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Zero a 300

O novo BMW série 1 | O novo Alpina GT | RIP Parnelli Jones e mais!

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Parnelli Jones falece aos 90 anos de idade

Aos 90 anos de idade, morreu ontem um dos maiores pilotos americanos: Rufus Parnell “Parnelli” Jones. Parnelli Jones é famoso por correr em todo tipo de competição, inclusive off-road, mas ficou famoso como vencedor das 500 milhas de Indianapolis.

Nascido em Texarkana, Arkansas, Jones começou a correr na Califórnia sob o apelido de “Parnelli” para esconder sua identidade e idade. Em Indianápolis ele se tornou o primeiro piloto a quebrar a barreira de velocidade média de 150 mph (241 km/h) na qualificação em 1962, venceu a corrida em cima de Jim Clark, mesmo com um reservatório de óleo rachado em 1963 e terminou em segundo lugar para o lendário Lotus Type 38 de Clark em 1965.

Vencer a famosa corrida abriu um mundo de possibilidades para ele, o que ele aproveitou com vontade. Venceu na NASCAR, e na famosa subida de montanha de Pikes Peak. No ano de 1970, dominou talvez a temporada mais icônica do campeonato Trans-Am em um Mustang. Em 1971 e 1972, ele venceu a também famosa corrida off-road Baja 1000 em seu Ford Bronco modificado, o “Big Oly”, um carro que mudou a competição para sempre.

Em 1967, talvez aconteceu seu maior claim to fame: disputou as 500 milhas de Indianapolis no STP-Paxton Turbocar de Andy Granatelli, um carro de corrida movido a turbina a gás; liderou por 171 voltas antes de parar com um problema mecânico com oito voltas para o fim, acabando com suas esperanças de se tornar um vencedor duas vezes; ao mesmo tempo deixou todo mundo pensando no que poderia ter sido: se tivesse ganho, hoje carros de fórmula seriam “a jato”?

Jones deixa sua esposa, dois filhos e seis netos. Um desses filhos, P.J. Jones, é um piloto; ele venceu as 24 Horas de Daytona de 1993 num carro da All American Racers de Dan Gurney. Mais uma testemunha viva da era de ouro que se vai. RIP, Mister Jones! (MAO)

 

Conheça o novo BMW série 1

A BMW mostrou o novo Série 1.  O design foi completamente renovado e será lançado inicialmente nas versões 118d, 120d, 120 e M135 xDrive. A BMW se refere a ele como a quarta geração do Série 1, mas não é totalmente novo; é uma versão modificada do carro anterior, mantendo a mesma base de tração dianteira.

O Série 1 marca uma mudança para a BMW, pois é o primeiro modelo novo a abandonar o sufixo “i”; algo que não fazia mais sentido desde que os carburadores foram abandonados; significava “injeção”.  O “i” agora aparece exclusivamente como prefixo e não sufixo, em carros elétricos.

O design não é exagerado como comum na marca hoje; é seguro e contido neste veículo de alto volume de produção. As linhas suaves e tem um par de pequenos faróis e grades em tamanho normal, um pouco mais finos do que o modelo anterior. A traseira também é bem diferente e adota lanternas traseiras com novo estilo, não muito diferentes em tamanho e formato das do atual X2.

É um pouco maior que seu antecessor: mede 4.361 mm de comprimento no mesmo entre-eixos, o que significa 42 mm a mais que o modelo anterior. É maior nas outras dimensões também, proporcionalmente. No geral, ele mantém as proporções do carro anterior.

O interior segue o estilo atual da marca, com painel de instrumentos digital de 10,25 polegadas e uma tela de infoentretenimento de 10,7 polegadas, ambos alojados em um único painel curvo e oferecendo conectividade Apple CarPlay e Android Auto. A BMW também eliminou muitos botões do painel de instrumentos e do console central, optando por um visual mais limpo. Os bancos traseiros do hatchback são rebatíveis 60:40 ou 40:20:40, proporcionando 380 litros de volume de carga com os bancos levantados e 1.200 litros quando rebatidos.

Pela primeira vez em seus 20 anos de história, uma transmissão manual não está mais disponível na Série 1. Todos os modelos agora vêm com uma transmissão Steptronic de dupla embreagem de sete velocidades.

A linha começa com o 118d, com um turbodiesel de quatro cilindros de 2,0 litros, 148 cv e 36 mkgf, que faz o 0-100 Km/h em 8,3 segundos. O 120d vem com o mesmo motor, mas com 161 cv e 40,8 mkgf de torque, para um 0-100 km/h em 7,9 segundos. O 120 a gasolina é equipado com um motor de três cilindros de 1,5 litro turbo com 168 cv e 28,5 mkgf, que permite 7,8 segundos no 0-100 km/h.

O topo da linha continua sendo o M135 xDrive, com um 2.0 turbo de quatro cilindros fornecendo até 312 cv. O torque é de 40,8 mkgf, e pode acelerar de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos; a velocidade máxima é limitada aos 250 km/h.

As vendas europeias do novo Série 1 começarão em outubro, embora os detalhes de preço ainda não tenham sido anunciados. Também ainda não foi anunciado quando chegam por aqui. (MAO)

 

Conheça os novos Alpina B3/B4 GT

A famosa marca alemã de BMW modificados, a Alpina, acaba de lançar versões GT de seus B3, B3 Touring e B4 Gran Coupé, seus carros baseados em BMW série 3/4, pouco antes da BMW assumir a propriedade total da empresa de Buchloe, no ano que vem. Provavelmente os últimos Alpina “independentes”, e os mais potentes “B3”.

Os novos GTs usam o mesmo motor a gasolina de seis cilindros em linha de 3,0 litros biturbo do B3 e B4, mas com um aumento de potência de 33 cv para um pico de 529 cv, que é entregue mais alto na faixa de rotação – entre 6.250 rpm e 6.500 rpm. O torque permanece o mesmo, a 74,4 mkgf, enviado por todas as quatro rodas por uma caixa de câmbio automática ZF de oito velocidades.

O tempo de 0-100 km/h de cada carro foi reduzido em 0,2 segundos, em linha com o aumento de potência, com o mais rápido – o sedã B3 GT – despachando a prova em 3,4 segundos. A velocidade máxima, irrestrita como é tradição na Alpina, é de 307 km/h.

Os GTs também receberam ajustes no chassi para melhorar o comportamento e reduzir a rolagem, incluindo amortecedores mais rígidos, um reforço na fixação da direção para uma direção mais precisa e mais barra estabilizadora traseira. As molas também foram recalibradas. O sistema de tração nas quatro rodas e o diferencial limited slip também foram recalibrados.

As mudanças de design são sutis: usam canards no para-choque dianteiro, um difusor traseiro redesenhado e escapamentos pretos. rodas de liga leve de 20 polegadas pintadas de bronze e emblemas personalizados completam o pacote. No interior, nova combinação de cores e a indefectível plaqueta identificadora da marca.

Os novos Alpina GT devem ser vendidos na Alemanha a partir de novembro. Os preços vão de € 101.700 (R$ 584.775) para o sedã B3 GT, e chegam em € 105.100 (R$ 604.325) para o B4 GT Gran Coupé. (MAO)

 

Jeep Grand Wagoneer 1988, mas com V8 Hellcat

Enquanto a bagunça da dúvida “elétrico ou não elétrico” assola a indústria, diminuindo investimento em coisas interessantes e tornando novidades raras, a indústria do restomod continua a florescer. Um bom exemplo é este novo Jepp Wagoneer da empresa Vigilante: um clássico Jeep dos anos 1970/1980, mas com a alma de um Dodge Hellcat.

Desenhado para ser, segundo a empresa, o “ultimate sleeper“, o carro é baseado num modelo 1988. É totalmente restaurado para ser efetivamente um carro zero-km, claro, e o interior e exterior parece o de 1988, à primeira vista. Mas vai além:  novos vidros temperados, isolamento acústico extensivo e novas rodas de 17 polegadas com aparência de antiga. Eles são acompanhados por acabamento cromado restaurado, estribos laterais elétricos e detalhes em madeira. De verdade, não imitação, agora que isso é artigo de luxo caríssimo.

Foi também foi equipado com um moderno sistema de ar condicionado para passageiros dianteiros e traseiros, tapetes de lã verdadeira, e instrumentos modernos que parecem antigos. O chicote é moderno também.

O motor é nada menos que um Hellcat Redeye Hemi V8 de 6,2 litros supercharged que produz 818 cv e 99 mkgf de torque. Ele é conectado a uma transmissão automática Bowler de quatro velocidades e uma caixa de transferência Atlas-II. Os eixos são Dana 44 e 60, e a suspensão é um four-link com molas helicoidais Eibach e amortecedores Fox Racing ajustáveis. Os freios são modernos discos com pinças de seis pistões.

É caríssimo, claro, mas pelo menos aqui se pode ver claramente onde foi todo o dinheiro: em hardware de primeira. Custa US$ 385.000 nos EUA, ou, no câmbio de hoje, R$ 2.028.950. Barrabás. (MAO)