa hoje o Duster, mas certamente será uma útil arma no arsenal da empresa para o futuro.  Conta com sistema de injeção direta de alta pressão (200 bar), desenvolvido especialmente para o uso de etanol. Somando-se ao tricilíndrico HR10, a capacidade da fábrica é de até 600 mil motores/ano.

Interessante notar também que estranhamente, quem visitou a Renault esta semana viu ainda o Stepway sendo fabricado. Não tinha acabado? Sim, era a notícia que tínhamos. Pelo jeito, essas notícias da morte do Sandero foram exageradas. Será? Contamos mais quando soubermos. (MAO)